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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bombas de Fragmentação na Líbia

OTAN joga Bombas de Fragmentação na Líbia




Para quem não tem conhecimento sobre o que significa Bomba de Fragmentação:

Bomba de Fragmentação




Bomba de fragmentação
(em inglês: cluster bombs ou cluster munitions) é um artefato explosivo que, quando acionado, libera uma certa quantidade de projéteis ou fragmentos menores, com a finalidade de causar grande número de vítimas, já que, além da concussão causada pela explosão em si, os fragmentos são lançados a alta velocidade em todas as direções, provocando ferimentos graves ou mesmo mortais dentro de uma grande área. Seu efeito sobre uma tropa é devastador: além dos mortos e feridos, causa um pânico generalizado, devido exatamente à sua crueza e brutalidade.








Pode ser usada também contra outros alvos - veículos, linhas de transmissão e abrigos - e lançada a partir do ar, do solo. Pode também ser usada como mina terrestre. A médio prazo, causa ferimentos e morte nas populações civis.



A definição de armas de fragmentação inclui toda munição, como granadas, foguetes e bombas, que contenha um grande número de bombas menores que, ao serem lançadas, espalham-se sobre uma grande área. Esses pequenos explosivos podem permanecer intactos por muitos anos e representam um perigo iminente para a população, podendo causar mutilações ou mortes no momento em que explodem. A maioria das vítimas são civis.



As submunições lançadas têm coeficiente de falha de 5% a 40%, podendo as bombas ficar enterradas, sem explodir, por muito tempo depois de terminada a guerra. Alguns especialistas estimam que pelo menos dez mil inocentes foram mortos, e um número muito maior de pessoas foram mutiladas pelas bombas de fragmentação em zonas de conflito, desde 1965 espalhadas pelo mundo.





Segundo o ex-soldado Simon Conway, da Cluster Munition Coalition (CMC), "no verão de 2006, o exército de Israel lançou milhões de pequenas bombas nas vilas xiitas empobrecidas do sul do Líbano, causando a morte de quase 300 pessoas, a maioria crianças. Elas costumam pegar esses objetos caídos no chão, o que já é o suficiente para que as minas sejam detonadas". Por curiosidade, as crianças agarram os pequenos projéteis não explodidos, que tem formas chamativas, como bolinhas de tênis ou latas de refrigerantes, mas são basicamente minas antipessoais.


Vários países usaram este tipo de arma em diferentes conflitos. A Rússia utilizou essas bombas na Geórgia; a OTAN as usou na Sérvia, e no Iraque; Israel usou no Líbano, em 2006; os Estados Unidos utilizou-as no Afeganistão, na Sérvia, no Laos e no Iraque, entre outros. No Iraque estima-se que os Estados Unidos e o Reino Unido já tenham sido lançados cerca de um milhão desses artefatos.



Por se constituir em sério problema de Direito Humanitário Internacional, uma campanha contra esses explosivos foi estabelecida em 2003.

No final da Conferência Diplomática realizada entre 19 e 30 de Maio de 2008, em Dublin, 107 países adotaram a Convenção sobre Munições de Fragmentação, comprometendo-se a assinar, até ao final de 2008, um instrumento legal vinculativo destinado a proibir a sua utilização, produção, transferência e armazenamento. A assinatura da Convenção sobre Munições de Fragmentação teve início em 3 de Dezembro, em Oslo, para vigorar seis meses após o depósito, por parte de 30 Estados, dos instrumentos de ratificação da Convenção na Organização das Nações Unidas.

Muitos governos, organizações não governamentais e entidades como a Cruz Vermelha Internacional têm respondido positivamente em favor do banimento da munição de fragmentação.

A Conferência de Dublin deve ser a última de uma série de conferências internacionais para se chegar ao fim do uso de armas de fragmentação. Mas os maiores fabricantes e usuários dessas armas - Estados Unidos, Rússia, China, Índia, Paquistão e Israel - nem compareceram à conferência. Rússia, China e Estados Unidos também são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e, sem o voto deles, a assinatura de um tratado de proibição do uso de armas de fragmentação se torna improvável.

4 comentários:

Cara Pálida disse...

Nós estamos realmente perdidos cada vez que vejo notícias como esta que infelizmente não é uma hipotética teoria, que de fato é uma realidade nua e crua e dolorosa, principalmente para aqueles que desafortunadamente não tiveram mesmo sorte de morar em outra condição geográfica onde fosse mais seguro viver.
Se usasse-mos toda a nossa criatividade para o bem, o mundo nosso seria outro, mas para fazer isto precisaría-mos matar o demônio que habita nas nossas mesntes e quem sabe no nosso coração.


Abraços

Anônimo disse...

Pois é... HÁ QUE PROTEGER OS CIVIS DO DITADOR MAU... E QUE MELHOR FORMA DE OS PROTEGER QUE MATANDO-OS...

No entanto nada disto é ilegal, nem crime... onde andam os "juízes" do ICC... devem estar nas salas de algum casino a treinar os jogos de sorte e azar!

Para não variar os Meios de Merda Social continuam a sua senda por mais sangue, invasões, ocupações e morte... A Líbia já deu o que tinha a dar e já estão a virar as antenas para os outros países alvos da cobiça infindável dos TERRORISTAS OCIDENTAIS.

Anônimo disse...

O cúmulo dos cúmulos.... este vídeo está com o seguinte aviso no Youtube
"The following content has been identified by the YouTube community as being potentially offensive or inappropriate. Viewer discretion is advised."

Fiz o download para caso o bloqueiem fazer o upload!

A máquina da guerra tem que apagar as poucas provas que existem dos crimes contra a Humanidade que aconteceram na Líbia

BURGOS disse...

É o cúmulo mesmo, mas não adianta a comunidade da internet está aqui para mostrar quantas vezes forem necessárias, eles podem enganar o mundo por um tempo, mas o mundo já está acordando, e quando todas as vozes se levantarem isso um dia irá acabar.
Eles estão se afundando cada vez mais, a viagem do Império Americano e do Sionismo está chegando ao fim.
Chegará o dia em que eles serão citados na história da humanidade como os maiores genocídas que existiu no Planeta Terra.

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