Minha lista de blogs

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Argélia - O perigo de uma única história




Em Outubro de 2011 o Blog do Octopus já alertava:

A Argélia poderá ser o próximo alvo da NATO

Michel Collon, jornalista e escritor belga, revela numa entrevista porque é que a Argélia pode ser o próximo alvo da NATO, assim que esta resolva o problema da Síria e com a sua "revolta popular."

A Argélia é simultâneamente o maior país africano, o maior país do mundo árabe e o maior país do mediterrâneo. Mas a Argélia é sobretudo um dos maior produtores mundial de gás e petróleo.

Próximo alvo: Argélia

As multinacionais nunca irão perdoar as tentativas de independência económica e política, assim como as guerras de independência levadas a cabo por certos países, como a Argélia.

Para elas (as multinacionais), as riquezas e o dinheiro devem servir os seus interesses, não querem ver nesses países políticas sociais na saúde, na educação ou na satisfação dos povos. Como sabem, a Argélia é um dos países modelo em termos de resistência anticolonialista, foi um país que procurou seguir a via dos não-alinhados e tentou a unificação dos países do terceiro mundo.

Considero a Argélia um país punido porque não deixou que as suas riquezas ficassem nas mãos das multinacionais.

Tradicionalmente, as potências imperialistas tentam apoderar-se das riquezas dos países do terceiro mundo com simples pressões, colocando no poder presidentes servidores dos seus interesses. Quando esses seus interesses não são concretizados, não olham aos meios para os alcançar: chantagem, assassinatos encomendados, desencadeamento de guerras civis ou ataque puro e simples dos países não-dóceis.

Vimos esta estratégia com a Venezuela, o Afeganistão, a Bolívia e com todos os países que não quiseram ajoelhar-se. A situação geográfica da Argélia é estratégica. Está claro que os Estados Unidos não vão fazer dela uma exceção. Penso que por enquanto, eles vão continuar a jogar ao jogo da cenoura e do bastão, mas não podemos afastar outro cenário. A Argélia pode ser o próximo alvo se ela não se vergar perante a ganância das multinacionais.

O terrorismo não incomoda os Estados Unidos.

Basta conhecer o mapa petrolífero e as posições estratégicas que ocupam os países para saber onde os Estados Unidos e a Europa querem instalar as suas bases militares.

Não se trata de lutar contra o terrorismo, esse faz parte da estratégia americana. O terrorismo não incomoda nada os Estados Unidos. Terroristas com mandados de captura por atentados contra civis estão neste momento em Miami sob a proteção dos americanos.

Convém lembrar que foram os Estados Unidos que armaram Bin Laden e terroristas para depor um estado progressista no Afeganistão, que apoiam Israel que massacrou um povo inteiro...e os exemplos são numerosos.

A região do Sahel não é exceção, temos que inseri-la num mundo global para perceber a estratégia das potências multinacionais. A instalação das bases militares e a apropriação das riquezas de uma região são os principais objectivos.

Os Estados Unidos não querem eliminar o terrorismo, antes pelo contrário, querem servir os seus interesses, porque para acabar com o terrorismo, tem-de se acabar com a pobreza, a fome, as injustiças e a exploração...


Fonte: Octopus

-----------------------------------------------------------

Entenda a Argélia - 2009

 A Argélia é um importante produtor de gás natural e de petróleo, dispondo também de importantes jazidas de ferro no Sudoeste, bem como de ouro, de urânio e de zinco no extremo Sul. O sector dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 65% das receitas orçamentais, 30% do PIB e por volta de 98% das receitas de exportação. Em 2008, a Argélia era o 10º país com as maiores reservas de gás natural do mundo e o 6º maior produtor de gás. Era ainda o 15º país com maiores reservas de petróleo e o 14º produtor mundial.

