Navegando em sites encontrei esse post, e quanto mais eu lía, mais horrorizado ficava. A hipocrisia ambientalista está fazendo uma lavagem cerebral nos "humanos".
Ambientalismo internacional
A mobilização do Movimento Ambientalista Internacional, apoiado em sua vasta rede de ONGs nada tem a ver com uma pretensa proteção ao meio ambiente e de povos indígenas que ainda vivem à margem da civilização. Em especial, no caso do Brasil e de seus vizinhos sul-americanos, as ações do aparato ambientalista respondem a uma estratégia habilmente articulada pela oligarquia anglo-americana, para obstaculizar quaisquer tentativas de desenvolvimento das vias naturais de integração física do país com o restante do subcontinente, além de impedir a conquista de uma base de capacitação científico-tecnológica crucial para um processo compartilhado de progresso sócio-econômico duradouro. Insidiosas ações do mesmo aparato são contra o avanço científico-tecnológico da energia nuclear para dins pacíficos em nosso país, bem como contra os principais empreendimentos de infra-estrutura do Amazônia-Cerrado, principalmente os hidroviários, cuja óbvia motivação geopolítica é impedir que se replique na América do Sul o surgimento de um exitoso e poderoso “cinturão verde”, potencialmente apto a transformar-se no “celeiro do mundo” no século 21.
Em todos esses casos, as “boas intenções” ou o “romantismo” que caracterizam as, aparentemente nobres, intenções do movimento ambientalista internacional, cedem vez a uma verdadeira sabotagem das prespectivas de progresso de uma sociedade, modificando suas expectativas de vida, de conforto e de progresso, cuja conseqüência última pode caminhar para um genocídio em potencial. O ambientalismo se caracteriza, assim, por uma gigantesca operação de lavagem cerebral [→ ver, em breve, neste site o post sobre Mudança de Paradigma Cultural].
Principais alvos
É contra as prespectivas progressistas, mormente de países como o Brasil, que os estrategistas britânicos implementam as diretrizes da sua geopolítica. O objetivo primário é obstaculizar o desenvolvimento dos hinterlands continentais, principalmente quando por meio de ligações ferroviárias intercontinentais. Em particular, interessa-lhes, p. ex., bloquear quaisquer ligações terrestres entre a Europa e a Ásia. Segundo a estratégia britânica, a função das ferrovias deveria ser a de apenas ligar os centros produtores de matérias-primas aos portos, para posterior transporte marítimo, terreno em que a supremacia britânica, até a 2GM (Segunda Guerra Mundial), era então absoluta.
Atualmente, as maquinações geopolíticas do eixo anglo-americano se mostram, p. ex., na virulenta campanha encetada por ONGs ligadas ao establishment oligárquico, encabeçado pelo WWF – World Wilde Fund for Nature, da Casa de Windsor, contra os projetos de hidrovias brasileiras – na tentativa de obstaculizar a implementação de tais artérias, cruciais para o desenvolvimento do interior do subcontinente.
Outro exemplo no Brasil é a iniciativa do Grupo de Trabalho Europeu sobre a Amazônia (EWGA – European Working Group on the Amazon) – na coordenação da chamada “Iniciativa do Escudo das Guianas” (“Guyana Shield Initiative”), cujo objetivo é utilizar esta vasta unidade geológica localizada em Roraima e adjacências, como base para o estabelecimento de um grande programa internacional de “proteção ambiental” em toda a região abarcada por ela, e que inclui os estados brasileiros do Amapá, Roraima e parte do Amazonas, além da Guiana Francesa, o Suriname, a Guiana e parte da Venezuela. O projeto retoma a velha intenção da oligarquia anglo-americana de controlar a chamada “Ilha da Guiana”, delimitada pelos rios Orenoco, Negro, Amazonas e o canal do Cassiquiare – região de grande importância geo-estratégica, e dotada de vastos recursos minerais e biológicos.
A OTAN como braço armado
Na Europa, através da NATO (sigla em inglês da OTAN), utilizada como uma espécie de “força policial global”, deu-se a campanha do Kosovo, contra a Iugoslávia, em 1999. Os recorrentes ataques ao Iraque são também mobilizações so mesmo aparato – cujo alcance seus idealizadores pretendem expandir para o Leste, para atingir países da antiga União Soviética, no Cáucaso e na Ásia Central. O objetivo declarado de tais iniciativas é o controle das ricas reservas de matérias-primas e de recursos energéticos da região — dentro da estratégia geral do establishment oligárguico – para assegurar o controle desses recursos em escala global, mantendo-os como “reservas de valor”.
