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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cuba, Índia e ONU elogiam Cúpula dos Não Alinhados em Teerã






José Ramon Machado Ventura
O primeiro vice-presidente de Cuba, José Ramon Machado Ventura, destacou nesta quarta-feira (29) a importância da Cúpula do Movimento dos Países Não Alinhados que tem lugar em Teerã para abordar problemas complicados da atual conjuntura mundial.


Momentos depois de chegar a Teerã para participar na reunião de chefes de Estado e de governo que se inicia na quinta-feira (30), Machado assegurou que o encontro joga um papel significativo na complicada situação do Oriente Médio, pois abordará temas de alto impacto regional.

O vice-mandatário cubano disse à agência noticiosa oficial iraniana Irna que tem esperança em que os delegados à Cúpula de Teerã sejam capazes de adotar medidas efetivas e dar passos que ajudem a resolver crises regionais, das quais a mais complexa no momento é a da Síria.

Perguntado sobre a presidência iraniana do Movimento dos Países Não Alinhados nos próximos três anos, Machado sublinhou a capacidade do país persa para desempenhar uma ação vital no estabelecimento da unidade e da convergência entre os Estados membros.

Igualmente, se mostrou confiante em que Teerã possa assumir uma liderança capaz de reduzir tensões regionais.

Machado é a mais alta autoridade de Cuba presente em Teerã para participar no segmento de chefes de Estado e de governo, na quinta e sexta-feira, que deverá aprovar documentos preparados por especialistas e chanceleres desde o último domingo (26).


Bruno Rodriguez

Na terça-feira , o chanceler cubano, Bruno Rodriguez, tinha declarado que o Irã assume uma grande tarefa com a realização de uma conferência de tal magnitude e descreveu a Cúpula como um fato de grande prestígio mundial.


Ban Ki-moon



Ban Ki-moon
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, já se encontra em Teerã para participar do Cúpula. Ele foi recebido por autoridades da chancelaria iraniana no internacional de Mehrabad e expressou sua vontade de conversar com representantes do governo persa sobre temas regionais e internacionais de grande importância.


Nabil El-Arabi

Fontes diplomáticas adiantaram a possibilidade de um encontro entre o chefe da ONU e o secretário-general da Liga Árabe, o egípcio Nabil El-Arabi, para abordar o conflito na Síria e examinar uma proposta pacificadora de Teerã.



O porta-voz de Ban, Martin Nesirky, declarou na terça-feira em Nova York que o secretário-geral teria conversações com o líder supremo da Revolução Islâmica iraniana, aiatolá Alí Khamenei, o presidente Mahmoud Ahmadinejad e um grupo de deputados.

Meios locais de imprensa reproduziram artigos de jornais estadunidenses que consideraram a presença de Ban em Teerã como uma prova do fracasso da política de Washington pelo isolamento da República Islâmica, à qual sancionou economicamente por seu programa nuclear.

Um comunicado do gabinete do secretário-geral da ONU indicou que este valoriza a Cúpula dos Não Alinhados como "uma oportunidade de trabalhar com os chefes de Estado e de governo participantes, incluído o país anfitrião, na solução de temas que centralizam a agenda global".

Índia



Manmohan Singh

Por sua vez, o premiê indiano, Manmohan Singh, que também se encontra em Teerã para participar da Cúpula, disse que o Movimento dos Países Não Alinhados representa
“a voz da razão e da sensatez”.




A 16ª Cúpula do Movimento de Países Não Alinhados será inaugurada na quinta-feira (30) pelo líder supremo da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, e o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.







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Complemento:

O MNA é a segunda maior organização internacional do mundo, após as Nações Unidas. Com 120 membros plenos e 17 membros observadores, inclui a maior parte dos países e governos do mundo. Cerca de dois terços dos estados membros da ONU são membros plenos do MNA. A União Africana, a Organização de Solidariedade do Povo Afro-Asiático, a Commonwealth de Nações, o Movimento Independentista Nacional Hostosiano , a Frente de Libertação Socialista Nacional Kanak, a Liga Árabe, a Organização de Cooperação Islâmica, o South Center, as Nações Unidas e o Conselho Mundial da Paz também são observadores.

Os EUA e a NATO, que muito generosa e enganosamente utilizam a expressão "comunidade internacional" quando se referem a si próprios são realmente uma minoria global que se eclipsa em comparação com o agrupamento internacional formado pelo MNA. Quaisquer acordos ou consensos do MNA representam não só o grosso da comunidade internacional como também a maioria internacional não imperialista ou aqueles países que tradicionalmente têm sido encarados como os "pobres". Ao contrário da ONU, a "maioria silenciosa" terá a sua voz ouvida com pouca adulteração e perversão dos confederados da NATOstão.



Fonte: Redação do Vermelho com agência noticiosa cubana Prensa Latina

Imagem: Google (colocadas por este blog)

Complemento: Fada do Bosque do Blog Guerra Slilenciosa

2 comentários:

Fada do bosque disse...

Olá Burgos, amiguinho! :)

Tenho que deixar aqui um excerto do artigo que postei sobre esta cimeira, pois considero muito importante:

O MNA é a segunda maior organização internacional do mundo, após as Nações Unidas. Com 120 membros plenos e 17 membros observadores, inclui a maior parte dos países e governos do mundo. Cerca de dois terços dos estados membros da ONU são membros plenos do MNA. A União Africana, a Organização de Solidariedade do Povo Afro-Asiático, a Commonwealth de Nações, o Movimento Independentista Nacional Hostosiano , a Frente de Libertação Socialista Nacional Kanak, a Liga Árabe, a Organização de Cooperação Islâmica, o South Center, as Nações Unidas e o Conselho Mundial da Paz também são observadores.

Os EUA e a NATO, que muito generosa e enganosamente utilizam a expressão "comunidade internacional" quando se referem a si próprios são realmente uma minoria global que se eclipsa em comparação com o agrupamento internacional formado pelo MNA. Quaisquer acordos ou consensos do MNA representam não só o grosso da comunidade internacional como também a maioria internacional não imperialista ou aqueles países que tradicionalmente têm sido encarados como os "pobres". Ao contrário da ONU, a "maioria silenciosa" terá a sua voz ouvida com pouca adulteração e perversão dos confederados do NATOstão.

Abraços

BURGOS disse...

Fada

Muito obrigado minha amiga, coloquei como complemento do post, espero que não se incomode.

Um grande beijo

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