Tomo a liberdade de colocar aqui um post do blog Informacão incorrecta.
Quando lí o post, fiquei indignado, pois não é possível que no século XXI ainda exista uma pessoa tão preconceituosa em relação a uma deficiência física, preconceituosa quanto a formação educacional escolar, e pior subestimando a inteligência de um povo.
Quero deixar claro aqui que não sigo nenhum partido politico. Fui imediatamente responder com um comentário, mas para minha surpresa e alegria, já tinham respondido.
Quem respondeu? MARIA, a mesma "Maria, um bom exemplo" que postei aqui a alguns dias atrás, ela que nos deu um verdadeiro exemplo de como viver. A resposta de Maria para esse "brasileiro" com certeza foi a que todos os cidadão que tiveram Educação Familiar aqui no nosso país chamado Brasil gostaríamos de ter dado. Então, pensando melhor senti que tinha todo o direito de tomar essa liberdade de postar aqui em meu blog pelo assunto se tratar de meu País Brasil.
Abaixo reporto o post junto com os comentários
A cada um o seu lugar
Eis o que diz J.:
Eu estava lendo teu post hoje e tive um insight, impossível, mas que ajudaria muito a acabar com essa classe política burra, que existe aqui no Brasil, e provavelmente em Portugal, na Espanha, Itália, Grécia, ou qualquer pais do mundo, tirando os Nórdicos.
Sem muitas diferenças, é o mesmo percurso que existe em Italia, em Portugal...Então vamos la, se tu queres ser um medico, que tens que fazer? Uma faculdade de medicina, no Brasil são 6 anos mais 3 ou 4 ou 5 de especialização; se queres ser Engenheiro, são 5 anos, se queres ser bom, mais 2 anos de mestrado e 3 de doutorado; se queres ser Advogado, outros 5 anos mais uma prova para poder ser aceito pela OAB (Organização dos Advogados do Brasil) e poder exercer a profissão; se queres ser Economista, também 5 anos de estudo e assim vai.
De facto é assim.Agora, pera ser político, basta ter sido uma pessoa famosa e falar bonito ou quem sabe ter só 4 dedos em uma mão e nem português falar direito, quem sabe ser dono de terras no Nordeste brasileiro e poder comprar o voto de um monte de ignorantes (não estou falando de forma pejorativa).
A maioria dos políticos têm uma licenciatura: que, todavia, nada tem a ver com o cargo desenvolvido. Que sabe um advogado de medicina?
Depois há o problema da "territorialidade", por assim dizer: alguns políticos conseguem os votos graças ao facto de ser pessoas "importantes" no lugar de origem, o que fornece uma boa quantidade de votos. Bom exemplo é o caso do Sul da Italia.
No nível nacional, a "territorialidade" é substituída com a capacidade de favorecer determinadas pessoas ou grupos. Em Portugal, por exemplo, são conhecidos como "boys" os que são assumidos na máquina do Estado só pelo facto de ter apoiado o vencedor. O actual governo acabou de "arranjar" lugar para 500 boys...
Para mim fica claro que o político brasileiro não e preparado para o cargo que exerce, então porque não profissionalizar a política? Criar uma faculdade voltada para isso. Seria interessante os políticos, falo como brasileiro, estudarem um pouco de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Tributário, Historia Brasileira, Historia da Política Brasileira, Historia Mundial, Historia da Política Mundial, Administração, alguma coisa de Economia (o mínimo para poder tomar uma decisão), quem sabe um pouco de Logística dos Transportes, um pouco de Engenharia.
E após a faculdade, deveriam fazer um teste valido por 10 anos para poder se eleger, e só os que passassem por estes testes seriam aptos ao cargo, um concurso publico como todas as outras profissões que são pagas pelo Estado Brasileiro.
O facto é que esta "escola" existe já: é a faculdade de Ciência Políticas. Quantos políticos que completaram o tal curso alcançaram importância nacional? Nenhum, acho. E isso porque a máquina política não deseja políticos, mas pessoas com outras características. Inúteis em teoria e para a sociedade, úteis na prática e para a classe dirigente..
O que faz sentido.Para o cargo de Juiz federal o cara já tem que ser juiz por um certo tempo, para o cargo de Ministro, acho eu que deveria ser um expoente da Área, Ministro de Minas e Energia: quem sabe, uma pessoa com doutorado na Área; Ministro dos Esportes; quem sabe, um profissional formado em Educação Física e não um ex jogador de Futebol; Ministro da Educação, quem sabe, um ex professor, com mestrado, doutorado e alguns anos de Escola, que saiba quais são os problemas da educação Brasileira; Ministro da Saúde, um medico com alguns anos de profissão (em hospital PUBLICO).
