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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Médicos Cubanos - Eles não Usam Black-tie




Há meses, personalidades ligadas ao governo da presidenta Dilma Rousseff vem anunciando a possibilidade de permitir que profissionais médicos oriundos de Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai e Cuba, tenham a possibilidade de exercer a medicina no Brasil.

Por Nésio Fernandes de Medeiros Junior*


Hoje, o Brasil de Lula e Dilma, sexta economia do mundo, que levou para a classe média 37 milhões de brasileiros e que caminha para eliminar a pobreza extrema na infância nos próximos anos, continua recebendo a resistência de setores xenofóbicos da classe médica que destilam ódio ideológico de classe a tudo que cheire globalização da solidariedade e dos direitos humanos.

A migração do homem é um evento universal, presente em toda a história do homem. A formação do Brasil como nação é o resultado da luta e miscigenação entre povos originários da América, África, Ásia e Europa. No entanto, setores das antigas elites históricas luso-brasileiras sempre pensaram um país de grandes dimensões com a mentalidade de quem nunca sonhou em ser livre da metrópole.

Posteriormente, a ditadura militar, representante do pensamento das elites históricas, "modernizou" o Brasil orientando-se no modelo e na dependência norte americana, o que representou para a saúde a construção do complexo médico-industrial tupiniquin orientando a formação médica ao modelo biologicista, intervencionista, dependente da tecnologia e centralizado no profissional médico e na atenção hospitalar.

Nos tempos de Anísio Teixeira e de Sérgio Arouca, nossas principais universidades no Brasil contavam com a contribuição de grande expoentes estrangeiros em suas salas de aula. Hoje essas mesmas salas de aula, assim como o serviço, são alvos de venosos ataques quando se trata de abrir o Brasil a globalização do conhecimento e dos serviços médicos.

As metrópoles há tempos entenderam que abrir sua universidade e o seu mercado à mão de obra qualificada era uma forma de fortalecer o Estado, permitindo o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da universalização de serviços qualificados, que ao ritmo da formação interna de cada país, levariam anos para serem concretizados. A Inglaterra hoje possui 40% dos seus médicos estrangeiros, o Canadá 22% e o próprio EUA 25%. Isso é porque estes países são ou foram "irresponsáveis"? Porque atacaram "a nação"? Não. Somente pensaram estrategicamente o seu desenvolvimento.

Hoje, diferente de algumas mentiras que circulam pela internet, que usam um exemplo mentiroso de que a Europa restringe a entrada de médicos estrangeiros, um médico formado em Cuba, regularizando sua situação migratória em Portugal ou Espanha, poderá exercer sem nenhuma "burrocracia" corporativa a profissão médica. O mesmo acontece com os profissionais formados em Cuba que migram para o Uruguai, Paraguai, Colômbia, Argentina ou Equador.

Sobre Cuba e a universidade latino americana

Criticam Cuba com um ódio típico de tempos passados, da guerra fria. Enquanto a nossa primeira universidade, data da década de 30 do século passado, a Universidade de Havana, fundada no ano de 1728 é uma das primeiras da América. Hoje, Cuba conta com 46 faculdades e centros de ensino superior, tendo um território pouco maior que o Estado de Santa Catarina.

A revolução cubana pintou a Universidade de preto, de branco, de operário, de camponês, de mulher, de povo. Mudaram o poder do Estado, permitiram que a Universidade, antes um privilégio de setores médios e ricos, fosse santamente "contaminada" de povo.

O modelo de formação médica em Cuba orienta-se pelo princípio da formação contextualizada no serviço, na prática profissional desde os primeiros anos da carreira. Se ensina o raciocínio médico, de ir desde a clínica epidemiológica, passando pela boa semiologia, que orienta um correto pensamento sindrômico que permite um diagnóstico nosológico em 85-95% dos casos, sendo confirmada por exames complementares criteriosamente solicitados.

Nos dois primeiros anos da carreira, no ciclo básico (pré-clínico), os estudantes compartem o tempo de aulas teóricas com a vivência nos serviços da Atenção Primária. A partir do terceiro ano da carreira de medicina, a prática docente se dá 100% dentro dos Hospitais, Policlínicas e Consultórios de Família, são quatro anos vivenciando a prática num sistema baseado na atenção à saúde da família e da comunidade e em sua complexidade progressiva.