Outro objetivo é o de estabelecer um bloqueio (ou controle) da “Ponte Terrestre Eurasiática” – o grande programa da China para a construção de uma moderna infraestrutura de transportes e de telecomunicações entre a Ásia e a Europa – a “Nova Rota da Seda” como é conhecida na China, o maior programa do gênero no mundo, e, talvez, o melhor vetor para proporcionar a reconstrução da economia mundial.
Uma governança mundial, através de uma “agenda ambiental”
Não é muito fácil seguir os tentáculos do movimento até a sua cabeça – representada pela cúpula da oligarquia internacional agrupada ao redor do chamado Clube das Ilhas – que tem a Monarquia Britânica como primus inter pares – leia-se: as oligarquias anglo-americanas, basicamente. Ao fundo, está a idéia de que os Estados Nacionais devem “compartilhar” as suas soberanias em benefício de uma estrutura de um “Governo Mundial”, apta a controlar os problemas de uma presumida “Agenda Global”, dentre os quais os referentes ao meio ambiente e às comunidades indígenas – ou seja, uma “Agenda Ambiental”.
O que se esconde por trás de cada um dos ítens da “Agenda Ambiental”, de mãos dadas com as chamadas políticas de “direitos humanos” e dos “direitos indígenas”, não tem nada a ver com qualquer preocupação legítima em relação à proteção do meio ambiente ou às populações indígenas. Estas são novas roupagens que os “engenheiros sociais” do establishment oligárquico anglo-americano usam como armas políticas para demolir as instituições dos Estados Nacionais soberanos, e substituí-los (ou suplantá-los) por um sistema oligárquico néo-feudal – no qual uma minoria de indivíduos dotada de privilégios auto-concedidos, “pastoreie” e explore uma maioria populacional, submersa na ignorância e na pobreza. Ou seja: uma “nova ordem mundial” malthusiana, dominada por um “Governo Mundial” – imperando sobre um sistema de “soberanias limitadas”.
Assim, o objetivo da ofensiva ambientalista é inviabilizar a capacidade das nações de manter, não apenas o crescimento e a prosperidade de suas populações, mas até mesmo de sustentar suas populações atuais. Em suma – retirando do ambientalismo o seu popular véu de romantismo – o que surge é o rosto fascista do genocídio e do despovoamento.
As mudanças dos paradigmas culturais
Também no campo científico, tais “mudanças de paradigmas culturais”, acima mencionadas, tiveram impacto devastador. Com elas, os critérios de veracidade baseados nos princípios da Razão humana, que devem orientar a verdadeira atividade científica, foram substituídos pela chamada “busca do consenso” – na linha da “correção política”, mais palatável para as fundações oligárquicas que financiam e controlam grande parte da pesquisa científica – e, igualmente, o movimento ambientalista.
Outro exemplo da manipulação pseudocientífica que cerca o ambientalismo, é o chamado “aquecimento global”. Até 1975, poucos discutiam a sério tal possibilidade, pois as oscilações verificadas no registro de temperaturas eram, corretamente, consideradas variações naturais que têm ocorrido em toda a história geológica do planeta. Entretanto, em outubro daquele ano (1975), tal percepção começou a mudar com a realização, em Washington, USA, do seminário A Atmosfera: Ameaçada e Ameaçadora. Sintomaticamente, o evento não foi organizado por nenhum especialista no assunto, mas pela antropóloga Margaret Mead, uma das mais experimentadas “aprendizes de feiticeira” dos EUA – juntamente com seu ex-marido Gregory Bateson. Mead desempenhou papel de grande importância na criação do movimento ambientalista.
As decisões são políticas, e não técnicas
O relatório oficial do evento adverte: «A Dra. Mead enfatizou que a conferência foi baseada no pressuposto de que decisões políticas de tremendo alcance serão tomadas – com cientistas provendo elementos de julgamento ou não [...] Uma decisão dos formuladores de políticas, no sentido de não agir na ausência de informações ou de conhecimento científico, é uma decisão política por si mesma – e para os cientistas, não há possibilidade de inação, exceto a de deixarem de ser cientistas.» Assim a “sinceridade” da Dra, Mead explica as campanhas alarmistas contra os clorofluorcarbonos (CFCs), acusados de destruir a camada de ozônio, além dos combustíveis fósseis e de várias outras substâncias utilizadas pelas indústrias, todas colocadas no seu index, sem qualquer fundamentação científica.
