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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Nas vésperas das eleições, ministro de Defesa de Israel abandona política


Ehud Barak
O ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, surpreendeu cidadãos e autoridades israelenses quando anunciou que deixará a vida política em uma coletiva surpresa nesta segunda-feira (26). A apenas dois meses das eleições gerais, Barak, de 71 anos, afirmou que gostaria de se dedicar à família.

Barak é considerado um dos políticos mais importantes de Israel. Pelo Partido dos Trabalhadores, foi primeiro ministro de 1999 até 2001, quando perdeu a reeleição para Ariel Sharon. Em seu governo ocorreu a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano, ocupado por 22 anos. Durante a coletiva, ele afirmou que ficará no cargo de ministro até as eleições, que ocorrerão dia 22 de janeiro, e garantiu que não voltará a concorrer nas próximas disputas eleitorais.

Depois de apoiar a coalizão governamental do atual premiê Benjamin Netanyahu, o Likud, Barak rompeu com o Partido Trabalhista e, em 2011, criou o Partido Independente. Recentemente, o partido cresceu nas intenções dos votos da população, que parece satisfeita com a atuação de Barak na última operação na Faixa de Gaza.

“Eu sinto que esgotei minha atividade política, que nunca foi meu principal objeto de desejo”, disse ele durante a coletiva. “Eu acredito que esta decisão é importante para abrir caminho para novos rostos – uma mudança nas posições de poder é uma coisa boa”, acrescentou.

O primeiro ministro Netanyahu divulgou um comunicado depois do anúncio de Barak afirmando que respeita a decisão do ministro. Ele ainda agradeceu os anos de empenho do político nas questões de segurança nacional e elogiou sua atuação.

Shelly Yacimovich, líder do Partido Trabalhista, o qual Barak já liderou, também reconheceu o papel desenvolvido pelo ministro da Defesa e lamentou sua decisão. “Ele já fez mais às Forças de Defesa de Israel e à segurança do estado que o público pode imaginar”, disse ela.

Barak desenvolveu um importante papel na recente investida miltar contra Gaza ao lutar por um cessar-fogo com os palestinos, mediado pelo Egito. Ele discordou do ministro das Relações Exteriores, Avigdor Liberman, e de muitos outros membros do partido de Netanyahu.



Com informações do Opera Mundi
Fonte: Sul21
Imagem: Google

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Essa é uma notícia que mostra claramente a desestabilização do sionismo em Israel.

Como vemos a campanha internacional para que seja reconhecido o Estado da Palestina está desestruturando o regime sionista de Israel e dos EUA.


O mundo não aceita mais o colonialismo e imperialismo que sempre impuseram aos povos.

O mundo não aguenta mais ver tantos povos sendo massacrados por interesses puramente sionistas.

(Burgos Cãogrino)




Um comentário:

Fada do bosque disse...

Pois é Burgos mas esta notícia de 2009 já assim dizia:

Segundo as projecções, se o Likud conseguir o apoio da extrema-direita laica e dos partidos religiosos, poderá garantir 64 dos 120 lugares no Knesset, com duas desvantagens: o Governo deslizará consideravelmente para a direita e para o confronto com o mundo árabe - e distanciar-se-á claramente dos objectivos estratégicos norte-americanos para a região.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1141853

Ora aí está! Estão a deslizar para a direita a todo o vapor e tal facto se torna assustador. Já em 2007 li um artigo do Haaretz, quando Bush visitou Israel, onde anunciavam que em 2012 a guerra santa seria despoletada. Esses extremistas são iguais aos nazis e estão a prová-lo.

Um beijo meu amiguinho querido.

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