Marina tem sido muito elogiada por grupos do ambientalismo patrocinados pelo Instituto Open Society [Sociedade Aberta], de George Soros |
* Por Wayne Madsen, Strategic Culture
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
As eleições presidenciais no
Brasil marcadas para outubro estavam sendo dadas como resolvidas, com a
reeleição da atual presidenta Dilma Rousseff. Isso, até a morte, num
acidente de avião, de um candidato absolutamente sem brilho ou força
eleitoral próprios, economista e ex-governador de Pernambuco, Eduardo
Campos. Dia 13/8, noticiou-se que o avião que levava Campos – candidato
de centro, pró-business, que ocupava o 3º lugar nas pesquisas, atrás até
do candidato do partido mais conservador (PSDB), Aécio Neves, também
economista e defensor da ‘’austeridade’’ – espatifara-se numa área
residencial de Santos, no estado de São Paulo, Brasil. Campos era
candidato do Partido Socialista Brasileiro, antigamente da esquerda, mas
hoje já completamente convertido em partido pró-business.
Como aconteceu nos partidos
trabalhistas da Grã-Bretanha, da Austrália e Nova Zelândia, nos liberais
e novos partidos democráticos canadenses, e no Partido Democrata dos
EUA, interesses corporativos e sionistas infiltraram-se também no
Partido Socialista Brasileiro e o converteram num partido da “Terceira
Via”, pró-business e só muito fraudulentamente ainda denominado partido
“socialista”.
Já é bem visível que os EUA
tentam desestabilizar o Brasil, desde que a Agência de Segurança
Nacional dos EUA espionou correspondência eletrônica e conversações
telefônicas da presidenta Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores
(PT) e vários de seus ministros, o que levou ao cancelamento de uma
visita de estado que Rousseff faria a Washington; e com o Brasil
hospedando o presidente russo Vladimir Putin e outros líderes do bloco
econômico dos BRICS em recente encontro de cúpula em Fortaleza.
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Dilma, Aécio e Campos (e Marina) em maio/2014
O Departamento de Estado dos EUA e a CIA só fazem procurar pontos frágeis no tecido social do Brasil de Rousseff, para criar aqui as mesmas condições de instabilidade que fomentaram em outros países na América Latina (Venezuela, Equador, Argentina – na Argentina mediante bloqueio de créditos para o país, em operação arquitetada por Paul Singer, capitalista-abutre sionista) – e na Bolívia.
Mas Rousseff, que antagonizou Washington ao anunciar, com outros
líderes BRICS em Fortaleza, o estabelecimento de um banco de
desenvolvimento dos países BRICS, para concorrer contra o Banco Mundial
(controlado por EUA e União Europeia) parecia imbatível nas eleições de
reeleição. A atual presidenta era, sem dúvida, candidata ainda imbatível
quando, dia 13 de agosto, Campos e quatro de seus conselheiros de
campanha, além do piloto e copiloto, embarcaram no avião Cessna 560XL,
que cairia em Santos, matando todos a bordo.
A queda do avião empurrou para a cabeça da chapa do PS a candidata
que concorria como vice-presidente, Marina Silva. Em 2010, Silva recebeu
inesperados 20% dos votos à presidência, como candidata de seu Partido
Verde. Esse ano, em vez de concorrer sob a legenda de seu partido,
Marina optou por agregar-se à chapa pró-business, mas ainda dita
“socialista” de Campos. Hoje, Marina já está sendo apresentada – talvez
com certo exagero muito precipitado! – como melhor aposta para derrotar
Rousseff nas eleições presidenciais de outubro próximo.
Marina, que é pregadora cristã evangélica em país predominantemente
cristão católico romano, também é conhecida por ser muito próxima da
infraestrutura da “sociedade civil” global e dos grupos de “oposição
controlada” financiados por George Soros, capitalista e operador
de hedge fund globais. Conhecida por sua participação nos esforços para
proteção da floresta amazônica brasileira, Marina tem sido muito
elogiada por grupos do ambientalismo patrocinado pelo Instituto Open Society [Sociedade
Aberta], de George Soros. A campanha de Marina, como já se vê, está
repleta de palavras-senha da propaganda das organizações de Soros:
“sociedade sustentável”, “sociedade do conhecimento” e “diversidade”.