Assim, com seus métodos de “engenharia social”, o establishment oligárquico foi capaz de desviar o curso do otimismo cultural do pós-guerra e das prespectivas de conquistas científicas – tais como as aplicações pacíficas da energia nuclear – transformando-a num mar de pessimismo, num movimento de massas mobilizadas contra o progresso e a civilização.
As finalidades do movimento ambientalista internacional
A instrumentalização do ambientalismo como uma eficiente arma política do arsenal oligárquico tem tríplice finalidade:
① A disseminação do irracionalismo e do “pessimismo cultural” entre a população em geral, fazendo com que as pessoas educadas aceitem, sem questionamento, a subordinação das políticas de promoção do ben-estar e do desenvolvimento da sociedade em geral, a requisitos – geralmente injustificados – de “proteção do meio ambiente”. Um subproduto desse impulso é a formação de uma imagem negativa da Ciência e da Tecnologia, que passam a ser consideradas “inimigas do meio ambiente”. Como afirma, explicitamente, o ex-vice-presidente dos USA, Al Gore, um dos campeões do ambientalismo – em seu livro «Earth in the Balance» («Terra na Balança»), a intenção é colocar o meio ambiente no centro da organização da sociedade humana.
② A manipulação de argumentos de “proteção ambiental” para justificar o estabelecimento de estruturas legislativas de “Governo Mundial”, baseadas no argumento de que os problemas ambientais não reconhecem fronteiras políticas. Nesse particular, a aprovação do chamado Protocolo de Montreal para a Proteção da Camada de Ozônio – sem a menor justificativa científica – estabeleceu poderoso precedente para iniciativas posteriores, como a Convenção de Mudanças Climáticas, que pretende coibir, drasticamente, o uso de combustíveis fósseis sob o falacioso argumento de que estes contribuem para agravar o aquecimento global. Através da Convenção de Mudanças Climáticas ( e suas atualizações, como o chamado Protocolo de Kyoto), os mentores da “Agenda Ambientalista” pretendem criar um obstáculo quase intransponível ao desenvolvimento em escala mundial, já que 3/4 partes da energia consumida no planeta provêm de combustíveis fósseis.
③ A manipulação direta de argumentos ambientais e étnicos (estes, indigenistas e quilombolistas), para obstaculizar projetos de desenvolvimento, particularmente nos setores de infra-estrutura – como é o caso da campanha contra as hidrovias brasileiras.
Surgem a UICN e o WWF
Em 1961, Julian Huxley e Max Nicholson, juntamente com um grupo de notáveis da oligarquia britânica, fundaram o que viria a compor, juntamente com a UICN – União Internacional para a Conservação da Natureza, o “Estado Maior” do movimento ambientalista: o WWF – World Wilde Fund for Nature (Fundo Mundial para a Vida Selvagem), atualmente chamado Fundo Mundial para a Natureza (World Wide Fund for Nature), mas ainda utilizando a mesma sigla WWF.
Entre os fundadores do WWF destacaram-se: o pintor e conservacionista Sir Peter Scott (a quem é atribuída a “paternidade” da organização); o Príncipe Philip (consorte da Rainha Elisabeth II); Lord Solly Zuckerman (principal consultor científico do governo britânico); marechal Lord Alan Brooke (ex-chefe do Estado Maior do Reino Unido); e Sir Frank Chapell (ex-comandante-geral do Exército britânico).
O WWF foi entidade fundamental para assegurar a predominância das empresas da Comunidade Britânica de Nações sobre os recursos naturais africanos – com seu controle sobre grande parte da vasta rede de parques e reservas naturais que retalharam a maioria dos países do continente africano. Desde a sua fundação, o WWF tem sido encabeçado pelo príncipe Philip.
A partir do WWF, os estrategistas oligárquicos dirigiram a criação, orientação e financiamento do aparato internacional de ONGs ambientalistas. Em 1969, o WWF fundou o seu ramo “indigenista” – a Survival International – que teve papel fundamental para a criação da imensa reserva indígena ianomâmi no Brasil e Venezuela.
A partir do WWF e da UICN (que constituem o “estado-maior” do movimento ambientalista internacional), emanaram as diretrizes que orientam a atuação das organizações do sistema das Nações Unidas, envolvidas com o meio ambiente: PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente; PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; OMM – Organização Meteorológica Mundial; a UNESCO; e outras fundações e corporações financiadoras do movimento ambientalista internacional, e da pletora de ONGs que constituem as “tropas de choque” do mesmo.