São algumas medidas que para mim parecem óbvias.Se tu queres que uma empresa funcione, tu escolhe os melhores profissionais e qualificados para a área e não qualquer um que nem escrever direito saiba.
Agricultura, Pecuária e Abastecimento | Mendes Ribeiro | Advogado | ||||
Cidades | Mário Negromonte | Advogado | ||||
Ciência e Tecnologia | Aloizio Mercadante | Economista | ||||
Comunicações | Paulo Bernardo | Curso de Geologia | ||||
Cultura | Ana de Hollanda | Cantora | ||||
Defesa | Celso Amorim | Diplomata | ||||
Desenvolvimento Agrário | Afonso Florence | História | ||||
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior | Fernando Pimentel | Economista | ||||
Desenvolvimento Social e Combate à Fome | Tereza Campello | Economista | ||||
Educação | Fernando Haddad | Direito e Economia | ||||
Esporte | Orlando Silva Junior | Direito | ||||
Fazenda | Guido Mantega | Economista | ||||
Integração Nacional | Fernando Bezerra Coelho | Administração | ||||
Justiça | José Eduardo Cardozo | Jurista | ||||
Meio Ambiente | Izabella Teixeira | Biologia | ||||
Minas e Energia | Edison Lobão | Jornalista | ||||
Pesca e Aquicultura | Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira | Metalúrgico | ||||
Planejamento, Orçamento e Gestão | Mirian Belchior | Engenheira de alimentos | ||||
Previdência Social | Garibaldi Alves Filho | Jornalista Advogado | ||||
Relações Exteriores | Antonio Patriota | Diplomata | ||||
Saúde | Alexandre Padilha | Médico | ||||
Trabalho e Emprego | Carlos Lupi | Nenhuma | ||||
Transportes | Paulo Sérgio Passos | Economia | ||||
Turismo | Pedro Novais | Advogado |
Estado e das Finanças | Vítor Gaspar | Economista | |
Estado e Relacionamentos Exteriores | Paulo Portas | Jurista | |
Defesa | José P. A. Branco | Advogado | |
Administração Interna | Miguel Macedo | Advogado | |
Justiça | Paula T. da Cruz | Advogada | |
Assuntos Parlamentares | Miguel Relvas | Relações Internacionais | |
Economia e Emprego | Álvaro Santos Pereira | Economista | |
Agricultura e Ambiente | Assunção Cristas | Jurista | |
Saúde | Paulo Macedo | Gestão | |
Educação - Ciência | Nuno Crato | Matemático | |
Segurança Social e Solidariedade | Pedro Mota Soares | Advogado |
Jean Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, é um administrador público, não um economista.
Christine Lagarde, presidente do Fundo Monetário Internacional, é uma advogada.
Moral: se a ideia é ser político, a coisa melhor é estudar para advogado. Depois um lugar encontra-se sempre.
Assim temos advogados que tratam da Agricultura, da Pecuária, do Abastecimento, das Cidades, do Turismo, da Defesa, da Administração, da Segurança Social e, olhem só, até de Justiça.
Depois seriam oportunas algumas perguntas: que faz um geólogo nas Comunicações? Um historiador no Desenvolvimento Agrário? Um jornalista nas Minas e um Metalúrgico na Pesca? Um gestor na Saúde?
Em muitos casos, infelizmente não conta a formação ou os méritos adquiridos ao longo da própria carreira. É, ainda uma vez, o velho discurso do mérito: basicamente inúteis.
Atenção: aqui ninguém defende um governo de técnicos, a política tem que pertencer aos políticos. Mas políticos que tenham uma adequada formação, experiência e resultados reconhecidos no sector que devem administrar.
Uma escola e um percurso como aqueles indicados por J. parece uma coisa boa e justa.
Por isso não tem futuro.
Comentários:
J. V. disse...
Fala Max, fui eu quem te enviou o e-mail, com o tempo vou acabar te enviando mais e-mails e não vejo nenhum problema se publicares meu nome, mas também não preciso de créditos. Bom quanto a isto, estive conversando com algumas pessoas da área do direito e andaram me falando que seria uma atitude inconstitucional obrigar os politicos a terem uma capacitacão e a maior defesa que me falam é com relacão ao LULA, pelo jeito eles não gostariam de um pais funcionando melhor mesmo.