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Marina Silva – Olimpíadas de Londres/2010
Marina exibiu-se ao lado da equipe do Brasil na cerimônia de
abertura dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. O ministro dos Esportes
do Brasil, Aldo Rebelo, disse que a exibição de Marina naquela
cerimônia havia sido aprovada pela Família Real Britânica, e que ela
“sempre teve boas relações com a aristocracia europeia”.
Marina também apoia com muito mais empenho que Rousseff as políticas de Israel para a Palestina. Como se vê também nas Assembleias de Deus de cristãos pentecostais, Marina participa de uma facção religiosa que acolhe, não raro nas posições de comando organizacional, membros do movimento mundial dos “Cristãos Sionistas”, tão avidamente pró-Israel quanto organizações de judeus sionistas como B’nai B’rith e o World Jewish Congress.
As Assembleias de Deus creem no seguinte, sobre Israel: Segundo
a Escritura, Israel tem importante papel a cumprir no fim dos tempos.
Por séculos, estudiosos da Bíblia ponderaram sobre a profecia de uma
Israel restaurada. “Eis o que diz o Senhor Soberano: Tirarei os
israelitas das nações para as quais foram. Reuni-los-ei de todas as
partes e os porei juntos na sua própria terra”. Quando o moderno estado
de Israel foi criado em 1948, e os judeus começaram a ir para lá, de
todos os cantos do mundo, os estudiosos da Bíblia viram ali a mão de
Deus em ação; e que nós viveremos lá os últimos dias.
Em 2010, Marina foi listada, pela revista Foreign Policy, editada por David Rothkopf, do escritório de advogados Kissinger Associates, na lista de “principais pensadores globais”.
O mais provável é que jamais se conheçam todos os detalhes do acidente que matou Campos. Participam hoje das investigações sobre o acidente a National Transportation Safety Board (NTSB) e a Federal Aviation Administration, do governo dos EUA. Membros dessas duas organizações com certeza serão informados do andamento das investigações e passarão tudo que receberem para agentes da CIA estacionados em Brasília, os quais tudo farão para ter o título “Trágico Acidente” estampado no relatório final.
A CIA sempre conseguiu encobrir sua participação em outros acidentes de avião na América Latina que eliminaram opositores do imperialismo norte-americano naquela parte do mundo. Dia 31/7/1981, o presidente Omar Torrijos, do Panamá, morreu quando o avião da Força Aérea panamenha no qual viajava caiu perto de Penonomé, Panamá. Sabe-se que, depois que George H. W. Bush invadiu o Panamá em 1989, os documentos da investigação sobre o acidente, que estavam em posse do governo do general Manuel Noriega foram confiscados por militares norte-americanos e desapareceram.
Super King Air- 200, Beechcraft |
Dois meses antes da morte de
Torrijos, o presidente Jaime Roldós do Equador, líder populista que se
opunha aos EUA, havia também morrido num acidente de avião: seu avião Super King Air (SKA),
operado como principal aeronave de transporte oficial pela Força Aérea
do Equador, caiu na Montanha Huairapungo na província de Loja. No avião,
também viajavam a Primeira-Dama do Equador, e o Ministro da Defesa e
esposa. Todos morreram na queda do avião. O avião não tinha Gravador de
Dados do Voo, equipamento também chamado de “caixa preta”. A polícia de
Zurique, Suíça, que conduziu investigação independente, descobriu que a
investigação feita pelo governo do Equador encobria falhas graves. Por
exemplo, o relatório do governo do Equador sobre a queda do SKA, não
mencionava que os motores do avião estavam desligados quando a aeronave
colidiu contra a parede da montanha.
