


Responsável pelo inquérito, o delegado Fábio Scliar, titular da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, disse na reportagem que já existem indícios de que estrangeiros estejam trabalhando ilegalmente no litoral brasileiro. ?É algo sério. Se isso for comprovado e esses estrangeiros em situação irregular estiverem recebendo salários no exterior, por exemplo, já se configura crime de sonegação fiscal e de sonegação previdenciária?, disse o delegado ao Estado de S.Paulo. A empresa nega a irregularidade.
Embora nem mesmo a Chevron saiba dizer quantos litros vazaram da plataforma (as estimativas da ANP indicam que a vazão média de óleo derramado estaria entre 200 e 330 barris/dia no período de 8 a 15 de novembro), o episódio pode acelerar a discussão sobre a segurança nacional em torno de sua principal riqueza. Na internet, começam a surgir manifestações para que a empresa estrangeira seja expulsa do País.
O episódio deixou clara também a situação de vulnerabilidade da exploração de petróleo em alto mar, área onde os órgãos fiscalizadores, como o Ibama, não conseguem monitorar de modo eficiente se as empresas cumprem ou não as normas de segurança, conforme reportagem publicada na sexta-feira no site de CartaCapital.
A preocupação se tornou ainda maior depois da notícia de que a empresa Transocean, que faz os trabalhos de perfuração para a Chevron no Campo de Frade, é a mesma que operava a plataforma da British Petroleum, que explodiu no Golfo do México, causando um dos maiores desastres ambientais da história recente.

Apesar do retrospecto da Transocean, o presidente da concessionária brasileira da Chevron, George Buck, disse que confia na empresa e que continuará a operar com ela no Brasil.

A plataforma da Transocean explodiu e afundou em abril de 2010, no Golfo do México, deixando 11 mortos e causando grandes prejuízos. Cerca de 4,9 milhões de barris de petróleo foram derramados no mar e o vazamento durou 87 dias.
Se esta hipótese se confirmar não só a Chevron e seus dirigentes terão que pagar caro. Todos os políticos brasileiros ligados à ela terão que ser julgados pelo tribunal da opinião pública e eventualmente pelos Tribunais brasileiros, inclusive e principalmente o senhor José Chevron Serra. NÃO TEM PERDÃO, NEM EXCEÇÃO. Ladrão internacional e agressor à soberania merece cadeia, mas traidor merece algo bem pior.
Fonte: Carta Capital, midiaindependente.org
Imagens: Google, colocadas por este blog
Um comentário:
Burgos, quem conhece um pouco da área de exploração e produção de petróleo pode imaginar que a Transocean - Chevron boa coisa não estavam fazendo e isto é muito simples de descobrir o Brasil possui técnicos, geólogos com capacidade e conhecimento para opinar tecnicamente sobre este assunto, só espero que não caia no esquecimento da população, já que é um assunto grave, por dois motivos, o primeiro pelo derrame em si, o segundo quais foram as causas que o provocaram(?).
Abraços
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