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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Ban Ki-moon destaca peso dos Países Não Alinhados na ONU
O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, reconheceu nesta quinta-feira (30) o peso do Movimento dos Países Não Alinhados (MNA) dentro da organização mundial para manter a paz e a segurança global.
Ao falar para os representantes de mais de 110 países que participam da continuação da Cúpula dos Países Não Alinhados, em Teerã, Ban apelou para a solidariedade dos Estados membros deste grupo para solucionar seus temas e respeitar a liberdade do discurso e do pensamento.
O diplomático de nacionalidade sul-coreana pediu para os líderes dos Não Alinhados não poupar esforços para servir suas nações e apontou que as organizações sob o resguardo da ONU devem submeter-se para uma reestruturação para alcançar as metas coletivas.
“Devemos nos lembrar de nossos povos e promover a cooperação, no lugar do confronto. Avançar no diálogo entre civilização e religiões”, aconselhou Ban, ao elogiar a segunda agrupação de nações do mundo, depois da ONU.
Igualmente, pronunciou-se porque o trabalho dos Não Alinhados ajude a fortalecer a ONU de dentro e para contribuir para a reforma do Conselho de Segurança, uma demanda unânime de todos os estadistas e delegados presentes em Teerã.
Acrescentou que a ONU junto com o MNA está comprometida a fomentar a cooperação entre os Estados e tratar de superar os desafios para manter a paz e o desenvolvimento.
Por outra parte, reconheceu a cooperação “construtiva e útil” do Irã, país anfitrião da 16ª Cúpula, com as distintas dependências da ONU, em particular o Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA), sobre seu programa nuclear.
Remarcou que a maior organização de esfera considera a energia nuclear um direito de todos os países, e pediu para a República Islâmica continuar com as medidas de fomento da confiança numa tentativa de conquistar seus direitos a essa energia com fins pacíficos.
No discurso de abertura do encontro, o líder supremo da Revolução Islâmica Iraniana, afirmou que para este país é “um grande pecado, imperdoável” o uso de armas nucleares e químicas e defendeu o lema de um Oriente Médio livre de armas atômicas.
Esclareceu, contudo, que ele não significa que o Teerã ignore seu direito a energia nuclear pacífico e a produção de combustível atômico, que considerou uma prerrogativa de todas as nações, de acordo com as normas internacionais.
Fonte: Prensa Latina, Vermelho
Imagem: AFP
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