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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Por uma América Latina livre de colonialismo: Malvinas são argentinas

A tensão entre a Argentina e a Grã-Bretanha pela soberania das Ilhas Malvinas aumentou nos últimos dias quando a contenda está próxima de seu 30º aniversário. Em nota divulgada nesta quarta-feira (8), a presidente do Conselho Mundial da Paz e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Socorro Gomes, denuncia que realmente está por trás desta investida da Grã-Bretanha.

De acordo com Socorro, “o que o Reino Unido busca com esta postura colonialista é, além de desviar a atenção da grave crise econômica em que está mergulhado, explorar os recursos naturais, como o petróleo, e posicionar suas naves de guerra em um ponto estratégico”. Segundo ela, “o Reino Unido faz da ocupação ilegal das Malvinas base para as operações da Otan na região”, denuncia.

Leia a íntegra da nota:

A escalada militarista empreendida pelo Reino Unido em direção às Ilhas Malvinas é um atentado à soberania nacional da Argentina e à segurança em toda a região do Atlântico Sul. Como tal, merece o repúdio das forças amantes da paz.

A postura do governo britânico de ignorar as resoluções das Nações Unidas sobre a questão das Ilhas Malvinas e de recusar-se a sentar-se à mesa de negociação, é acompanhada por um esforço militarista para intimidar a Argentina e os demais países da região.

Às vésperas do 30º aniversário da guerra entre a Argentina e o Reino Unido pela posse das Ilhas Malvinas, os colonialistas britânicos enviam às pacificas águas do Atlântico Sul seu príncipe herdeiro para passar um período de seis semanas no arquipélago, envergando uniforme militar e integrado ao comando da tripulação de modernos navios de guerra.

A presença do “Destróier HMS Dauntless”, um dos mais modernos e potentes porta-aviões da marinha real, e de um submarino nuclear carregado com os potentes mísseis Tomahawk, constitui grave ameaça à paz no Atlântico Sul e tem por finalidade intimidar tanto o governo argentino como os demais países da região.

O que o Reino Unido busca com esta postura colonialista é, além de desviar a atenção da grave crise econômica em que está mergulhado, explorar os recursos naturais, como o petróleo, e posicionar suas naves de guerra em um ponto estratégico.

O Reino Unido faz da ocupação ilegal das Malvinas base para as operações da Otan na região.

A ocupação das Ilhas Malvinas é apenas a parte mais visível do problema do colonialismo em nossa região. O Reino Unido possui ainda em águas do Atlântico Sul três outras colônias, as ilhas de Ascensão, Santa Helena e Tristão e Cunha, pequenas localidades que servem de apoio para operações militares.

A ilha de Ascensão é utilizada como ponto de apoio para o deslocamento de tropas estadunidenses que partem da base militar de Palanquero, na Colômbia, com destino ao continente africano.

Além desta função de suporte logístico para seus aliados, estes enclaves coloniais estão nas proximidades das águas territoriais do Brasil, onde se localizam importantes reservas petrolíferas.

Nesse quadro, ganha relevo a posição adotada pela presidente Cristina Fernandez de Kirchner com respeito à defesa das ilhas Malvinas como território inseparável da Argentina.

Igualmente, é fato de significação na solidariedade latino-americana a decisão tomada em diferentes fóruns multilaterais, como o Mercosul, a Unasul e a Alba, no sentido de respaldar o apelo argentino para que a Inglaterra volte à mesa de negociações, fazendo cumprir as resoluções das Nações Unidas sobre o tema.

Não podemos aceitar que em pleno século 21 continue existindo o anacronismo do colonialismo. As Malvinas são parte indivisível da Argentina.


Em defesa de um continente de paz, livre de colonialismo e bases militares estrangeiras.





Fonte: Da Redação do Vermelho

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