20 de Setembro de 2011
“Estar aqui neste momento é uma honra”, diz Socorro Gomes
Uma delegação do Conselho Mundial da Paz (CMP), liderada pela presidente da entidade, a brasileira Socorro Gomes, está em missão na Palestina. Doze organizações de 10 países integram o grupo. Para o CMP, trata-se de um momento histórico e único, diante dos fatos e do que está em jogo.
A presidente do CMP, Socorro Gomes, reunida com lideranças locais / crédito: divulgação CMP
Amanhã (21), começará a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, defenderá a criação do Estado palestino, com base nas fronteiras estabelecidas antes da guerra de 1967.
“Estar aqui neste momento histórico é uma honra. Poder acompanhar os fatos em terras palestinas neste setembro de 2011 é de grande importância”, reforçou a presidente do CMP.
Para ela, a presença no território que é alvo de disputa representa o compromisso político da entidade mundial com a luta do povo palestino. Durante a visita, ela enfatizou que a decisão de levar o reconhecimento do Estado da Palestina à Assembleia das Nações Unidas possui amplo apoio entre as nações do mundo, o que demonstra o isolamento de Israel e de seu aliado, os Estados Unidos.
“A comunidade internacional tem a responsabilidade, política e moral, de dar respaldo à demanda do povo palestino para pôr fim ao genocídio e às ocupações”, completou Socorro.
A delegação presente é composta por representantes da Bélgica, Chipre, Estados Unidos, Grécia, Índia, Israel, Panamá, Portugal e Turquia, além do Brasil – presentes em três continentes. Em seu primeiro dia de atividades (ontem), a delegação se concentrou em Ramallah, centro político palestino, e se encontrou com diversos líderes locais como Bassan Salhi, secretário geral do Partido do Povo da Palestina; Hassan Hatib, porta-voz da Autoridade Nacional Palestina; e representantes do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
“Estar aqui neste momento histórico é uma honra. Poder acompanhar os fatos em terras palestinas neste setembro de 2011 é de grande importância”, reforçou a presidente do CMP.
Para ela, a presença no território que é alvo de disputa representa o compromisso político da entidade mundial com a luta do povo palestino. Durante a visita, ela enfatizou que a decisão de levar o reconhecimento do Estado da Palestina à Assembleia das Nações Unidas possui amplo apoio entre as nações do mundo, o que demonstra o isolamento de Israel e de seu aliado, os Estados Unidos.
“A comunidade internacional tem a responsabilidade, política e moral, de dar respaldo à demanda do povo palestino para pôr fim ao genocídio e às ocupações”, completou Socorro.
A delegação presente é composta por representantes da Bélgica, Chipre, Estados Unidos, Grécia, Índia, Israel, Panamá, Portugal e Turquia, além do Brasil – presentes em três continentes. Em seu primeiro dia de atividades (ontem), a delegação se concentrou em Ramallah, centro político palestino, e se encontrou com diversos líderes locais como Bassan Salhi, secretário geral do Partido do Povo da Palestina; Hassan Hatib, porta-voz da Autoridade Nacional Palestina; e representantes do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Encontro do CMP com lideranças na Palestina / crédito: divulgação CMP
Durante os encontros, ficou claro que é unânime entre todas as organizações presentes o fato de que, após 20 anos de negociações realizadas com a presença dos EUA, é chegado o momento de estabelecer nova estratégia, envolver novos atores na negociação para internacionalizar efetivamente o processo.
“É necessário parar imediatamente a ocupação do território e avançar a constituição do Estado da Palestina”, declarou Bassan Salhi.
Já a OLP enfatizou a necessidade de avançar na constituição das instituições e da própria infraestrutura do território. Para a organização, avançar nesse sentido colocará a luta em outro
patamar.
Durante os encontros, ficou claro que é unânime entre todas as organizações presentes o fato de que, após 20 anos de negociações realizadas com a presença dos EUA, é chegado o momento de estabelecer nova estratégia, envolver novos atores na negociação para internacionalizar efetivamente o processo.
