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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Diplomata denuncia campanha da mídia contra Equador



A representante do Equador na Organização de Estados Americanos (OEA), Maria Isabel Salvador, denunciou nesta segunda-feira (30) a campanha midiática contra seu governo por respaldar as recomendações apresentadas à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Em entrevista telefônica de Washington com o jornal The Telegraph, publicada nesta segunda-feira, a diplomata referiu-se às sugestões aprovadas pelo Conselho Permanente do organismo para que todas as Relatorias recebam igual atenção e financiamento.

No último fim de semana, o presidente Rafael Correa afirmou a incongruência de que a Relatoria sobre liberdade de expressão mereça um relatório à parte do resto, seja financiada por um país que não a reconhece, e inclusive que tenha no comando uma representante estadunidense.

Salvador afirmou que seu governo é acusado sem justificativa de querer destruir essa Relatoria e em nenhum momento se impôs posições com uma tendência específica, mas tem respaldado as recomendações dos chanceleres para o melhor funcionamento deste organismo e o Equador tem proposto as suas próprias.

O relatório foi respaldado por todos os Estados membros, e no tema do financiamento a delegação equatoriana tem ressaltado a necessidade de que a organização funcione com recursos regulares da OEA sobre a base da universalidade, um princípio fundamental dos direitos humanos.

De acordo com a Representante do Equador, os temas tratados buscam que a CIDH se converta em promotora dos direitos humanos na América, e as recomendações não só vão dirigidas à Comissão, mas também aos Estados membros e à Secretaria Geral da organização.

Argumentou que os direitos humanos são universais e independentes, o que não significa que uns sejam mais importantes que outros, pelo qual todas as relatorias merecem ser atendidas da mesma maneira.

Das nove relatorias, sobre os direitos de liberdade de expressão, da mulher, das crianças, dos povos afrodescendentes, várias não funcionam em toda sua capacidade porque não contam com os recursos suficientes, afirmou.

Apontou que a OEA não pode financiar suas operações com seus recursos e vai aceitar contribuições extraordinárias, não só dos países membros, mas de outras fontes fora da organização, sejam ou não governamentais.

No caso da CIDH a situação ainda é mais grave, porque a OEA também não pode financiar e aceita contribuições de instituições dos Estados Unidos e da União Europeia, que não fazem parte do sistema e poderiam impor seus desígnios em troca.



Fonte: Prensa Latina
Imagem: Google (colocada por este blog)

2 comentários:

P. P. P. disse...

Recomendo assistir o vídeo--

Gobierno de Brasil: el problema de DDHH en Cuba está en la base de Guantánamo

http://www.cubainformacion.tv/index.php/objetivo-falsimedia/41411-gobierno-de-brasil-el-problema-de-ddhh-en-cuba-esta-en-la-base-de-guantanamo

BURGOS disse...

P.P.P.

Ótimo vídeo, já coloquei aqui no blog, muito obrigado pela informação.

Um abração meu amigo

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