Maria, mais uma vez quero te deixar o meu Muito Obrigado, pois novamente tu foi e é um verdadeiro exemplo de BRASILEIRA.
E agora deixo para o "brasileiro" acima citado as constatações do governo daquele que tem "deficiência física" e que "não sabe falar o português correto", mas conseguiu melhorar a condição de muitos BRASILEIROS que eram subjugados por pessoas iguais a esse "brasileiro".
BALANÇO GOVERNO LULA
E O BALANÇO DO GOVERNO FHC
O Brasil vive um grande momento. Há mais de sete anos, o país cresce, distribui renda, controla a inflação, aumenta a oferta de crédito. Tudo isso aliado a uma vigorosa política social.
Os indicadores econômicos e sociais que elencamos abaixo comprovam que a população está vivendo melhor, com mais comida na mesa, maior poder de consumo e mais oportunidade de crescer na vida, com trabalho e renda em alta.
Economia
Salário Mínimo - o salário mínimo passou de R$ 200,0 em 2002 para R$ 510,0 em 2010. Na comparação com o dólar, passou de US$ 81,0 para US$ 288,0 no mesmo período. O poder de compra do mínimo subiu de 1,4 cestas básicas em jan/03, para 2,4 cestas básicas em jul/10.
Emprego Formal - o Governo Lula gerou 14,7 milhões de empregos (jan/03 a set/10), enquanto o Governo FHC (1995 a 2002) criou apenas 700 mil empregos formais. Pela primeira vez, o Brasil tem mais empregos formais do que informais.
Taxa de desemprego - em 2002, a taxa de desemprego era 9,2%. Em set/10, chegou a 6,2%, a menor taxa desde o início da medição pelo IBGE.
Inflação - a inflação baixou de 12,53% a.a., em 2002, para 4,31% a.a. em 2009.
Exportações - subiram de US$ 60,3 bilhões, em 2002, para US$ 152,9 em 2009.
Reservas internacionais - passaram de US$ 38,0 bilhões em 2002 para US$ 275,0 bilhões em 2010.
Dívida com o FMI - FHC entregou o governo com uma dívida acumulada de US$ 20,8 bilhões, em 2002. O Governo Lula quitou toda a dívida em 2005, e, hoje, é credor externo, tendo emprestado US$ 10,0 bilhões ao FMI em 2009.
Investimento Público (Governo Federal e estatais) - a taxa de investimento passou de 1,4% do PIB em 2003, para 3,2% do PIB (abr/10).
Risco Brasil - teve pico de 1.439 pontos base em 2002. Com o Governo Lula, chegou a 206 pontos em set/10.
Dívida pública líquida - a razão da dívida pública sobre o PIB estava em 60,6% em 2002, último ano do Governo FHC. Com o Governo Lula, esta razão caiu para 41,4%.
Agricultura
Safra de grãos - em 2002, foram colhidas 97,7 milhões de toneladas de grãos. Já em 2010, são 148 milhões de toneladas - a maior safra da história.
Pronaf - o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar destinou, na safra 2002/2003, R$ 2,4 bilhões para os pequenos produtores brasileiros. Na safra 2010/2011, esse valor subiu para R$ 16,0 bilhões.
Programa de Aquisição de Alimentos - com o programa, o Estado compra diretamente a produção de 92.642 pequenos agricultores brasileiros, dando segurança à agricultura familiar. O programa não existia no Governo FHC.
Eletrificação Rural - o Programa Luz no Campo, de FHC e Serra, realizou 290,7 mil ligações de energia elétrica no campo brasileiro. Já o Luz Para Todos, de Lula e Dilma, já acumula 2,5 milhões de ligações.
Reforma agrária - no Governo Lula, foram incorporados 46,7 milhões de hectares no Programa de Reforma Agrária, beneficiando 574.609 famílias, com a criação de 3.348 assentamentos. Até então, havia pouco mais de 330 mil famílias assentadas.
Desenvolvimento Social
Estrutura social - em 2002, 44,7% da população brasileira era pobre, ou seja, tinha renda per capita mensal de até meio salário mínimo. Em 2009, somente 29,7% da população era considerada pobre. Isso significa que 27,9 milhões de pessoas superaram a pobreza entre 2003 e 2009. E 35,7 milhões de pessoas ascenderam às classes AB e C. Pela primeira vez na história, a classe média é maioria no país.