Ter a oportunidade de ter um professor médico cubano é algo extraordinário, chegam antes de todos os alunos, vão embora depois de todos e dedicam todo o tempo da atenção clínica à prática docente contextualizada. Fazem um plantão por semana e são incapazes de abandoná-lo, ainda que não recebam pagamento adicional por ele. Não nos ensinam vícios da prática médica, nos mostram o sacerdócio de promover felicidade e vida.

Além de tudo isso, os médicos lá formados, sejam cubanos ou residentes estrangeiros, de direita ou de esquerda, ao terminar a carreira de medicina devem cursar a residência de dois anos em Medicina Geral Integral, equivalente a nossa Medicina da Família e Comunidade. Somente depois disso é que podem seguir para outras especialidades ou aprofundar o seu perfil de médico de família.

Mas não pense você que esse tipo de política é exclusivo dos processos revolucionários. Na nossa linda e bela vizinha Colômbia, que possui o governo mais ultra-direitista e reacionário do Conesul, todas as carreiras universitárias são avaliadas pelo exame ECAES, realizado pelo próprio Ministério da Educação. E, no caso da medicina, todos os formados na Colômbia ou no exterior que desejem trabalhar na pátria de Bolívar, devem passar 1 ano de serviço médico social, seja em periferia urbana, rural ou em áreas afastadas.

Ensino médico no Brasil e as ameaças ao exercício da profissão

O movimento da reforma sanitária, representante legítimo da herança histórica de luta do povo brasileiro, levantou uma das bandeiras mais ousadas na história da luta popular: a criação do Sistema Único de Saúde no Brasil, garantidor do acesso universal, da equidade, da integralidade e da qualidade da atenção a saúde. No entanto, o desenho formal, plasmado na constituição cidadã e em legislações posteriores, sempre foi alvo de ataques daqueles que sempre pensaram o Brasil com a lógica da metrópole.

Resultado, possuímos uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à regulamentação do direito formal do dever do Estado como garantidor da saúde universal. Uma realidade que se esbarra na gestão da saúde, no financiamento, na formação profissional desvinculada do contexto do serviço e na oposição do complexo médico-industrial que a todo custo pretende garantir um modelo de atenção a saúde dependente da alta tecnologia, da medicalização, da especialização e que usa a reserva de mercado como garantidora do custo-médico mais caro da América latina.

Enquanto no Brasil 58% das nossas faculdades de medicina são privadas e ainda, grande parte das públicas ainda preferem formar para o mercado e não para o Sistema Único de Saúde, a necessidade de Educação Permanente é debate em todos os círculos que seriamente discutem a formação dos profissionais de saúde. Hoje, o profissional sai da Universidade e precisa novamente ser reformado para poder trabalhar no SUS. Ter cursado matérias teóricas de Saúde Pública, Epidemiologia, etc, não garantem por si só um profissional qualificado para o serviço público. A educação crítica e contextualizada no serviço, sim. Assim como os profissionais formados no exterior possuem um pensamento médico formado, os nossos também. Ambos devem ser inseridos em políticas de Educação Permanente em Saúde para que possam realmente perfilar-se profissionalmente às necessidades do SUS.

A polêmica sobre a vinda de médicos formados no exterior, sejam brasileiros ou estrangeiros, é parte de uma escalada de ações para garantir a reserva de mercado.
O famoso exame do CREMESP, que nos últimos anos reprovou mais da metade dos estudantes de medicina formados no Brasil e, que em alguns casos alcançou 70% de estudantes das universidade privadas, é o ensaio do que pretendem fazer em escala nacional e restringir o exercício da profissão médica.

Não é competência constitucional de nenhum conselho profissional, decidir quem é ou quem não é profissional de saúde. Isso é atribuição na Universidade e das estruturas governamentais ligadas ao Ministério da Educação. Se assumimos que o exame teórico é a ferramenta mais fiel para avaliar o recém formado, que ele seja feito pelas estruturas do MEC e realizado para todas as categorias.
Não acredito que este seja o caminho. Hoje já existem ferramentas que avaliam as instituições, os recém-formados e que orientam as melhorias na formação superior, sem penalizar ao cidadão.