Início prático do movimento: década de 1960
Em meados da década de 1960, o cenário estava pronto para a deflagração do movimento ambientalista de massas . A partir das determinações do Instituto Tavistock de Relações Humanas (entidade inglesa, um dos principais organismos manipuladores das mudanças de paradigmas culturais), da UICN e do WWF, as diretrizes do movimento foram discutidas e estabelecidas numa série de reuniões promovidas na Europa sob os auspícios da OCDE – Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, e da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte. Cabe observar que este era o mesmo aparato em cujo âmbito estavam sendo discutidas as “reformas educacionais” que acabariam com os currículos clássicos em quase todo o mundo.
As principais conclusões de uma dessas conferências – realizada em maio/1967, em Deauville, França, com o engenhoso título de Conferência Sobre o Desequilíbrio e a Colaboração Tecnológica Transatlântica (dentre os principais participantes do evento, destacava-se Zbigniew Brzezinski, então funcionário do Conselho de Planejamento Político do Departamento de Estado dos USA) – foram:
① Quanto ao progresso científico – tal como definido pelo domínio sucessivo do homem sobre as leis universais – deveria ceder lugar a uma visão do homem como que reduzido a uma parte da Natureza, cujas leis seriam “imutáveis e icognoscíveis”.
② Sistemas de governo baseados nos paradigmas industriais então predominantes, não mais funcionariam nessa “nova era” pós industrial.
③ Os Estados Nacionais se desagregariam, na medida em que o homem criasse novas maneiras mais “empáticas” de se relacionar com os seus semelhantes.
④ a promoção da contracultura do rock, drogas e a “libertação sexual”, em um período pouco superior a uma geração, a transformaria na cultura global dominante, o que significaria o fim da civilização ocidental judaico-cristã, encerrando o que se considerava a “Era de Peixes” e abrindo a “Era de Aquário”.
Os pensamentos de Zbigniew Brzezinski e de Aurelio Peccei
Em 1968, Zbigniew Brzezinski (um dos fundadores da Comissão Trilateral, imagem à esquerda) publicou o livro «The Technetronic Age» («A Era Tecnetrônica»), no qual argumentava que a “Nova Era” (Era de Aquário) lançará as bases para uma ditadura benevolente por parte de uma elite “globalizada”. A sociedade – afirma ele – caracterizar-se-á por uma «revolução da informação», pela cibernética, e pela substituição da «orientação para as conquistas» (ou seja, um sentido de propósito para a sociedade), por um «enfoque de entretenimento», baseado em «espetáculos» (esportes de massa e televisão) que forneçam um narcótico para as massas crescentemente sem propósito… Segundo ele, novas formas de controle social poderiam ser necessárias para limitar o exercício indiscriminado, pelo indivíduo, de suas novas capacidades.
As declarações de Zbigniew Brzezinski de que «…existe já difundido o consenso de que é desejável um planejamento funcional como o único meio de se enfrentar as diversas ameaças ecológicas…» foram enfatizadas no livro «The Chasm Ahead» («O Abismo à Frente») escrito por Aurelio Peccei (industrial italiano que foi presidente do principal think-tank da OTAN, o Comitê Econômico Do Instituto Atlântico, imagem à direita). Peccei logo depois iria criar o Clube De Roma, em 1968. Segundo Peccei, a “Nova Era” está entre nós, portanto isso requererá mudanças dramáticas na maneira como o homem governa a si próprio, bem como a sua relação com a Natureza. O que se necessita é uma nova forma de “gerenciamento de crises” e planejamento.
Em outro livro, «The Human Quality» («A Qualidade Humana»), Peccei repete os argumentos do Príncipe Philip – fundador do WWF – World Wilde Fund For Nature – ao afirmar que «…o homem tem uma opinião muito elevada sobre si mesmo – e que o homem é parte da Natureza e é apenas um animal que, por sua arrogância, coloca a Natureza em perigo, e portanto, deve aceitar a sua subserviência em relação à Natureza».
Mais tarde, em «Cem Páginas Para o Futuro», Peccei dirá: «Será que foi então um impulso de criatividade, ou um momento de desvario que a Natureza produziu sua última grande espécie, que chamamos homo sapiens? Será ele a sua obra-prima, ou, pelo contrário, um refugo que escapou às triagens da seleção imediata e que foi, provisoriamente, admitido no turbilhão da vida? E acabará esta por eliminá-lo, se ele for de encontro a muitas outras espécies, ou se enfraquecer biologicamente? São questões que se tornam cada vez mais controvertidas.»