“É necessário parar imediatamente a ocupação do território e avançar a constituição do Estado da Palestina”, declarou Bassan Salhi.
Já a OLP enfatizou a necessidade de avançar na constituição das instituições e da própria infraestrutura do território. Para a organização, avançar nesse sentido colocará a luta em outro
patamar.
Delegação do CMP em Ramallah / crédito: divulgação CMP
Ramallah “enfeitada”
Segundo relatos de integrantes da delegação, Ramallah está com suas “esquinas todas enfeitadas com bandeiras e cartazes com motivo da votação na ONU”. O grupo também participou de uma atividade cultural, onde foram apresentadas danças folclóricas e músicas típicas da Palestina.
Hoje, mais de 200 crianças visitarão a representação da Organização das Nações Unidas em Ramallah para entregar cartas que serão enviadas ao secretário-geral da ONU, pedindo que o órgão internacional considere o pedido de criação do Estado.
O momento mais esperado, entretanto, é o discurso do presidente da ANP na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, sexta-feira (23). Diversas pessoas acompanharão reunidas em grupos.
Torcida
Ramallah “enfeitada”
Segundo relatos de integrantes da delegação, Ramallah está com suas “esquinas todas enfeitadas com bandeiras e cartazes com motivo da votação na ONU”. O grupo também participou de uma atividade cultural, onde foram apresentadas danças folclóricas e músicas típicas da Palestina.
Hoje, mais de 200 crianças visitarão a representação da Organização das Nações Unidas em Ramallah para entregar cartas que serão enviadas ao secretário-geral da ONU, pedindo que o órgão internacional considere o pedido de criação do Estado.
O momento mais esperado, entretanto, é o discurso do presidente da ANP na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, sexta-feira (23). Diversas pessoas acompanharão reunidas em grupos.
Torcida
Para reforçar o apoio do Brasil à causa palestina, Rubens Diniz, em nome do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), entregou ao representante da ANP uma camiseta da seleção brasileira de futebol para ser entregue ao presidente Abbas, afirmando que “a torcida brasileira está com a Palestina”.
Diniz, Cebrapaz, entrega camiseta da seleção brasileira para a ANP / crédito: divulgação CMP
“Há amplo apoio de todas as camadas da sociedade brasileira em defesa da constituição do Estado da Palestina, inclusive, há o apoio da presidente Dilma Rousseff, que abrirá a assembleia da ONU defendendo o Estado da Palestina Já”, afirmou Diniz.
Fonte: vermelho.org.br
Fonte: vermelho.org.br
3 comentários:
DILMA TEM QUE FICAR NEUTRA NESSA GUERRA DE INTERESSE OU APOIA ISRAEL,ELA NÃO SABE EM QUE ESTA SE METENDO, ISRAEL É POVO ESCOLHIDO POR DEUS.
DILMA DEVE FICAR DE FORA DESSA GUERRA ENTRE PALESTINA E ISRAEL, ELA NÃO SABE ONDE ESTÁ SE METENDO, OU APOIA ISRAEL. ISRAEL É UM POVO ESCOLHIDO POR DEUS, VAI ALÉM DA RELIGIÃO, OU ELA QUE TRAZER DESGRAÇA PARA O POVO BRASILEIRO.
Adriana, a presidente Dilma não fala por si, ela foi eleita pelos brasileiros e a política do Brasil é em favor da democracia no mundo (não a democracia americana que semeia cadáveres), e respeitando a tua opinião, entendo que falar sobre Deus é muito difícil, principalmente quando este "Deus" escolhe um povo, então este deus no mínimo deve ser "racista" se problema são os gentios que causam tantos problemas ao Jeová hebreu quem sabe devamos todos nós nos convertermos ao judaísmo, assim não seriamos explorados pela BANCA judaica e já que é proibido pela Torá os judeus explorarem os seus, então não haveria mais guerras pelo mundo e todos seriamso felizes para sempre na terra do leite e do mel.
Saudações.
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