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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Netanyahu ataca Irã e Síria no Fórum Econômico Mundial






Por Moara Crivelente

Netanyahu fez o seu discurso, nesta quinta-feira (23), depois da fala do presidente iraniano, Hassan Rohani, e aproveitou a deixa para criticar novamente o governo persa, acusando-o de desenvolver armas nucleares.

As declarações de Netanyahu sobre a sua posição como “uma ilha de democracia” em meio a um mar “de extremismo” são frequentes, apesar das denúncias constantes sobre as violações do direito internacional, já institucionalizadas por suas políticas e ações tanto contra os palestinos quanto contra seus vizinhos, principalmente libaneses e sírios.

Ainda assim, Netanyahu repetiu seu rechaço ao processo diplomático que o Irã e o Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mais a Alemanha) vêm impulsionando sobre o programa nuclear persa.

“Eles dizem que se opõem às armas nucleares. Por que eles insistem em manter mísseis balísticos e plutônio, e as centrífugas avançadas que só são usadas para a produção de armas nucleares?”, perguntou Netanyahu. 

Há meses, as convocatórias inflamadas do seu governo a um ataque aéreo contra instalações nucleares do Irã e as posturas históricas de agressividade de Israel parecem fornecer alguma especulação sobre a “insistência” do Irã em manter recursos para a sua autodefesa, embora o presidente Rohani tenha ressaltado que a violência não faz parte da sua política de segurança, como faz da política israelense.

Netanyahu acusa o Irã também de financiar “grupos terroristas”, onde enquadra o partido e movimento de resistência libanês Hezbolá, atuante e determinante para a proteção do território libanês contra as suas violações frequentes e nas últimas grandes guerras lançadas por Israel contra o país. 

O premiê sionista – a ideologia colonizadora e hegemonista, ou imperialista, importada da Europa – também acusou o governo persa de envolvimento direto na violência que assola a Síria há três anos, cenário em que a participação de Israel, de outros vizinhos (como a Turquia e a Arábia Saudita) e dos EUA já tem sido denunciada desde que a brutalidade se instalou.

Ilha de democracia ou mar de opressão

Para Netanyahu, estas questões são apenas de uma luta pela hegemonia sobre a região, posição que o seu governo reivindica, como a “ilha de democracia” que diz representar. 

Além das seis décadas de opressão e ocupação do povo e das terras palestinas, diversas denúncias recentes como a criminalização dos imigrantes africanos - muitos dos quais, requerentes de asilo que já refugiaram-se de outras situações de violência ou perseguição -, a segregação contra árabes-israelenses e diversas outras questões patentes na repressiva ideologia sionista têm revelado a face nem tão democrática de Israel.

Netanyahu também questionou as sugestões do Irã sobre a realização das eleições livres e democráticas na Síria – assim como afirmado pelo governo árabe, já que "é o povo sírio quem deve decidir o seu destino" – ao dizer que o “governo xiita iraniano e o seu apoio financeiro são centrais para o controle do poder pelo presidente Bashar al-Assad.” 

Enquanto isso, o envolvimento das forças militares e de inteligência israelenses, em cooperação com as sauditas, turcas e estadunidenses, principalmente, são cruciais para o avanço e a manutenção da violência protagonizada pelos grupos armados.

Netanyahu é apresentado na página do Fórum Econômico Mundial como um intelectual formado na Universidade de Harvard (EUA) e no Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) e com a carreira militar inaugurada na Guerra dos Seis Dias, de 1967, com seu cargo devidamente descrito: “serviu as Forças de Defesa de Israel em uma unidade de comando de elite e participou em várias missões durante a Guerra de Atrito”, também conhecida como um episódio sanguinário e de avanço agressivo da ocupação de territórios árabes, em grande parte ainda hoje capturados.




Fonte: Vermelho
Imagem: Google

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Burgos!

Para não variar esta palhaçada de nome "World Economic Forum" teve como criadores os Sionistas e outras escumalhas do género!

A certa altura (10 min) o gajo afirma que o 1º ingrediente importante para Israel ser uma das nações com maior capacidade de inovação tecnológica é... A GUERRA! Claro que ele não disse a guerra! Ele até utilizou a palavra "maldição" e depois disse que a maldição se transformou em bênção "a DEFESA"!

Por tanto se queremos evolução científica e tecnológica, e se queremos crescimento económico, vamos começar todos a "defender" a nossa terra!

Claro que falou da Bíblia! O livrinho da formatação espiritual e alheamento colectivo, que transforma seres humanos em gado pronto para oferendas/sacrifício!

Claro que falou de serem uns coitadinhos! Não eles os sionistas, mas sim o resto dos judeus usados pelos próprios sionistas como gado para atingir os fins!

Entre os minutos 18 e 19 o boi, até teve a lata de falar das miseráveis e abusadas vacas! "Vacas computorizadas" disse o boi, relativamente ao abuso que lá fazem no que toca à produção de leite de vaca (algo de que nunca precisamos, mas dá muito dinheiro!).

disse o bacano "Israel não é o que está errado no médio oriente, Israel é o que está certo no médio oriente" Muito inclusivo, não haja dúvida!!

No final a besta falou do Irão! Mas o que ele disse sobre o Irão, é exactamente o mesmo que Israel faz...

Enfim, estes bacanos têm a sua agenda definida à muito tempo, controlam as funções principais dos sistemas actuais, e assim não é fácil derrotá-los!

Bjhs e festinhas
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