Israel não quer nenhum Estado palestino em seus arredores.
E se não bastasse isso, provocou a Síria, ofendeu a UNESCO e agora ameaça o Iran.
Afinal, o que querem os israelenses?
Por que odeiam tanto a convivência e a paz?
Alguém pode explicar por que tanto ódio?
Que mal os iranianos fizeram?
Há mais de 30 mil judeus vivendo, e muito bem, no Iran.
Participam do parlamento, têm seus hospitais, suas sinagogas, suas escolas, seus açougues e nunca foram molestados.
Isso afirmam os próprios judeus.
São respeitados e gratos aos descendentes de Dario e Xerxes.
Por que Israel não segue o exemplo e abre seus portos aos iranianos?
Os governantes de Israel estão criando uma sociedade doente que corrói as próprias entranhas.
Uma sociedade doentia que odeia o diferente.
Constrói muros para manter e oprimir os diferentes.
Recentemente sua engenharia para o mal cercou as Colinas Sírias de Golan.
A troco de que?
Israel é um péssimo exemplo para os vizinhos.
Israel só consegue conviver com regimes ditatoriais.
Vejam o caso do Egito, da África do apartheid, dos emirados do Golfo e de muitos outros mais.
Seus soldados de língua árabe participaram dos massacre no Iraque e Líbia.
Denominar de psicopatas os governantes de Israel é ofender a psicopatia.
O mal que eles causam não tem denominação científica.
E agora estão direcionando seu ódio a UNESCO, entidade cultural cujo único crime foi reconhecer que os palestinos têm direito a seu Estado.
E os palestinos?
Ah, os palestinos.
Povo milenar cujo amor ao próximo e pacifismo tem sido a razão de sua opressão.
Receberam os diferentes de braços abertos e estes fecharam seus braços em torno de seus pescoços.
Podiam ser idosos, podiam ser mulheres e podiam ser crianças.
Os que escapavam eram caçados e explodidos.
Contra as pedras, aviões, tanques e mísseis.
Tudo bem que os perseguidos e oprimidos reagem.
Mas e as oliveiras?
Que mal elas fizeram?
Foram queimadas, arrancadas pela raiz, não antes do roubo das colheitas pelos colonos ladrões, com apoio dos soldados do exército com quem dividiam o butim.
Não bastasse invadir suas casas, roubar suas colheitas, destruir suas escolas e hospitais, querem matá-los também pela fome.
E de sede, já que os palestinos raramente tem acesso a água potável.
Raramente conseguem ultrapassar o muro do aparheid.
Raramente conseguem atravessar os postos de controle.
Raramente conseguem sobreviver as bombas despejadas pelos aviões e tanques.
E agora, numa demonstração de brutalidade sem igual, a marinha de Israel cercou o mar para que os pescadores palestinos não conseguissem seu sustento.
Até quando ó Saladino, até quando continuarão abusando da paciência da humanidade?
Um comentário:
Pois é Burgos este assunto já faz parte do nosso cotidiano, já chegamos ao limite da nossa incompetência, da repetição das idéias e boa vontade que não apresenta nenhum resultado prático para mudar este estado (a)normal de coisas. Infelizmente nós estamos longe de combater o sionismo com as nossas idéias da forma com que fazemos, já que eles estão a milhares de anos a nossa frente em termos de coesão religiosa e cultural, e nós os gentios vivemos todos os dias em busca de novas distrações sem um objetivo em comum que nos una. Isto porque nos venderam e vendem todos os dias nas nossas escolas de formação, na mídia os conceitos mais esdrúxulos possíveis e um deles é a "democracia" junto com a "liberdade" e a "igualdade" este último então mais cínico, impossível. Entendo que precisamos rever os nossos conceitos e buscar na Natureza, já que fazemos parte dela, as soluções para os nossos problemas. Não acredito que pegar em armas seja uma boa idéia para combater o sionismo, acredito que precisamos primeiro ter um único objetivo, ter o conhecimento das coisas da vida e adotar a estratégia mais adequada. Precisamos saber qual a nossa posição neste planeta Terra assim como estar com a mente aberta para aquilo que pareça insólito.
Abraços
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