Desde os anos 70 que o motor da economia argelina é o sector energético, particularmente os hidrocarbonetos. O desenvolvimento económico do país e o pagamento do serviço da dívida são maioritariamente dependentes das receitas conseguidas com as vendas de hidrocarbonetos. Desde a independência do país que o Governo argelino consagra a grande maioria dos meios de investimento
disponíveis ao sector energético, marginalizando os restantes sectores da economia nomeadamente a agricultura.



Após a nacionalização do gás natural e do petróleo, em 1971, a Sonatrach (empresa estatal) passou a dominar o mercado. O seu papel hegemónico no sector passa não só pela formulação da política argelina no que respeita ao gás e ao petróleo, mas também pela prospecção, produção, distribuição e exportação de hidrocarbonetos. Esta mono-produção, mono-exportação e mono-investimento acarreta uma grande dose de incerteza e instabilidade, já que depende, como é óbvio, das oscilações dos preços de petróleo nos mercados internacionais. A Sonatrach é a maior fonte de divisas na Argélia. É também o maior consumidor de crédito externo para o investimento. Estima-se que o programa da Sonatrach até 2010 tenha um custo de aproximadamente US$20 biliões. Grande parte dos fundos necessários virá das receitas do petróleo (actualmente em alta). Caso as receitas não consigam cobrir a totalidade dos fundos, recorrer-se-à à dívida externa. Os investimentos planeados pelo grupo para os próximos anos concentram-se na ampliação da capacidade produtiva de gás e petróleo, tanto na construção de novos centros, como investimentos a realizar em instalações já existentes. Mas a Sonatrach planeia igualmente investir em aquisição de tecnologia. O objectivo é permanecer como um dos principais exportadores de energia para a UE. A falta de upgrade tecnológico é um sério handicap e a Argélia receia a perda gradual de mercados externos, caso não se actualize a tempo.

Esta “petro-dependência” vai mais longe. O sector energético é a única fonte do investimento argelino no exterior, no qual a Sonatrach é praticamente o único investidor com relevo, com posições na UE e na Turquia.

Após anos de guerra civil e de tensões políticas, a Argélia experimenta agora uma melhoria económica significativa, em grande medida ajudada pelos fortes rendimentos das exportações do gás natural e do petróleo. Segundo os dados da EIU, em 2008, o crescimento real do PIB da Argélia foi de 3,5%. As exportações de gás natural e de petróleo representaram, mais de 95% das exportações argelinas, funcionando como a principal driver do crescimento económico deste país.

Segundo a BP, em finais de 2008, a Argélia detinha em reservas provadas de petróleo o equivalente a 12,2 mil milhões de barris. A Bacia de Hassi Messaoud possui 70% do total das reservas provadas de petróleo do país. As restantes
reservas situam-se na Bacia Berkine. Com as recentes descobertas de petróleo e com planos para mais explorações através de perfurações, pensa-se que as reservas provadas de petróleo poderão aumentar nos próximos anos. Em termos
de produção de petróleo, ao longo de 2008, a produção média de petróleo bruto foi de 1993 mil barris/dia, tendo exportado 1,88 mil barris/dia. Em termos de consumo interno de petróleo, em finais de 2008, foi de 311 000 barris/dia.

Desde Março de 2005, com a aprovação da nova Lei sobre os Hidrocarbonetos, a Sonatrach deixou de deter o monopólio da produção do petróleo, de refinamento e de transporte. Porém, em 2006 com as emendas introduzidas à Lei dos
Hidrocarbonos, foi criado um imposto sobre os lucros das companhias de petróleo internacionais (IOCs) quando o preço do petróleo ultrapassar os US$30 por barril. Este imposto chegou aos 50% em alguns contratos, atenuando o entusiasmo dos investimentos de algumas IOCs. Para além do mais, as emendas introduzidas proporcionaram à Sonatrach o direito de ter 51% ou o direito a uma opção de
participação mais elevada em cada projecto novo de descoberta. Ao lado da Sonatrach, a agência reguladora do Estado – Alnaft – promove a exploração do petróleo, assina contratos upstream, aprova planos de desenvolvimento e colecta as royalties e os impostos. Em 2006, a Argélia fez o seu sexto round de atribuição de licenças a investidores estrangeiros interessados no desenvolvimento das reservas de petróleo e de gás. Das 54 companhias que se mostraram
interessadas, algumas que ganharam os direitos de exploração foram a BP (ganhou três concessões), a BHP-Billiton (ganhou duas concessões), Shell (ganhou duas concessões) e a UAE-US joint venture Gulf Keystone (ganhou duas concessões).

