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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Lágrimas, sangue e morte: o Brasil é o próximo alvo
Queridíssima Professora G. A.
És um maravilhoso e grande achado que fiz pelo Facebook. És um dos meus grandes orgulhos. Tua vida como ser humano e professora é o mais eloquente testemunho do quanto vale a pena a luta pela vida bem formada.
Lembro-me daquela noite em 1973 quando tua mãe bateu à porta da casa pastoral, onde eu morava em Uruguaiana - RS. Eu jamais poderia imaginar que na estranha mãe, com sua penca de pequenas crianças trazidas pelas mãos, movia-se uma gigante, uma leoa pronta a defender suas crias, mas disposta jamais a abafá-las no que cada uma seria. Tua mãe, a Professora Yolanda, sobre quem já escrevi aqui, é modelo de vida aguerrida para todos os seres humanos.
Vocês chegaram, hospedaram-se, alimentaram-se e logo levantou-se a pergunta: como essa família sobreviverá? Que nada, eu não sabia que lidava com a Yolanda, recém-formada no Curso de Belas Artes da Universidade de Passo Fundo, uma verdadeira artista da vida, no melhor sentido humano da palavra. Pois sabia moldar cada material que lhe chegava às mãos e trazê-lo à revelação da mais grandiosa beleza, oculta à percepção dos acomodados. Ela não haveria de permitir que problemas econômicos não se tornassem arte e beleza humanas.
Não demorou e ela alugou uma casa grande na esquina, à frente do Colégio União. Ali instalou a primeira escola de Belas Artes de Uruguaiana. Cada manhã que eu dava aula naquela instituição saudava vocês, às vezes de longe outras indo até o local. Vocês respondiam invariavelmente com muita alegria. Quando a gente chegava à escola residência de vocês todos cercavam a gente, cada criança querendo contar uma história e mostrar um desenho ou pintura. Sinto saudades da Rosane, tua irmã que morreu tão cedo. Ela era dona de um olhar calmo e penetrante, coisa de pensadora e reverente com a vida.
Tu, minha amiga Gisele, és fantástica. Afastei-me de vocês logo a seguir para trabalhar em Cruz Alta, mas nunca as esqueci. Nunca me esqueci de teu irmão Nero, também. Graças às redes sociais encontrei e à tua mãe. Vejo-te como educadora apaixonada pela educação e pela vida. Ao ver tuas fotos me deparo com uma mulher cujos olhos brilham, sempre cercada por muita e bela gente. Outro dia, tu e eu, travamos gostoso e inteligente debate político que pareceu-me frutífero para nós dois. Nem sempre a conjuntura é clara no que tange às manifestações de massa. Por isso o debate é esclarecedor e o esclarecimento é justo quando revela a verdade oculta nos fatos sociais.
Pois hoje, minha amiga e heroína professora, levanto agora e aqui um ponto muito sério por sua gravidade. Acima destaquei a importância da força e generosidade de tua mãe que soube construir as linhas da costura da vida e costurar meticulosamente o tecido das relações afetivas da família de vocês. A partir daí és uma das melhores construtoras educacionais da Pátria Brasileira. Certamente olhas para cada criança como quem trabalhas com um cidadão em potencial dotado de todos os direitos a um País e a um sociedade justos e dignos. Bem como fez tua mãe ao cuidar com tanto afeto e entrega cada um de vocês, seus filhos, fazes como professora em relação aos teus alunos. É assim que agem os educadores.
Podes ter certeza, minha querida, na Síria também há mães, pais e professoras com a mesma tua disposição e a de tua mãe. Há séculos aquele País luta contra as trevas e o ódio, conseguindo agora posição importante no Oriente Médio. O governo de Bashar La Assad conseguiu construir patamar econômico significativo na relação com o Iran, o Egito, os Palestinos, com a Rússia e outros Países não alinhados com o terrorismo americano e israelita. Noutras palavras, o imperialismo americano não permite que os outros povos se desenvolvam e conquistem sua independência econômica, graças às matérias primas de seus sobsolos e suas conquistas políticas de fortalecimento do Estado que investe socialmente no empoderamento de seus povos.