Será que não é muito mais simples permitir que médicos formados no exterior e no Brasil, participem dos mesmo programas de formação profissional e de interiorização dos médicos? Por que não permitir que os médicos formados no exterior participem do PROVAB? Permitir que a avaliação destes seja feita em serviço, com preceptoria e usando ferramentas tecnológicas como o Telessaúde, para qualificar a formação profissional? Hoje temos a oferta ociosa de mais de 300 vagas para a Residência de Medicina da Família e Comunidade. Por que não permitir que os médicos formados no exterior participem dos programas de Residências médicas de áreas estratégicas ao Estado? Em tempos de UNASUR, será que já não é hora de construir consensos sobre a matriz curricular do sistema universitário latino-americano?

Verdades sobre a Revalidação dos Diplomas

O rancoroso discurso de que os profissionais médicos formados no exterior não são aprovados nos exames de revalidação é um argumento falacioso e descontextualizado. A Universidade Pública tem a obrigação de processar pedido administrativo de diploma, visto que no Brasil é de sua competência a revalidação de diplomas estrangeiros, não podendo portanto a Universidade receber os processos apenas quando da abertura de editais, e como é ente da Administração Pública tem obrigação de processar os pedidos administrativos estando vinculada à lei.

A revalidação dos diplomas no Brasil está regulada pela RESOLUÇÃO Nº 8, DE 4 DE OUTUBRO DE 2007 do Conselho Nacional de Educação que estabelece critérios para revalidação dos diplomas que em resumo devem seguir os seguintes passos:

1 - Abertura de processo administrativo para revalidação de diplomas emitidos por instituições de ensino superior estrangeiras.

2 - Análise comparativa do programa de estudos de ambas instituições.

3 - Emissão de um parecer que deve definir compatibilidade, podendo decidir entre a revalidação automática, realização de exames teóricos e/ou práticos, ou oferecer a possibilidade de complementação dos estudos visando a equiparação de ambos programas.

Sobre o currículo da Escola Latino-americana de Medicina (CUBA), um Relatório da Missão Oficial da Comissão de Especialistas do Ministério da Educação (Mec), em 2004, com participação do Conselho Federal de Medicina, concluiu “do ponto de vista de formação clínica voltada para um médico generalista os currículos de graduação do Brasil e de Cuba são perfeitamente compatíveis”, posteriormente em 2009, uma Comissão da ANDIFES chegou a conclusão semelhante.

Existe uma verdadeira indústria da revalidação no Brasil. Poucas universidades abrem processos fora do Exame Revalida. E quando fazem cobram caro: UFMT (R$ 1.400,00), UFF (R$ 590,00), UFMG (R$ 1.170,00). No caso da UFMT em 2011, houveram 300 estudantes revalidados de 637 que se apresentaram ao exame, ano passado a corporação médica pressionou a universidade e seu novo reitor, e o resultado foi que de quase mil inscritos, apenas 3 foram aprovados. Mas no entanto, o exame representou a entrada de mais de um milhão de reais aos cofres da Universidade.

Além disso, por via de ações judiciais instituições como a Universidade Estadual do Ceará e a Universidade Federal do Ceará estão perdendo ações na justiça que garantem aos formados no exterior o famoso parecer sobre o currículo. Com este em mãos, buscam universidades privadas, pagam valores de R$ 25.000,00 a R$ 80.000,00, complementam seus estudos em 6 meses ou um ano e revalidam seus diplomas. Quem se prejudica? O médico de origem popular formado no exterior. Outra vez o processo de revalidação exclui quem pinta de povo o sistema de saúde.
Esse é o modelo defendido pela corporação: o modelo que restringe e exclui.


Em qualquer Estado democrático de direito quem manda é a Lei. No entanto, no Brasil por pressão de setores corporação médica, nenhuma universidade pública ousa cumprir a lei e oferecer a complementação teórica aos estudos e muitos menos reconhecer que diplomas de instituições estrangeiras possuam compatibilidade curricular.

O próprio Governo Federal em anos anteriores cedeu a mesma pressão da corporação médica e retirou da primeira portaria que criou o Projeto Piloto de Revalidação, e que depois se transformou no famoso exame nacional Revalida, o texto que garantia o respeito à Lei e o direito aos reprovados no exame a complementação dos estudos.