Desigualdade de renda - o Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, caiu de 0,587, em 2002, para 0,539 em 2009. Quanto mais próximo de 1,0, mais desigualdade, quanto mais próximo de zero, menos desigualdade.
Índice de Desenvolvimento Humano - subiu de 0,790 para 0,813 em 2009. Quanto mais próximo de 1,0, melhor a qualidade de vida da população.
Programas de transferência de renda - a soma de todos os programas de transferência de renda do Governo FHC no ano de 2002 é de R$ 2,3 bilhões. O Bolsa Família, em 2010, soma recursos de R$ 14,7 bilhões.
Benefício de Prestação Continuada (BPC) - o BPC, que atende idosos e pessoas com deficiência, chegava a apenas 1,6 milhão de pessoas em 2002, com recursos de R$ 3,4 bilhões. Hoje, o programa possui mais de 3,3 milhões de beneficiários, com recursos de R$ 20,1 bilhões.
Equipamentos sociais - já são quase 7 mil Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que são a porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social, criado pelo Governo Lula. No Governo FHC, não havia CRAS nenhum.
Restaurante popular - não existia nenhum restaurante popular no Governo FHC. Com Lula e Dilma, 89 já estão em funcionamento.
Liderança mundial no combate à fome - o Brasil ficou no topo do ranking dos países em desenvolvimento na luta contra a fome, elaborado pela ONG Action Aid, pelo 2º ano consecutivo.
Saúde
Desnutrição infantil - caiu 61%, passando de 12,5% em 2003, para 4,8% em 2008.
Taxa de mortalidade infantil - caiu de 24,3 mortes por mil nascidos vivos em 2002, para 19,3 por mil em 2007.
Saúde da Família - em 2002, 4.163 municípios eram atendidos por 16.734 equipes. Já em 2010, 5.275 municípios são atendidos por 31.500 equipes.
Agentes comunitários de saúde - eram 175.463 agentes em 5.076 municípios em 2002. Hoje, são 243.022 agentes em 5.364 municípios.
Equipes de saúde bucal - eram 4.261 em 2002. Hoje, são 20.103 equipes de saúde bucal, que cobrem quase metade da população brasileira.
Serviços de reabilitação - os recursos do Ministério da Saúde destinados ao atendimento de pessoas com deficiência saltou de R$ 129,6 milhões em 2002, para R$ 538,4 milhões em 2009.
SAMU 192 - Hoje, 1.437 municípios são atendidos pelo SAMU, que não existia antes do Governo Lula. São 1.956 ambulâncias que correm o Brasil atendendo casos de urgência.
Assistência farmacêutica - os recursos do Ministério da Saúde destinados para a distribuição de medicamentos no SUS passou de R$ 660,16 milhões em 2002 para R$ 2,36 bilhões em 2010.
Educação
Analfabetismo - a taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 11,9% da população, em 2002, para 9,6% em 2009.
Ensino Técnico - o número de Escolas Técnicas Federais cresceu 2 vezes e meia com o Governo Lula. Entre 1909 e 2003 foram construídas 140 Escolas Técnicas e o PT em oito anos deixará 214 novas unidades. Serra e FHC só fizeram 11 escolas.
Prouni - com o Prouni, 748,7 mil jovens de baixa renda receberam bolsas de estudos para entrar no ensino superior. Com FHC e Serra, o Prouni não existia.
Universidades Federais - Lula e Dilma criaram 15 novas Universidades Federais, e até o final de 2010 terão inaugurado 124 novos campi, a maioria pelo interior do país. Serra e FHC só criaram 1 Universidade, em função da criação do Estado de Tocantins.
Matrículas no ensino superior - o número de matrículas no ensino superior cresceu 63% entre 2003 e 2009, passando de 3,94 milhões para 6,44 milhões.
Educação especial - o número de salas de aula com recursos multifuncionais para atender alunos com deficiência passou de 250 em 2005 para 10.000 em 2009.
Orçamento do MEC - o orçamento total do MEC no Governo FHC (1995-2002) foi de R$ 214,8 bilhões. Já no Governo Lula (2002-2010), os recursos destinados ao Ministério somam R$ 517,2 bilhões.
Alunos inscritos no ENEM - no Governo FHC, 4,35 milhões de estudantes prestaram a prova do ENEM. Com o Governo Lula, a prova passou a ser utilizada como porta de entrada do Prouni e das Universidades Federais. Com isso, o número de estudantes que fizeram a prova foi para 21,93 milhões (2003-2009).
