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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Netanyahu tenta sabotar o acordo nuclear do Irã com o G5+1
A agência de notícias britânica Reuters, disse neste domingo (22) que o regime israelense adotou uma nova tática para inviabilizar o acordo nuclear entre o Irã e o G5 +1 (EUA, Reino Unido, Rússia, China e França, mais Alemanha).
Em um artigo, a fonte acredita que o regime israelense do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu trabalha para interromper o pacto nuclear, mediante o aumento gradual de suas criticas para evitar a crescente onda de críticas contra ele, até mesmo por países ocidentais.
"Mesmo as pessoas próximas a Netanyahu confessam que ele tem chegado às raias da loucura sobre o caso nuclear iraniano e trabalha junto às potencias ocidentais para que o programa não seja reconhecido", diz ele.
Segundo a Reuters, como Netanyahu tem em conta que não pode convencer a administração do presidente dos EUA, Barack Obama, de tomar táticas destrutivas contra o Irã, se pôs a pressionar senadores americanos para impedir um acordo final que é contra os interesses do regime em Tel Aviv.
Netanyahu só defende segundo a Reuters, um acordo que inclua o desmantelamento total de energia nuclear do programa do Irã e cessar o desenvolvimento de mísseis balísticos do Irã, requisitos que não foram considerados no acordo alcançado no mês passado na Suíça entre Teerã e o G5+1.
Na quinta-feira passada, 26 senadores americanos apresentaram um projeto de lei que exige da Casa Branca a obrigação de apoiar o regime israelense em um possível ataque militar contra o Irã, além de rejeitar definitivamente o direito de Teerã de enriquecer urânio.
Várias fontes diplomáticas afirmam que essa iniciativa, que foi descrita por Obama como “desnecessário”, veio sob a pressão do lobby sionista.
Netanyahu mantém sua posição firme contra as atividades nucleares pacíficas do Irã, enquanto seu regime tem armazenado entre 200 e 400 ogivas nucleares e é a única área que nunca permitiu que inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) fiscalizem suas instalações nucleares.
Fonte: IrãNews
Imagem: Veterans Today (colocada por este blog)
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