Cessna Citation 560XL |
Como o avião de Roldós, o Cessna de Campos também não tinha gravador de dados de voo. Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que duas horas de conversas gravadas pelo gravador de voz da cabine de voo do Cessna em que viajava Campos não incluem qualquer conversa entre o piloto, copiloto e torre de controle naquele dia 13 de agosto. O gravador de voz da cabine a bordo do fatídico Cessna 560XL foi fabricado por L-3 Communications, Inc.de New York City. Essa empresa L-3 é uma das principais fornecedoras de equipamento de inteligência e espionagem para a Agência de Segurança Nacional dos EUA, a mesma empresa que fornece grande parte das capacidades de escuta de seu cabo submarino, mediante contrato entre a ASN (Agência de Segurança Nacional – NSA em inglês) e a Global Crossing, subsidiária da L-3.
Embora Campos não fosse inimigo dos EUA, sua morte em circunstâncias suspeitas, apenas poucos meses antes da eleição presidencial, substituído, como candidato, por elemento importante na infraestrutura política coordenada por George Soros, cria alguma dificuldade eleitoral para a presidenta Rousseff, que Washington, sem dúvida possível, vê como adversária.
A “pedra no sapato” de Soros, da CIA e dos EUA
Os EUA e Soros pesquisam já há muito tempo várias vias para invadir e desmontar, por dentro, o grupo das nações BRICS. A tentativa de Soros-CIA para pôr na presidência da China um homem como Bo Xilai foi neutralizada, porque os chineses conseguiram capturá-lo e condená-lo por corrupção, antes.
Com Rússia e África do Sul absolutamente inacessíveis para esse tipo de ardil, restam Índia e Brasil, como alvos dos esforços da CIA e de Soros para fazer rachar e desmontar o grupo BRICS. Embora o governo do direitista Narendra Modi na Índia esteja apenas começando, há sinais de que pode vir a ser a cunha de que os EUA precisam para desarticular os BRICS. Por exemplo, a nova Ministra de Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj, é conhecida como empenhada e muito comprometida aliada de Israel.
Outubro de 2013 – cria-se o “Cavalo de Tróia” |
No Brasil, hoje governado por Rousseff, a melhor oportunidade para infiltrar no governo um dos “seus” parece ser, aos olhos da CIA e Soros, a eleição de Marina Silva. Seria como um “Cavalo de Tróia” infiltrado no comando de um dos países do grupo BRICS, em posição para atacar por dentro aquele bloco econômico, mais importante a cada dia.
A queda do avião que matou Eduardo Campos ajudou a empurrar para muito mais perto do Palácio da Alvorada, em Brasília, uma agente-operadora dos grupos financiados por George Soros.
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[*] Wayne Madsen é jornalista investigativo, autor e colunista. Tem cerca de vinte anos de experiência em questões de segurança. Como oficial da ativa projetou um dos primeiros programas de segurança de computadores para a Marinha dos EUA. Tem sido comentarista frequente da política de segurança nacional na Fox News e também nas redes ABC, NBC, CBS, PBS, CNN, BBC, Al Jazeera, Strategic Culture e MS-NBC. Foi convidado a depor como testemunha perante a Câmara dos Deputados dos EUA, o Tribunal Penal da ONU para Ruanda, e num painel de investigação de terrorismo do governo francês. É membro da Sociedade de Jornalistas Profissionais (SPJ) e do National Press Club. Reside em Washington, DC.
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Fonte: Oriente Midia
2 comentários:
Um jogo SUJO de cartas bem marcadas por quem sabe que seus interesses são qualquer coisa, menos o bem estar do Brasil ou do Planeta Terra. Usam o nome de Deus como se fosse possível existir um deus que compactuasse com as safadezas humanas. Deus é Amor e não aprendemos a amar, por essa razão não o conhecemos de fato. Política SUJA! Bancada por pessoas imundas!
Que situação, hein?!
Parece que, de qualquer jeito, lá vem chumbo grosso!
Nem a queridinha de Fidel, nem a queridinha de Soros!
Só nos resta pedir: (é sério!)
Pai, afasta do Brasil esse cálice!!!
Obrigada, Mara
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