Alimentação escolar - o número de estudantes que recebem alimentação na escola saltou de 36,9 milhões, em 2002, para 47,0 milhões em 2009.
Segurança Pública
Investimentos federais - os recursos destinados para a Segurança Pública pelo Governo Federal eram de R$ 906,9 milhões em 2002, último ano do Governo FHC. Em 2010, último ano do Governo Lula, serão mais de R$ 3,3 bilhões.
Política urbana
Investimentos em Habitação - os recursos aplicados em habitação eram R$ 7,0 bilhões em 2002. Em 2009, foram R$ 63,3 bilhões.
Minha Casa, Minha Vida - o Governo Lula criou o
"Minha Casa, Minha Vida", que vai construir 1 milhão de moradias - a maior parte destinada para a população mais pobre. No Governo FHC, não existia nenhum grande programa de habitação popular.
olá Max, J.V., e quem interessar possa: já perceberam que tem muita ponte que cai pela incompetência do engenheiro, muito paciente que morre pela desatenção do médico, muito vestido mal feito pela incapacidade da modista com graduação em moda? Por acaso não conhecem antas doutoradas e não escolarizados inteligentíssimos? Eu conheço vários. Já constaram a existência de auto didatas executando tarefas ou manifestando idéias com muito maior qualidade que profissionais com diplomas? Pois eu já. Por sinal os jornalistas mais decentes que conheço, não o são por formação acadêmica e sim por atitude militante. E até um presidente da república quase analfabeto revelou-se um gênio de comunicação com o povo e com muitos intelectuais e diplomatas pelo mundo afora, a ponto de hoje receber por uma conferência 5 vezes mais que um antecessor seu com pós graduação em sociologia, professor universitário e autor de livros.
Sugiro: político não é profissão, é prestação de serviço por um período de tempo , nada mais. Político eleito que não cumpre o que promete em campanha deveria ser deposto por força de lei.Político deveria ser considerado um cidadão comum, ou seja, sem imunidade partidária e sem benefícios extras. A posição de político jamais deveria ser remunerada, e muito menos agraciada com aposentadoria. Finalmente, mais do que nada, se aprende fazendo, ou seja,exercendo a política, que é uma arte exercida por todos bem ou mal a cada momento. Quanto ao conhecimento das coisas, trata-se de uma questão de inteligência, curiosidade e busca. Quanto ao manejo adequado e justo da política e da administração, isso só depende da índole do cidadão. Não se aprende a ter vergonha na cara na escola, por favor. Abraços
6.9.11
Bom Maria, respeito o teu ponto, aceito que o Lula foi um bom presidente, com certeza existem erros de médicos e engenheiros, afinal nem todos são bons profissionais. A política, ideológicamente é não é uma profissão, porém não é o que acontece na realidade, um Sarney a 1000 anos como senador, com aposentadoria e tudo o mais já mostra o quanto os politicos se consideram profissionais e como tal deveria ter um minimo de formacão. Como que eles querem legislar sem ter um mínimo de conhecimento da Constituicão, como administrar sem ter o minimo de conhecimento sobre administracão? Eu apenos quero politicos mais capacitados, um concurso publico para demonstrar um minimo de conhecimento como acontece para qualquer cargo público no Brasil seria interessante, o Brasil é o que é atualmente por um milagre se tivessemos politicos competentes, administradores competentes, estariamos bem melhores, provavelmente não encotrariamos hospitais com as portas fechadas, professor passando fome, politico nadando em piscina de $$. O que eu quis com o e-mail é justamente iniciar uma discussão, pra ver se eventualmente o povo acorde pra necessidade de uma reforma politica para o povo e não para os atuais politicos.
7.9.11
Pois é Valentini, também respeito a tua opinião que alguns conhecimentos ajudariam, mas não te iludas. Mesmo nesse sistema político democrático viciado qualquer ignorante eleito que tenha boas intenções está cercado de acessores de todo tipo que lhe informa o necessário sobre todo o tipo de assunto, caso o sujeito esteja realmente querendo saber. Então, pensa comigo: não é por falta de conhecimento disponível que os políticos erram, mas por se engajarem perfeitamente com um sistema viciado corrupto e corruptível. Como o Max já postou aqui um dia destes, a democracia representativa, indiscutível e inquestionável valor da nossa época deveria ser mais questionada, como ele fez no post, e inclusive por pessoas como tu, interessadas em repensar a política.
7.9.11