Assim ocorreu no Iraque quando os Estados Unidos decidiram, depois de inventar a mentira das tais armas químicas de que Sadan Hussein dispunha, tudo desmentido depois da destruição do País e assassinato de seu presidente. Também na Líbia, quando seu povo crescia sobre o deserto distribuindo riquezas, ao ponto de premiar os casais novos e quem queria estudar no exterior com boa quantidade de dólares como estímulo para que a juventude se dedicasse ao País.
A máquina mediática pró-imperialista compra suas fofocas que têm o objetivo de destruir as imagens de seus líderes. Desse modo a mídia encheu páginas e vídeos de TVs para difamar Sadam e Kadafhi. Pode ser que eles tivessem problemas sim, pois eram humanos. Mas não dá para crer em nada do que o império e o que sua mídia divulgam sobre os líderes dos povos detentores de solos ricos em matéria prima, principalmente petróleo. A jogada corriqueiramente tem o objetivo de destruir a resistência de cada Nação alvo, abrindo caminho para a invasão, mesmo que matem milhões de pessoas.
Nessa semana viveremos dias tristes e tenebrosos. O império estadunidense, governado por seu traidor presidente Barack Obama e o falso socialista presidente da França, urde a invasão da Síria. Vê, Gisele, primeiro entraram naquele País e espalharam terror, destruição e divisão no meio de seu povo. A próxima etapa é o bombardeio. A terceira, depois de matarem crianças, mulheres, velhos e trabalhadores, será o saque do País em apoio a Israel e a vizinhos árabes comparsas dos negócios sujos das corporações privadas americanas e judias.
Então, primeiro foi o Iraque, depois a Líbia, o Egito, agora a Síria. Posteriormente será quem, Gisele? Glenn Greenwald, o jornalista que mostrou ao mundo as espionagens que o governo americano fez do Brasil e da Presidente Dilma (clica aqui para ler), afirma que o Brasil é o grande alvo do império. Dentro do Brasil o grande interesse é o petróleo, principalmente nosso pré-sal, cujos leilões, um equívoco do governo brasileiro, marcados para outubro, atendem a essa ganância de guerra dos americanos. O próprio governo e o Congresso Nacional do Brasil deixam brechas para a espionagem e para a guerra desenfreada.
Os exercícios de preparação da guerra contra o Brasil já começaram. Somos o alvo meticulosamente preparado. Já começam a campanha de desmoralização de nossos líderes históricos. Há brasileiros mercenários pagos pelo governo americano para exercer esse papel antipatriótico, como fizeram no Iraque, na Líbia e na Síria, onde criaram oposição caluniosa e divisionista. No Congresso Nacional brasileiro trava-se luta reida entre nacionalistas e entreguistas neoliberais, estes desejosos de que o pré-sal seja entregue à ganância internacional. Não se importam que nossa saúde e nossa educação sejam prejudicadas por falta dos investimentos que sairiam daquela poderosa fonte de riquezas. Caso o método “pacífico” do governo americano, visando derrubar o atual governo brasileiro e por no poder outro que lhe seja colaboracionista não funcione não titubearia em acelerar o processo de difamação nacional e internacional de Dilma e, depois, invadir militarmente o Brasil para abocanhar o petróleo para suas grandes e diabólicas corporações multinacionais.
Como enfrentaríamos as bombas americanas matando nossas crianças, mulheres, jovens e trabalhadores? A solução para esse risco vem bem antes. Temos que encontrá-la.
Abaixo posto vídeo que explica as razões e métodos das guerras produzidas pelos Estados Unidos. É de arrepiar, mas necessário que se tome conhecimento. Os apertos de beijos e abraços de Barack Obama em nossa Presidente Dilma não passam de beijos de Judas e de abraços de ursos, cujos animais são muito melhores do que ele.
Abraços críticos e fraternos preocupados na luta pela justiça e pela paz.
Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano.
Fonte: Cartas e Reflexões Proféticas
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Um comentário:
Não creio que os USA chegarão ao extremo de atacarem militarmente o Brasil. Nossos dirigentes políticos e nossas elites sempre foram e sempre serão subservientes e entreguistas, o povo então sempre alienado com futebol e novelas. Não pensem que aquelas manifestações são do gigante que acordou, jamais o povo faz um movimento expontaneamente sem ter um agente que incentive e financie isto.
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