O ambientalismo conquista os governos e criam-se novas ONGs
Na virada dos anos 1960-70, já com suas diretrizes básicas estabelecidas, os mentores do ambientalismo partiram para a sua institucionalização nas políticas de governo, e na sua transformação num movimento de massas. Em 1969 foi aprovada a NEPA – Lei de Política Ambiental Nacional, no Congresso dos EUA, da qual resultou a criação da EPA – Agência de Proteção Ambiental – o primeiro organismo governamental ambiental do mundo, com poderes restritivos.
Em paralelo à aprovação da NEPA, o establishment oligárquico estadunidense, com a família Rockefeller à frente, ensejou e financiou a criação de várias ONGs, especificamente dedicadas a invocar a nova legislação em uma série de ações legais contra setores avançados da indústria estadunidense, e, dentre elas, destacam-se a NRDC – Natural Resources Defence Council, e o EDF – Environmental Defense Fund.
O DDT, a primeira vítima
A primeira vítima do esquema foi o DDT, alvo das investidas judiciais do NRDC e do EDF, e cujo banimento pela EPA, em abril/1972, definiria o padrão das campanhas ambientalistas que se seguiriam – através de acusações cientificamente infundadas, propaganda alarmista disseminada pela mídia, e intromissão em decisões políticas por parte dos órgãos regulamentadores pertinentes. Anos depois, o administrador da EPA, William Ruckelshaus, o responsável pelo banimento do DDT, admitiu que sua decisão tinha sido eminentemente “política”.
O Instituto Aspen
Personagem-chave para o esquema ambientalista foi o magnata do petróleo Robert O. Anderson, presidente da Atlantic Oil Corporation e do Instituto Aspen de Estudos Humanísticos. Este instituto se transformou talvez na mais importante plataforma de lançamento para a popularização da ideologia “verde”. Participavam de seu Conselho Diretor indivíduos que desempenharam papéis cruciais na “mudança de paradigma cultural”, induzida pela oligarquia anglo-americana: o ex-secretário de Defesa dos USA e posteriormente presidente do BIRD, Robert MacNamara; a antropóloga Margaret Mead, e outros.
O sucessor de Robert O. Anderson (em 1969) no Instituto Aspen, foi Joseph Slater (ex-diretor da Fundação Ford). Slater trabalhou nos bastidores da ONU para que a entidade promovesse uma conferência internacional sobre o meio ambiente, o que foi aprovado em 1970 – mas apenas depois de superar uma forte oposição dos representantes dos países subdesenvolvidos, que já suspeitavam de que as preocupações ambientais poderiam implicar em obstáculos aos seu desenvolvimento econômico.
A Conferência de Estocolmo
A Conferência das Nações Unidas para o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em junho/1972, introduziu a temática ambiental no cenário das relações internacionais, abrindo caminho para a elaboração de uma série de tratados internacionais, os quais se tornariam uma das marcas registradas do impulso ambientalista. Um dos países mais ativos em oposição ao esquema apresentado foi, precisamente, o Brasil, que, em Estocolmo, chegou a referir-se, oficialmente, à «filosofia calvinista que inspira os países desenvolvidos». O secretário-geral da Conferência foi o empresário canadense Maurice Strong, também membro do Instituto Aspen. Maurice Strong seria também o secretário-geral da chamada Rio-92 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que ocorreu no Rio de Janeiro).
Como resultado (embora oficioso) da Conferência de Estocolmo, foi publicado o livro «Uma Terra Somente» (da escritora inglesa Barbara Ward – do IIEA – Instituto Internacional para Assuntos Ambientais, de Londres, depois nomeado IIED – Instituto Internacional para o Meio Ambiente – que atuava em estreita coordenação com o Instituto Aspen; e o biólogo estadunidense René Dubos, da Universidade Rockefeller) A mensagem do livro pode ser sintetizada no seguinte trecho: «Em resumo, os dois mundos do homem: a biosfera, que herdou, e a tecnosfera, que criou, estão desequilibrados, e de fato, potencialmente, em profundo conflito. E o homem está no meio. Esta é a conjuntura da História em que nos encontramos: a porta do futuro abrindo-se para uma crise mais brusca, mais global, mais inevitável e mais desconcertante do que qualquer outra já defrontada pela espécie humana, que tomará forma decisiva dentro do lapso de vida das crianças que já nasceram.» — Um resultado direto da Conferência de Estocolmo foi a criação do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, cujo primeiro diretor foi, justamente, Maurice Strong.
fonte: http://blogdoambientalismo.com/ambientalismo-internacional/
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