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domingo, 25 de setembro de 2011
"Democracia" nos EUA
Indignados nova-iorquinos denunciam forte repressão policial nos EUA
Washington, 25 set O movimento estadounidense de protesto social Occupy Wall Street (Ocupar Wall Street) confirmou hoje que entre 85 e cem de seus ativistas civis têm sido detidos por forças policiais de Nova York durante as últimas 50 horas.
A organização, também conhecida como Os Indignados Nova-iorquinos, informou em seu site digital neste domingo que o departamento de segurança pública da "Grande Maçã" incrementou suas ações violentas contra os manifestantes, no oitavo dia de mobilizações.
"Temos recebido informações sobre uns 85 presos, mas o Gremio Nacional de Advogados indica-nos que o número real de pessoas sob custodia das autoridades é uma centena", explicou um comunicado do grupo.
"Neste momento nossos militantes discutem na Liberty Square sobre como responder a este nível de agressão policial sem precedentes. Têm colocado um policial para cada dois manifestantes".
De acordo com Occupy Wall Street, a maioria dos detentos foram acusados por obstrução do tráfico veicular, ainda que alguns inclusive tenham ido presos por tirar fotos ou criticar os policiais.
Agentes nova-iorquinos usaram barricadas, redes especiais laranjas, cacetetes e pistolas elétricas para controlar os cidadãos. O grupo negou no entanto que a polícia, até o momento, tenha disparado gases contra as multidões.
Em 17 de setembro o movimento saiu às ruas para denunciar a crise econômica e política global. Desde a quinta-feira passada, protestam ademais contra as ajudas com dinheiro público aos bancos e a execução em Georgia de Troy Davis, um afroestadunidense cujo caso gerou muitas dúvidas sobre sua culpabilidade.
Os Indignados Nova-iorquinos começaram suas marchas e acampamentos com a intenção de ocupar Wall Street, mas o grande movimento policial em frente à sede da bolsa reprimiu este avanço e a maioria do grupo instalou-se no parque Zucotti e na praça Liberty.
Um porta-voz dos manifestantes, Patrick Bruner, sublinhou que estão cada vez mais convencidos da necessidade desta organização popular. "Agora mais que nunca estamos convencidos de estar fazendo algo necessário e correto", enfatizou.
A passada terça-feira foi um dos dias mais agitados desde que começou o protesto, que tem reunido centenas de pessoas no coração financeiro de Nova York, onde estão instalados alguns dos principais bancos da primeira economia mundial e o maior mercado acionário.
"Manifestamos nossa solidariedade com (os indignados de) Madri, San Francisco, Los Angeles, Madison, Toronto, Londres, Sydney, Stuttgart, Tokio, Milão, Amsterdam, Tel Aviv, Portland, Chicago e da Palestina", ressaltou a comunicação de Occupy Wall Street.
"Cedo estaremos também em Phoenix, Montreal, Cleveland, Atlanta, Kansas City, Dallas, Orlando e Miami. Cresceremos e persistiremos na luta até ver ações reais para mudar este país e o mundo", conclui o texto difundido na Internet.
Fonte: Prensa Latina
Será que os EUA precisam de um "Conselho Nacional de Transição"?
Será que a OTAN junto com seus "aliados"vai intervir nos EUA para salvar os cidadãos norteamericanos que estão sendo reprimidos?
Será que a OTAN bombardeará os manifestantes de Wall Street com gás mostarda como fez na Líbia? Provavelmente não, como diz o ditado: "Pimenta nos olhos dos outros é festa".
O governo americano é uma farsa, um regime democrático falido em sua base maior, que é a liberdade de expressão.
Os americanos estão sentindo na própria pele a "democracia americana"
(Burgos Cãogrino)
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2 comentários:
eheheh... ó BURGOS... não me gozes... a OTAN bombardear os EUA!!!
a OTAN pertence aos EUA...
O engraçado é verificar que os Meios de "Merda"(Comunicação) Social pertencentes ao SISTEMA Monetário e devidamente controlados pelas Famílias... não passam uma única notícia sobre isto...
Eu sei Voz, é por isso mesmo, o governo americano alega a intervenção da OTAN na Lìbia para levar democracia a Líbia, então a OTAN tem que intervir também nos EUA para o povo americano ter a democracia de volta e poder ter liberdade de expressão novamente.
Se não fosse trágico sería cômico, pregam fora o que não fazem dentro de seu próprio país.
Abraços
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