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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
EUA aplicam velhos métodos de subversão contra Bolívia
Na medida em que se aproximam as eleições gerais na Bolívia, previstas para 2014, os Estados Unidos acirram velhos e frustrados métodos de subversão, muito conhecidos em vários países da América Latina, e que têm sido ensaiados contra Cuba desde os primeiros anos de sua Revolução, na década de 60 do século passado.
Por Patricio Montesinos
Realmente, Wahington demonstrou que carece de iniciativas no seu atuar beligerante contra os processos revolucionários, algo visto facilmente se indagamos um pouco na historia de suas aventuras perversas e ilegais para colapsar governos na América Latina, aos quais considera "adversários".
Entre as principais medidas incluídas nos planos de subversão dos regimes norte-americanos e seus serviços secretos, como a Agência Central de Inteligência (CIA), destacam-se denegrir continuamente os máximos lideres dos processos revolucionários, criar falsas contradições entre seus principais dirigentes, alentar e exacerbar conflitos locais e com nações vizinhas, e fabricar "opositores", financiados pelo Pentágono sem nenhum escrúpulo.
A Bolívia é hoje alvo desse velho e fracassado acionar dos Estados Unidos, que considera Evo Morales um "inimigo" a destruir nesta região, devido ao processo de mudanças que protagoniza em seu país, a favor dos mais necessitados, além de sua posição antiimperialista e integracionista.
Uma campanha da mídia contra Evo Morales vinculada a seu suposto patrimônio pessoal foi intensificada, nas ultimas semanas, com a cumplicidade de "porta-vozes" conservadores, sem prestígio, e de meios de imprensa em poder da desacreditada direita tradicional boliviana.
Paralelamente, do exterior e internamente, se pretende fazer ver, sem fundamento, que existem "profundas divergências" entre o presidente da Bolívia e o vice-presidente Álvaro García Linera, utilizando elementos racistas e de caráter étnico, devido ao fato de o presidente ser indígena, e o vice-presidente, branco.
Inclusive, foi publicado por um meio desconhecido de um pais sul-americano, que Linera esteve envolvido num suposto atentado contra Evo, o que constitui um verdadeiro embuste, criado evidentemente para conseguir o velho preceito do "divide e vencerás".
Vale lembrar que Washington aplicou, e ainda põe em prática, idênticas campanhas contra Cuba para fazer crer que entre o líder da Revolução, Fidel Castro e o atual presidente, Raúl Castro, existem contradições de fundo.
Coisa similar faz contra a ilha caribenha, e atualmente o materializa na Bolívia e em outras nações latino-americanas como a Venezuela, Equador, Nicarágua, fabricando "opositores pacíficos", personagens que não deixam de repetir falácias como papagaios, e criticam sem argumentos qualquer determinação dos executivos progressistas da região, sob instruções de Washington.
As autoridades e o povo bolivianos devem estar preparados para esses ataques de Washington, muito bem coordenados com os setores da direita nacionais, que se intensificarão a partir de agora, por causa das eleições de 2014.
Inclusive também se espera que as campanhas contra Evo incluam rumores sobre seu estado de saúde, como se tem feito em repetidas ocasiões com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e outras tantas, com Fidel Castro.
Os métodos e objetivo final da Casa Branca e seus serviços especiais são muito bem conhecidos, mas não por isso podem ser menosprezados, embora também seja certo que nos últimos anos fracassaram pelos ventos revolucionários e de unidade que sopram com força na América Latina.
Fonte: Vermelho
Imagem: Google
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