Acontece que neste momento a correlação de forças dentro do governo mudou e hoje, o nosso Ministro da Saúde, companheiro Alexandre Padilha e sua equipe, a própria Casa Civil e a Presidenta Dilma Rousseff, estão decididos a garantir o direito à assistência médica por cima das pressões corporativas. Por isso, se construiu ao longo dos últimos meses uma série de articulações que pudessem garantir o exercício profissional dos formados no estrangeiro, sejam brasileiros ou não. O debate e a proposta foi apresentado às entidades médicas, mas elas não aceitaram.

"De que lado você samba?"

Considerando todo o exposto, é possível concluir que a resistência envenenada contra os médicos formados no exterior é feita pelos mesmos que são contra as cotas sociais, étnicas e raciais nas universidades públicas, que resistem ao serviço civil obrigatório aos egressos do ensino superior público e que historicamente se posicionaram contra o reconhecimento no Brasil da Medicina da Família e da Comunidade.

Que viva o povo brasileiro!
Até a vitória! Sempre!




*Nésio Fernandes de Medeiros Junior é médico formado em 2012 pela ELAM (Escola Latino-Americana de Medicina em Havana)




Fonte: Vermelho
Imagem: Google

7 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Excelente!

JRCarozio disse...

Parabens, muito bom.

Vapera disse...

Caro Burgos,
Gostaria de colocar algumas coisas, vamos a elas:
A quem interessa a desnacionalização médica?
Observamos que qualquer profissional de outra nação é um espião, um alienígena que por mera coincidência via de regra é da religião mosaica e quando não, mesmo assim o é, pois proselitamente professa outra religião. Ademais esses profissionais vão se esbaldar em biotecnologia by brazil e entregar na sinagoga, para que mais doenças sejam criadas pelos agentes de deus.
O que vem a ser cota???
Nivelação por baixo, é a legitimação do café com leite valendo.
Cotas servem para proteger um grupo, prejudicando outros.
Um cidadão que não tem a pele escurecida não tem direito ao estudo que ele estudou e se classificou, mas um "escolhido" vai tomar o lugar dele!!!
Porque não se devolve para os negros o que as elites roubaram deles com o trabalho escravo??
Os filhotes dessa elite não vão dividir vaga com os negros, MAS FORAM OS ANTEPASSADOS DESSES QUE ESCRAVISARAM OS NEGROS!!
Os excrementos elite parasitária esploraram os negros e quem paga é o povo com impostos e privilégios para quem o povo NUNCA explorou??
Os 1% salafros que barbarizaram os negros tem nome, judeus.
Mas como a mídia é judia e a cuba de fidel idém, esses judeuzecos travestidos de médicos (adoram essa profissão, pois os permite viver da desgraça humana, afinal se todos fossem saudáveis, essa corja estava na inanição) estão escrevendo essas imbbbecilidades politicamente corretas!!
Se politicos são verdadeiras excrecências perniciosas, de onde o povo tira que politicamente correto é saudável???
Esse lixo travestido de médico merece ter em sua carcaça todas as doenças que lhe renderam dividendos políticos e sociais.

Desculpe a dureza, caro Burgos, mas me enoja as notícias de canalhas travestidas de politicamente corretas.

BURGOS disse...

Vapera

A prioridade em Cuba é impedir que as pessoas fiquem doentes, em primeiro lugar.

Em Cuba você recebe a visita de um médico. A idéia não é apenas verificar a sua saúde, mas ter um olhar mais amplo sobre seu estilo de vida e o ambiente familiar.

Como vê completamente diferente do estilo dos médicos do Brasil, o Conselho Federal de Medicina repudia o acordo entre Brasil e Cuba, é claro imagine chegando ao Brasil médicos que vão exercer a função dos médicos brasileiros que ao invés de zelarem pela saúde se encontram preocupados em forjar digitais em ponto eletrônico, estão mais preocupados em receber representantes da indústria farmacêutica que os premíam com viagens e propinas do que atender o próximo paciente da fila.
Alguém já esqueceu do escandalo das próteses?
Já esqueceram dos Médicos que foram condenados por tráfico de órgãos em Minas Gerais?
Quem trabalha ou trabalhou na área da saúde sabe muito bem quem são os médicos brasileiros, a grande MAIORIA são de médicos sem nenhum escrúpulo.

