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domingo, 10 de novembro de 2013

A Raposa e o Rato de Laboratório


PUTIN E OBAMA / Foto: The Telegraph

A Raposa e o Rato de Laboratório


Por Maurício Porto do Blog Ladeiras do Silêncio


Putin, humano não é.
Ele nasceu Raposa.
Não a das uvas de Esopo,
muito menos a do deserto
do general Rommel.

Da velha Rússia
e da extinta União Soviética,
herdou o poder do inverno,
manifesto na sua calma frieza
que controladamente, talvez esconda
o calor do sangue e da bravura
dos sobreviventes e heróis 
dos "Novecentos Dias do Cerco de Leningrado", 
sua cidade natal.

Putin, a Raposa,
herdou também
dos seus antepassados,
a sabedoria da espera,
a infinita resistência
e a coragem extrema
que sob a neve soterraram 
os imperiais sonhos de Napoleão 
e de Adolf o infâme Hitler.

Se crimes cometeu
para chegar aonde está,
quem o acusa merece respeito?
Por acaso, as mídias 
do Império Assassino
e a dos seus cúmplices, 
falidos capachos europeus,
publicam sempre verdades
e mentiras jamais?
Julian Assange que o diga.

Repito, Putin humano não é.
Ele nasceu Raposa.
A KGB lhe ensinou o segrêdo
de alcançar as uvas
e dominar o deserto
de sua Pátria esfacelada,
no fim do comunismo.

Se ele fosse tão ruim assim,
como a mídia ocidental insiste,
o seu povo não o elegeria
pela terceira vez, Presidente.
Autoritáriamente ou não,
quem manda na Rússia é ele
e não os banqueiros
e os industriais das armas, guerras e mortes
de milhões de civis inocentes.

Ele, o Enxadrista,
há muito pouco tempo,
um peão apenas moveu
e mandou o Rato dos Drones
de volta para o seu real lugar,
um labirinto sem fim ou saída
no laboratório de experiências
dos banqueiros de Wall Street.

Putin salvou milhares de vidas na Síria, 
por mercenários invadida.
Como um verdadeiro Líder Mundial,
"deu um cala boca geral",
pela tão desejada Paz na Terra,
imobilizando o Rato no tatame.

No judô e na política, 
a Raposa é mestre.

O Rato continua perdido
no seu labirinto mandato.

Putin, na espreita, espera.

O Rato de Laboratório

Obama, o pau mandado, não é humano. 
É um desumano destruidor de vidas 
de crianças, jovens, adultos e idosos,
que cometeram o "crime"
de nasceram em países
que o seu "Excepcional Império",
mentalmente doente e onipotente,
"julgando cumprir" o seu indigesto
"Destino Manifesto"
e com desculpas esfarrapadas,
resolve simplesmente assaltar.

Obama é mais um 
dos Ratos de Laboratório,
que continua fazendo 
o seu secundário papel
no teatrinho de marionetes,
que é o que restou
aos presidentes do seu país.

Fantoches, brinquedinhos,
da Super Ratazana, 
o Federal Reserve,
e de seus gulosos 
banqueiros de Wall Street.

Bonequinhos de terninhos,
namoradinhos de plástico
das Barbies de plantão,
eternos subalternos
da elite industrial
e dos fabricantes
de guerras, golpes,
assassinas ditaduras,
mercenárias invasões,
que lucram e capitalizam
milhares, milhões de mortes e barris de petróleo. 
A riqueza alheia e milhões, bilhões, trilhões de Dólares.

O Rato, uma simples cobaia,
herdou do seu povo,
a ridícula e nefasta
idéia da "Excepcionalidade",
por ele dita em fevereiro deste ano,
no seu imbecil discurso no Capitólio, 
sobre o "Estado da União".

O "Excepcional" Rato,
espião de quinta categoria,
desmoralizado, roto,
mundialmente exposto,
odiado e questionado,  
tonto e amarelado,
nos seus pesadelos 
deve ouvir bem alto
o riso vitorioso
de Edward Snowden,
este sim, Excepcional!

O Rato não crê em Deus,
ele se crê Deus, coitado.
Nega para si mesmo
que é apenas um serviçal,
um ratinho de laboratório
e ai dele se tentar fugir.

Uma estranha bala
vinda pelas suas costas
fará uma curva impossível
e penetrará na sua testa
explodindo seu cérebro.

Outro ratinho o substituirá
e o Império dos "Excepcionais",
continuará a sua criminosa e sinistra trajetória
no planeta que ele julga ser o dono, 
a Terra de Todos Nós!
Até quando?


Em homenagem a Vladimir Putin, Presidente da Rússia.


Do Livro - Ladeiras do Silêncio (Maurício Porto)






Fonte: Ladeiras do Silêncio



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