A Sonatrach opera no maior campo petrolífero da Argélia – Hassi Massaoud. Os operadores petrolíferos estrangeiros têm aumentado continuamente a sua participação na produção do petróleo argelino, destacando-se a Anadarko (EUA).

A Argélia utiliza sete terminais costeiros para exportar petróleo bruto, produtos refinados, gás de petróleo liquefeito (GPL) e gás natural liquefeito (GNL). Estes terminais situam-se em: Arzew (responsável por 40% do total das exportações de hidrocarbono), Skikda, Argel, Annaba, Oran, Bejaia, e La Skhirra (este último na Tunísia).

A Sonatrach é responsável por 3 862 km de oleodutos para transporte de petróleo bruto no país. Os oleodutos mais importantes transportam petróleo bruto do campo Hassi Messaoud para os terminais de exportação. A Sonatrach também é responsável pelas redes de oleodutos de petróleo condensado e GPL que ligam Hassi R'mel e outros campos para Arzew. Actualmente, a Sonatrach está a expandir o pipeline de Hassi Messaoud-Azrew (o maior do país). O projecto visa a construção dum segundo, em linha paralela, o qual irá duplicar a capacidade da linha existente.

A Argélia tem ainda um oleoduto de petróleo bruto ligado a um país externo, nomeadamente o que liga o campo petrolífero de In Amenas (no Sudeste da Argélia) ao terminal de exportação em La Skhirra (na Tunísia).

A Naftec, uma subsidiária da Sonatrach, opera em quatro refinarias argelinas, as quais aprovisionam a maior parte das necessidades do país em relação a produtos petrolíferos refinados. Em relação ao gás natural, segundo a BP, em 2008, a Argélia tinha 4,50 triliões de m3 de reservas provadas de gás natural, com um R/P de 52,1 anos.


Campo de gás argelino Hassi R'Mel  

O maior campo de gás argelino é o Hassi R'Mel, descoberto em 1956, e tem reservas provadas de 2,4 bmc. Hassi R'Mel  representa cerca de um quarto do total da produção de gás seco da Argélia. Segundo a BP, em 2008 a Argélia produziu 86,5 bmc de gás natural. A produção comercial do gás natural na Argélia começou no início dos anos 60. No final de 2008, a Argélia consumiu 25,4 bmc de gás natural.

Em relação à exportação de gás natural, em 2008, e mais uma vez segundo os dados disponibilizados pela BP, a Argélia exportou via gasoduto 37,50 bmc de gás natural e via marítima 21,87 bmc de GNL.

Também no âmbito do gás natural é a Sonatrach que domina a produção e a distribuição por grosso na Argélia, enquanto outra companhia estatal – a Sonelgaz – controla a distribuição a retalho. A Argélia tem permitido um aumento do investimento estrangeiro neste sector e os produtores estrangeiros de gás têm estabelecido numerosos acordos de parceria com a Sonatrach, a Argélia é um dos principais produtores e exportadores mundiais de gás natural. Existem também planos para a permissão de participação estrangeira no sector do retalho do gás natural. Alguns dos operadores estrangeiros na Argélia são a BHP-Billiton, a BP, a Repsol, a Statoil e a Total.