Entendo perfeitamente o seu comentário e sei o quanto de razão você tem, mas infelizmente vivemos nesse sistema desgraçado e pouco podemos fazer para mudar, mas com certeza os médicos cubanos tratarão as pessoas com mais respeito, respeito esse que não existe mais na maioría dos médicos (fantoches da Bigfarma) brasileiros.

Não precisa se desculpar pois sabemos muito bem que a realidade da situação é essa que você descreveu, estamos rodeados de sanguessugas, mas se posso escolher entre um mal ou outro, escolho o mal menor.

Que venham os médicos cubanos, só assim os brasileiros poderão ver a diferença entre verdadeiros médicos (que trabalham prevenindo as doenças) e “monstros”!!!

Um grande abraço meu amigo





Vapera disse...

Caro Burgos,
Não obstante suas colocações sejam pertinentes, gostaria de observar alguns detalhes.

Quando dizes: "mas infelizmente vivemos nesse sistema desgraçado e pouco podemos fazer para mudar" estas legitimando o lixo institucionalizado, não acho coerente termos essa idéia, o sistema é desgraçado sim e TEMOS QUE EXTERMINA-LO!!!
E acredite que não precisamos usar as armas que os excrementos nos impedem de ter com leis salafrárias que só permitem aos agentes excremenciais do estado latrina portanrem!
É só parar de consumir os produtos dos lixos!
Elimine-mos (eu já o faço) os ensacados, encaixotados, engarrafados de nossas vidas!
Banição do álcool é fundamental.
Eliminemos o celular, a TV, o automóvel em situações desnecessárias, eliminemos a preguiça venal em nossos corpos!!!
A responsabilidade por nós mesmos TEM QUE SER TOTAL, temos que controlar cada ato nosso, pois dessa forma eliminamos a necessidade de médicos em qualquer situação. No mundo animal, não há remediar, há êxito ou fracasso. Antes de somos cordeiros sociais, somos animais que TEM por obrigação lutar pela sua vida e liberdade.

O que entendo nesses "médicos" é que são agentes de doutrina marxista e espiões, e são de outra nação que naturalmente não é a nossa e não sabemos os desígnios dela, aliás, nem da nossa sabemos!!!

Observo que acreditar que tanto arma quanto remédio e qualquer outra questão estratégica podem ser atendidas por alienígenas é a base da lógica judaica, aquela que garante todos sequestrados e pastoreados pelos pastorsecos de deus.
Comprar arma de outra nação e achar que está protegido é demente, pois quem vendeu a arma sabe como anulá-la e tem arma mais poderosa, ou seja, estamos protegidos de todos menos dos vendedores de armas!!! É melhor não comprar!! O mesmo serve para saúde!
Façamos nossas armas e nossas estratégias saudáveis e nunca precisaremos de um estado salafro e seus agentes para ditar alguma coisa!
De minha saúde eu cuido praticando o vegetarianismo, a trofologia e o crudivorismo.
Não caro Burgos, não precisamos de médicos, precisamos de responsabilidade!!

Um grande abraço meu amigo.

BURGOS disse...

Vapera

Está repleto de razão o seu comentário, mas quando digo que pouco podemos fazer para mudar o sistema me refiro aqueles (que bem sabemos é a maioría) que continuam cegos, é lógico que os brasileiros precisam é de responsabilidade, mas no Brasil a classe médica não funciona assim, fazem medicina por status, os "médicos" brasileiros na maioría são fantoches da industria farmaceutica, para eles prevenção de saúde é uma expressão que não existe no compêndio médico.
Tudo o que você falou eu concordo, por isso estamos aqui, acordar os "Deitados eternamente em berço explêndido", o lixo já foi a muito tempo institucionalizado, temos é que desinstitucionalizar, e isso requer paciência e persistencia, é o que estamos aqui tentando fazer.


Um grande abraço meu amigo

Vapera disse...

Caro Burgos,

Deixo esses dois endereços que são bastante interessantes.
Como já desconfiava, a razão dos 6 mil médicos é outra (alias seis mil é submultiplo de 6 milhões, a sifra cabalista!!!

http://www.libertar.in/2013/05/denuncia-farsa-nao-existem-6-mil.html

http://www.alertatotal.net/2013/05/nao-contratacao-dos-6-mil-medicos.html

Independente de serem sites de direita ou esquerda, o que vale é a informação.

Um grande abraço meu amigo.


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