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sexta-feira, 6 de julho de 2012

EUA e aliados querem "DIÁLOGO" na Palestina e GUERRA na Síria



O presidente francês, François Hollande, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediram nesta sexta-feira (6) a israelenses e palestinos que retomem o diálogo "em condições aceitáveis" para ambas as partes. Eles se encontraram durante reunião realizada em Paris nesta sexta do grupo de países autodenominado “amigos da Síria".

 
Na realidade foi uma reunião de apoio à oposição síria e de provocação e ameaças contra o governo do presidente Bashar Al-Assad. Os mais exaltados inimigos da Síria reunidos em Paris chegaram a falar em “punir os crimes” de Assad.
 

O encontro serviu também para abordar a questão iraniana.O Irã está sempre no alvo das manobras diplomáticas dos países imperialistas e hoje se encontra sob ameaça de ataque. Segundo um comunicado emitido pela Presidência da República francesa, no encontro também foi abordada a relação que o Irã mantém com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

 
Hollande e Hillary disseram que pretendem a "plena aplicação das resoluções do Conselho de Segurança (das Nações Unidas) e do Conselho de Governadores da AIEA".

Ajuda massiva aos "opositores"


 A conferência dos autodenominados Amigos da Síria anunciou também uma ajuda massiva para os opositores, posição recusada por Rússia e China.


 
A declaração final do encontro assinala que "aqueles, cuja presença comprometa a credibilidade da transição, deverão ser apartados" e acrescenta que "Al-Assad deve abandonar o poder".

 Os presentes no encontro de Paris decidiram aumentar em massa a ajuda aos grupos opositores, responsabilizados por Damasco pela situação de violência que vive o país.

 Ao mesmo tempo, reclamaram ao Conselho de Segurança da ONU aprovar sanções "mais fortes e duras" contra o país árabe, a que se opuseram determinadamente Rússia e China, membros permanentes desse organismo com direito ao veto.


 
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, declarou aqui que ambos os países "devem pagar um preço" por bloquear as sanções da ONU que pressionariam Al-Assad a renunciar.

 O chanceler russo, Serguei Lavrov, se negou a participar do encontro dos Amigos da Síria, um grupo que desde o princípio tem buscado "respaldar a oposição".

 "Não podemos compartilhar os propósitos desse grupo porque estão dirigidos a provocar a confrontação, não a criar um ambiente para o diálogo sem a intervenção estrangeira", declarou Lavrov.

 A próxima reunião dos chamados Amigos da Síria será efetuada no Marrocos.





Fonte: Vermelho
Imagem: Google

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