O sistema de gasodutos argelinos, a nível interno, encontra-se organizado em torno do campo de gás Hassi R'Mel: (i) que estabelece a ligação aos terminais de exportação de GNL, situados ao longo do mar Mediterrâneo; (ii) um gasoduto, de
507 km, que produz 124 mil milhões de m3/dia a liga Hassi R'Mel a Arzew; (iii) um gasoduto de 507 km, que produz 54 mil milhões de m3/dia liga Hassi R'Mel a Skikda; (iv) um gasoduto mais pequeno (com 435 km) passa entre Hassi R'Mel e Isser, perto de Argel e produz 19,54 milhões de m3/dia.

A nível de ligações externas, duas vias de acesso ligam a Argélia aos mercados europeus, permitindo a exportação de 60% do gás argelino exportado (pela Sonatrach), nomeadamente:

Gasoduto Enrico Mattei ou Trans-Mediterrâneo
Este gasoduto vai desde Hassi R'Mel até Itália, através da Tunísia, aprovisionando Itália, Tunísia e Eslovénia. Segundo a Sonatrach, trata-se dum instrumento da política de penetração do gás argelino em Itália e potencialmente nos
Balcãs. Actualmente, a sua capacidade atinge os 26 bmc, estando previsto a meio termo um aumento da sua capacidade para os 32,5 bmc/ano.

Gasoduto Duran Farell ou Magrebe-Europa Gás (MEG, também conhecido por Pedro)
– O MEG, foi construído entre 1994 e 1996, ligando Hassi R'mel com Cordoba, via Marrocos ligando Espanha e Portugal à rede de transmissão de gás. Desde 2004, a sua capacidade é de 11,5 bmc/ano.

Paralelamente, a partir de 2001, a Sonatrach viu a confirmação de vários projectos internacionais: dois pipelines no Peru; o Gasoduto Nigéria-Argélia (“Economia e
Ecologia”); o Projecto Gasoduto Galsi – que ligará Argélia-Itália via Sardenha; e o Projecto MedGaz, que fará a ligação Argélia-Europa.

Como se pode verificar, a “especificidade” da economia argelina, em que mais de 90% das suas exportações são de hidrocarbonetos, é uma questão incontornável nas suas relações comerciais.

As exportações regulares de hidrocarbonetos, para as quais contribuiu em muito a procura europeia, têm levado a um excedente considerável no comércio externo argelino na maior parte dos anos. Nos últimos anos, os elevados preços do petróelo conduziram a superávites avultados na balança comercial. As receitas de exportação, directamente dependentes das oscilações nos mercados mundiais dos
preços do petróleo, reflectem bem esta dependência. Já o gás natural, é menos sensível a flutuações nos preços.

Analisando a repartição do comércio externo argelino por grupos de produtos constata-se a forte concentração da economia quer nos produtos energéticos, nas exportações, quer nos bens de capital, nas importações.

Relativamente às exportações argelinas, estas concentram-se sobretudo nos hidrocarbonetos, tendo representado mais de 85% do total em 2005.

Nos últimos anos, a grande dinâmica tem sido o acréscimo nas importações de bens de equipamento, que se tornou a principal mercadoria comprada ao exterior. A Argélia tem realizado grandes investimentos a nível das infra-estruturas,
sobretudo no sector energético. Na posição seguinte, aparecem os produtos intermédios semi-acabados, seguidos pelos produtos alimentares, uma componente fundamental, já que a Argélia é deficitária em bens alimentares.

Relativamente à distribuição geográfica das exportações argelinas, em 2005, os EUA ocuparam a posição cimeira, sendo seguido pelos países da UE – Itália, Espanha e França. Com efeito, a UE concentrou 55% das exportações.

A subida dos preços do petróleo e as recentes preocupações relacionadas com o fornecimento de gás natural russo à Europa Ocidental, serviram para salientar a importância estratégica da Argélia como fornecedor europeu deste tipo de
produtos, representando actualmente cerca de 25% do total das importações de gás natural da UE.

No que se refere aos principais fornecedores da Argélia, a liderança coube em 2005 à França (28,2%), seguida pela Itália (7,8%), Espanha (7,1%), China (6,6%) e Alemanha (6,3%).

