Minha lista de blogs

domingo, 15 de maio de 2016

Cai avião da Air Algérie com 116 pessoas a bordo




 
Adicionar legenda




O avião da Air Algérie com 116 pessoas a bordo, que desapareceu dos radares quando sobrevoava o Norte do Mali, despenhou-se. "Confirmo que caiu", disse uma fonte oficial argelina às agências noticiosas internacionais.

O voo AH 5017 fazia a ligação entre Ouagadougou, a capital do Burkina Faso, e Argel, a capital argelina. "Os serviços de navegação aérea perderam o contacto [com o avião] aos 50 minutos de voo", anunciou, de manhã, a companhia. O aparelho partira à 1h17 (00h17 em Portugal continental) e não chegou a Argel à hora prevista, 5h10 (4h10 da manhã).

Numa conferência de imprensa em Ouagadougou, uma representante da Air Argélie, Kara Terki, avançou que muitos dos passageiros se dirigiam para Argel para apanhar outros aviões que os levariam à Europa, Médio Oriente e Canadá. Deu a lista parcial das nacionalidades: 50 franceses, 24 cidadãos do Burkina Faso, oito libaneses, quatro argelinos, dois luxemburgueses, um belga, um suíço, um camaronês, um ucraniano e um romeno.  Mas no Líbano as autoridades avançaram que estavam dez libaneses no AH 5017.

Uma fonte da empresa argelina explicou à AFP, sob anonimato, que o avião se aproximava já de território da Argélia quando, devido à fraca visibilidade, a torre de controle pediu ao comandante para fazer um desvio de rota para evitar riscos de colisão com outro avião. "O avião não estava longe da fronteira argelina quando foi pedido à tripulação que se desviasse devido à má visibilidade e para evitar o risco de colisão com outro avião que fazia a ligação Argel-Bamako", disse a fonte da AFP. "O sinal perdeu-se na mudança de rota".

Pouco antes da confirmação da queda do avião a França anunciara que dois caças Mirage 2000 que integram o contingente que tem na África Ocidental iriam sobrevoar a zona onde o aparelho perdeu o contato com a torre.
 ----------------------------------------------------------------


A França irá prestar assistência financeira aos palestinos na Faixa de Gaza, no valor de 11 milhões de euros, declarou o presidente francês, François Hollande, esta quinta-feira de manhã, em uma reunião no Palácio do Eliseu com representantes de organizações não-governamentais que trabalham na região.



O comunicado do Palácio do Eliseu informa que os representantes de organizações informaram o presidente sobre a situação em Gaza, as necessidades humanitárias da população civil palestina, bem como sobre as dificuldades que as vítimas enfrentam na obtenção de ajuda.





quinta-feira, 21 de abril de 2016

GOLPE NO BRASIL



Após um longo tempo afastado do blog por motivo de doença, retorno aqui com a mais terrível e temida notícia.



Desde o começo da existência deste blog, muitos posts foram um alerta de que isso aconteceria no Brasil, e muitos leitores que aqui estiveram criticavam e acusavam o blog de conspiracionista.

Pois bem, eis que finalmente e explicitamente o GOLPE foi dado.

O pior de tudo, é que o GOLPE está sendo dado pelos maiores CORRUPTOS do Brasil, e com todo o apoio da mídia e do país mais golpista do mundo, que bem sabemos qual é.

Aos amigos peço que se solidarizem.


Aos inimigos cito a frase de Mahatma Gandhi


"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer."


Burgos Cãogrino
 

Dez coisas que o Brasil (e o mundo) precisa saber sobre o Golpe


 


O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem nada a ver com a Operação Lava Jato, nem com qualquer outra iniciativa de combate à corrupção.

É preciso avisar a todos os brasileiros, informar de um modo tão claro e objetivo que até as carrancas do Rio São Francisco tenham conhecimento de que:


1.O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem NADA A VER com a Operação Lava Jato, nem com qualquer outra iniciativa de combate à corrupção. Dilma não é acusada de roubar um único centavo. O pretexto usado pelos políticos da oposição para tentar afastá-la do governo, a chamada “pedalada fiscal”, é um procedimento de gestão do orçamento público de rotina em todos os níveis de governo, federal, estadual e municipal, e foi adotado nos mandatos de Fernando Henrique e de Lula sem qualquer problema. Ela, simplesmente, colocou dinheiro da Caixa Econômica Federal em programas sociais, para conseguir fechar as contas e, no ano seguinte, devolveu esse dinheiro à Caixa. Não obteve nenhum benefício pessoal e nem os seus piores inimigos conseguem acusá-la de qualquer ato de corrupção.

2.O impeachment é um golpe justamente por isso, porque a presidente só pode ser afastada se estiver comprovado que ela cometeu um crime – e esse crime não aconteceu, tanto que, até agora, o nome de Dilma tem ficado de fora de todas as investigações de corrupção, pois não existe, contra ela, nem mesmo a mínima suspeita.

