
A presidente Dilma Rousseff desembarcou nesta terça-feira (27) em Nova Déli, na Índia, para participar da 4ª Cúpula do Brics (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). De acordo com informações do governo, o encontro pretende discutir sobre como estimular o crescimento econômico de forma sustentável e equilibrada.

Ainda segundo o governo, Dilma seguiu para a Índia acompanhada dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Helena Chagas (Comunicação Social), além do governador de Sergipe, Marcelo Déda, e 110 empresários.
Participarão da reunião os líderes dos cinco países do bloco: a presidente brasileira, o premiê indiano, Manmohan Singh, e os presidentes Dmitri Medvedev, da Rússia, Hu Jintao, da China, e Jacob Zuma, da África do Sul.


A expectativa é de que os líderes assinem uma declaração sobre a intenção de criar o Banco de Desenvolvimento do Brics, que funcionaria como uma espécie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional.

Segundo ele, "até o momento, estes países foram forçados a se submeter a políticas de condicionalidade, tendo de cumprir exigências feitas pelo Banco Mundial ou do FMI em troca de empréstimos. Isso não aconteceria com o banco do Brics".
A 4ª Cúpula também discutirá a assinatura de atos em relação a um tema que vem sendo discutido desde a realização da primeira Cúpula do Brics: a criação de mecanismos para facilitar o comércio e o financiamento em moeda local de investimentos realizados entre os países do bloco.
Ao fim da 4ª Cúpula, a presidente Dilma continuará na Índia para reuniões bilaterais com o premiê Manmohan Singh. Na sexta-feira (30), Dilma deve assinar uma série de acordos bilaterais com a Índia.
Luta pela paz e pela soberania
A organização da 4ª Cúpula informou que os presidentes e o primeiro-ministro também deverão discutir propostas para a defesa da paz e da segurança no Oriente Médio e Norte da África.
Os destaques deverão ser a Síria, devido à onda de violência que dura mais de um ano, e o Afeganistão, que vive momento de apreensão depois do massacre de civis por um sargento norte-americano.
Desenvolvimento sustentável
A pauta de discussões dos Brics também incluirá temas ligados à Rio+20, como a chamada ‘economia verde’, com foco na distribuição de renda e gerar inclusão social.
"Isso envolve a transferência de tecnologia de países ricos para aqueles em desenvolvimento. Nesse sentido, os outros países do Brics têm muito a aprender com a China, que investe pesado em pesquisa para migrar para uma tecnologia limpa", diz Fabiano Mielniczuk.
Fonte: Vermelho
Imagem: Google
3 comentários:
Olá Cão Lindo!
Rio+20 blá blá blá... passo à frente pois já não engulo tanta lero-lero!
Falaste em Índia e Eu zás... pisquei os olhitos, cocei atrás da orelha, lambi as patas e olha o que o meu faro descobriu...
Resta-me perguntar-te se por aí também já há do mesmo?
Muitos membros da MANADA já chegaram ao precipício... e não travaram!
Olá Burgos, meu amiguinho querido!
Não é que vinha aqui deixar a notícia sobre os suicídios dos indianos por causa dos transgénicos e cá está o Voz!! O safadihno chega sempre primeiro!!! :))
Quanto a bancos, meu amigo... não sei o que dizer.
Quanto à economia verde, é outra esparrela em que o humano se está a meter de cabeça!!
Um abraço
Voz e Fada
Quanto mais lemos, menos acreditamos, a maioria aqui no Brasil ainda acredita.
Quanto ao Banco, não acredito que o Banco Mundial vá aceitar isso numa boa, a não ser que o sionismo esteja por trás disso tudo.
Temos que esperar para ver.
Abraços meus amiguinhos
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