O investimento directo estrangeiro (IDE) na Argélia começou a ter valores mais significativos a partir de 1996, após ter sido criada em 1995 a agência oficial de promoção do investimento. Nos últimos 5 anos, os fluxos anuais de IDE têm atingido montantes com peso na região do Norte de África, mas com pouca expressão a nível mundial. O stock de IDE na Argélia foi de US$8,3 mil, em 2005, correspondendo a 9,7% do total do Norte de África.

Segundo o World Investment Report 2009, em 2008, a Argélia recebeu US$2 646 000 de IDE. Os sectores que mais oportunidades oferecem aos investidores estrangeiros são o eléctrico, mineiro, hidrocarbonetos e gás.

Existem, no entanto, alguns obstáculos práticos ao investimento estrangeiro, principalmente um setor bancário pouco modernizado e uma enorme teia burocrática, composta por leis e regulamentos destinados ao comércio e ao investimento que dificultam o acesso ao mercado.




Fonte: geema
Imagem: Google

----------------------------------------------------------------

O perigo de uma única história








Fonte: Youtube


3 comentários:

Octopus disse...

Burgos.

De facto, penso que a Argélia será num curto espaço de tempo o alvo dos países ocidentais.

Aliás, toda a zona do sahel está a ser alvo da cobiça ocidental, basta ver o que se está a passar no Mali, o norte rico em petróleo, gás natural, urânio e outro minérios, actualmente alvo de uma guerrilha islamista apoiada pelos Estados Unidos no norte.

Para perceber a geoestratégia mundial basta ver num mapa as fontes de produção em petróleo, gás e minérios e a passagem dos respectivos oleoducto e gasoductos.

A síria, por exemplo, um dos poucos países que não têm petróleo ou gás, está ser alvo de um ataque "inexplicável", porquê? Porque é uma zona de futura passagem de um oleoducto que provém do Irão em direcção ao mediterrâneo, circuitando assim a passagem pelo estreito de Ormuz e fornecendo os países europeus.

Um abraço

BURGOS disse...

Octopus

Você alertou sobre isso em outubro de 2011, eles estão cercando por todos os lados, só não vê quem não quer.
A "ajuda humanitária" que a França está levando ao Mali ganhará reforço agora com a chegada das tropas americanas.
E na Argélia os "terroristas" já estão começando a agir.

Um grande abraço meu amigo

Octopus disse...

Burgos,

A Argélia é próximo ala abater.

Nestes meses vamos falar na Argélia. A França já está a desestabilizar esse país, que aliás está cercado de todos os lados: foi a farça da Líbia com a divisão do país em dois: por um lado os "rebele" na parte ocidental (rica em petróleo) e a parte oriental que não interessava a ninguém.

O mesmo se passou com outros países do Sahel, basta ver o Sudão rico em petróleo no sul que se tornou independente à custa de guerrilhas promovidas pelos países ocidentais para ficar com os seus recursos.

A estratégia no Sahel é muito particular, primeiro porque é uma imensa "potência" em recursos naturais e depois são países islâmicos que o ocidente sempre teve alguma dificuldade em lidar e compreender.

Tivemos as primaveras árabes com o Egipto, antigo amigo dos Estados Unidos, eliminado. Veio a vez da Tunísia com o derrube do governo e controlo ocidental. A Líbia, o segundo estado mais desenvolvido de África, também derrubado de maneira vergonhosa. Os Outros Estados periféricos como o Níger, Mauritânia, Costa do Marfim foram pêra doce dado que sob controlo das potências ocidentais.

Falta a Argélia, com um poder militar seis vezes superior a todos os estados do sahel, com um regime "estável" e apoiado pelo ocidente em certas estruturas.

Mas o ocidente nunca irá permitir que esse país tenha qualquer controlo nessa região.

Portanto, penso que a Argélia será o próximo alvo.

Um abraço

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...