3.Ao contrário da presidenta Dilma, os políticos que pedem o afastamento estão mais sujos que pau de galinheiro. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que como presidente da Câmara é o responsável pelo processo do impeachment, recebeu mais de R$ 52 milhões só da corrupção na Petrobrás e é dono de depósitos milionários em contas secretas na Suíça e em outros paraísos fiscais. Na comissão de deputados que analisará o pedido de impeachment, com 65 integrantes, 37 (mais da metade!) estão na mira da Justiça, investigados por corrupção. Se eles conseguirem depor a presidenta, esperam receber, em troca, a impunidade pelas falcatruas cometidas.

4.Quem lidera a campanha pelo impeachment é o PSDB, partido oposicionista DERROTADO nas eleições presidenciais de 2014. Seu candidato, Aecio Neves, alcançar no tapetão o mesmo resultado político que não foi capaz de obter nas urnas, desrespeitando o voto de 54.499.901 brasileiros e brasileiras que votaram em Dilma (3,4% mais do que os eleitores de Aecio no segundo turno).

5.Se o golpe se consumar, a oposição colocará em prática todas as propostas elitistas e autoritárias que Aécio planejava implementar se tivesse ganho a eleição. O presidente golpista irá, com toda certeza, mudar as leis trabalhistas, em prejuízo dos assalariados; revogar a política de valorização do salário mínimo; implantar a terceirização irrestrita da mão-de-obra; entregar as reservas de petróleo do pré-sal às empresas transnacionais (como defende o senador José Serra); privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal; introduzir o ensino pago nas universidades federais, como primeiro passo para a sua privatização; reprimir os movimentos sociais e a liberdade de expressão na internet; expulsar os cubanos que trabalham no Programa Mais Médicos; dar sinal verde ao agronegócio para se apropriar das terras indígenas; eliminar a política externa independente, rebaixando o Brasil ao papel de serviçal dos Estados Unidos. É isso, muito mais do que o mandato da presidenta Dilma ou o futuro político de Lula, o que está em jogo na batalha do impeachment.

6.É um engano supor que a economia irá melhorar depois de uma eventual mudança na presidência da república. Todos os fatores que conduziram o país à atual crise continuarão presentes, com vários agravantes. A instabilidade política será a regra. Os líderes da atual campanha golpista passarão a se digladiar pelo poder, como piranhas ao redor de um pedaço de carne. E Dilma será substituída por um sujeito fraco, Michel Temer, mais interessado em garantir seu futuro (certamente uma cadeira no Supremo Tribunal Federal) e em se proteger das denúncias de corrupção do que em governar efetivamente. A inflação continuará aumentando, e o desemprego também.

7.No plano político, o Brasil mergulhará num período caótico, de forte instabilidade. A derrubada de uma presidenta eleita, sacramentada pelo voto, levará o país em que, pela primeira vez desde o fim do regime militar, estará à frente do Executivo um mandatário ilegítimo, contestado por uma enorme parcela da sociedade.

8.O conflito dará a tônica da vida social. As tendências fascistas, assanhadas com o golpe, vão se sentir liberadas para pôr em prática seus impulsos violentos, expressos, simbolicamente, nas imagens de bonecos enforcados exibindo o boné do MST ou a estrela do PT e, de uma forma mais concreta, nas invasões e atentados contra sindicatos e partidos políticos, nos ataques selvagens a pessoas cujo único crime é o de vestir uma camisa vermelha. O líder dessa corrente de extrema-direita, o deputado Jair Bolsonaro, já defendeu abertamente, num dos comícios pró-impeachment, que cada fazendeiro carregue consigo um fuzil para matar militantes do MST.

9.Os sindicatos e os movimentos sociais não ficarão de braços cruzados diante da truculência da direita e da ofensiva governista e patronal contra os direitos sociais durante conquistados nas últimas duas décadas. Vão resistir por todos os meios – greves, ocupações de terras, bloqueio de estradas, tomada de imóveis, e muito mais. O Brasil se tornará um país conflagrado, por culpa da irresponsabilidade e da ambição desmedida de meia dúzia de políticos incapazes de chegar ao poder pelo voto popular. Isso é o que nos espera se o golpe contra a presidenta Dilma vingar.

10.Mas isso não acontecerá. A mobilização da cidadania em defesa da legalidade e da democracia está crescendo, com a adesão de mais e mais pessoas e movimentos, independentemente de filiação partidária, de crença religiosa e de apoiar ou não as políticas oficiais. A opinião de cada um de nós a respeito do PT ou do governo Dilma já não é o que importa. Está em jogo a democracia, o respeito ao resultado das urnas e à norma constitucional que proíbe a aplicação de impeachment sem a existência de um crime que justifique essa medida extrema. Mais e mais brasileiros estão percebendo isso e saindo às ruas contra os golpistas. Neste dia 31 de março, a resistência democrática travará mais uma batalha decisiva.

É essencial a participação de todos, em cada canto do Brasil, Todos precisamos sair às ruas, em defesa da legalidade, da Constituição e dos direitos sociais.

Todos juntos! O fascismo não passará! Não vai ter golpe!



(*) O texto incorpora trechos de artigos de Jeferson Miola e de Fabio Garrido. Igor Fuser é professor de relações internacionais na Universidade Federal do ABC (UFABC).
Por Igor Fuser – Carta Maior
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...