A Fundação Rockefeller, a Fundação W. Alton Jones e a Fundação C. S. Mott – canalizaram recursos e suporte a dezenas de ONGs brasileiras e internacionais para impedir a implantação da Hidrovia, do mesmo modo como boicotam Belo Monte.
A hidrovia é um plano dos cinco países da Bacia da Prata para transformar os rios Paraguai e Paraná em um canal industrial de navegação. Segundo o plano original desenvolvido em 1997 pelo Comitê Intergovernamental da hidrovia (CIH), com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento, se faria intervenções de engenharia, inclusive derrocamento, dragagem, e canalização estrutural em centenas de sítios ao longo do sistema de 3.400 km, desde Cáceres, Mato Grosso, Brasil até Nova Palmira, Uruguai.
O uso do rio Paraguai para uma navegação comercial adaptada é um fato quase centenário, mas o que há de novo é a tentativa de, a partir da metade da década de 80 e na de 90, fazer intervenções estruturais no rio para permitir a circulação de comboios durante todo o ano, às 24 horas do dia.
HISTÓRICO DA HIDROVIA
Várias foram as tentativas de ampliação da capacidade de navegação da bacia do rio Paraguai, que atravessa o Pantanal Matogrossense. A primeira tentativa ocorreu na década de 1980, quando o Ministério dos Transportes propôs a construção de um canal no Pantanal com investimentos de US$ 400 milhões. O projeto nasceu no bojo das negociações do Mercosul e, desde seu início, foi apontado como um importante canal de escoamento da produção agrícola da região, em especial de soja para o mercado internacional.No início dos anos 1990, essa hidrovia foi apresentada com o chamado "projeto Internave", que durou até 1998, quando o governo brasileiro anunciou o seu abandono. A estratégia seguinte foi a construção da hidrovia por partes, ou seja, por meio de pequenas obras em diferentes regiões sem aparente conexão entre elas. A última etapa começou com novos estudos feitos pelo Comitê Intergovernamental da Hidrovia, somados à decisão governamental de integrar o "Projeto Hidrovia" à IIRSA. A iniciativa Sul-americana previa o início das obras no Pantanal para 2005, mas para isso era necessário que o Ministério dos Transportes tivesse apresentado em janeiro do mesmo ano o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (EIA-RIMA), que não foi apresentado. O destino da hidrovia ainda continua em questão. Em 2010 voltaram a tona iniciativas de retomada do projeto da hidrovia Paraná Paraguai a partir de reuniões promovidas pelo Ministério dos Transportes. Uma das primeiras reuniões para discutir sobre o assunto aconteceu em Junho de 2010 através do seminário “A hidrovia do rio Paraguai; o desenvolvimento regional e o PAC 2”, realizado na cidade de Corumbá. O seminário teve como intuito identificar os principais fluxos de carga; mensurar os ganhos econômicos provenientes do uso hidroviário e estabelecer metas para o futuro do modal de transporte. De acordo com a Secretaria de Gestão dos Programas de Transportes, ligada ao Ministério dos Transportes, o Governo Federal vai investir R$ 126 milhões na hidrovia do rio Paraguai, denominado Corredor Hidroviário do Paraguai. Destes R$ 82 milhões serão para a infraestrutura do leito e R$ 44 milhões para infraestrutura portuária. Os recursos estão previstos para o período de 2011 a 2014, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC2. O superintendente da Administração da Hidrovia do Paraguai (Ahipar), Antônio Paulo de arros Leite, explicou que os R$ 126 milhões serão aplicados na dragagem, derrocagem (retirada de pedra) e sinalização de toda a extensão da hidrovia do rio Paraguai; adequação de terminais de carga de Ladário (MS) e Cáceres (MT) e na dragagem do Passo do Jacaré (localizado junto à ponte ferroviária Eurico Gaspar Dutra, em Porto Esperança).
VANTAGENS DA HIDROVIA
- Mais barato
- Menor custo de implantação
- Menor impacto ambiental na implantação
- Polui menos
- O veículo de transporte ocupa menos espaço
- Facilita o transbordo de cargas
QUADROS COMPARATIVOS
um comboio de 2.200 toneladas de capacidade tira das rodovias aproximadamente 104 caminhões e consome 1/6 do combustível
COMPARATIVOS
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ATUAL SITUAÇÃO
Apesar de nenhuma obra estar em andamento, consta no 10º balanço do Programa de aceleração do crescimento (PAC) de Mato Grosso do Sul que está previsto para o ano de 2011 a liberação de 14 milhões de reais para o inicio da Dragagem, Derrocamento e Sinalização da hidrovia.
6 comentários:
Pois é Burgos de fato as ONG's polulam o cenário nacional com a sua ideologia catastrfista e minam a opinião públiva mais desavisada. Concidentemente postei outro dia uma palestra de um ex-agente da KGB que dizia como acabar com uma Nação, guardadas as devidas proporções podemos identificar claramente o trabalho de inteligência que subliminarmente vai conquistando o seu espaço na cabaeça dos inocentes úteis e dos mais desavisados. Certamente que há conivência de tudo isto nos mais diverssos escalões governamentais pelos mesmo motivos acima descritos, espero que aprofundes esta investigação, inclusive mostrando uma outra ONG que ao meu ver é mais deletéria de todas que é o assim chamado Diálogo Interamericano a sua criação e os seus patrocinadores. Infelizmante mesmo com toda a abrangência da Internet, sinto as vezes que ficamos clamando no deserto, ou como diz um ditado árabe "Em quanto os cães ladram a caravana passa".
Abraços
Olá BURGOS:
Em primeiro lugar, índios, como quaisquer outros grupos diferenciados, são POVO BRASILEIRO POBRE, e deve receber todo tipo de assistência e atenção para que possa sair da situação de carência e desenvolver-se enquanto gente brasileira com iguais direitos e deveres.
O resto é conversa mole para usá-los, mantê-los na ignorância e na pobreza, como até então, 500 anos depois são mantidos, o que resta deles, e o que praticamente inexiste de suas culturas originárias e seus saberes ancestrais - um recurso/capital humano que nunca ninguém efetivamente se preocupou em conservar porque ameaça os lucros da "sociedade civilizada".
Em segundo lugar, no território brasileiro existe recursos hídricos, minerais, de fauna e flora substantivos, cuja proteção, enquanto utilização equilibrada, manutenção da vida em segurança, e estímulo ao próprio desenvolvimento devem ser prioridades do governo brasileiro, porque se trata de soberania e segurança nacionais.
O resto é entreguismo, estupidez de especialistas bem e mal intencionados, ingerência, corrupção e roubo, como o são toda a farra burocrática em torno da questões ambientais, que nunca se preocuparam com natureza, mas com os privilégios, vantagens políticas e poderes sujos que daí podem decorrer, e como o são também as questionáveis delimitações de áreas de preservação permanente ( APP - que não se altera)ou áreas de preservação ambiental (APA - que se meche, com restrições ), e cuja alteração,de APP para APA, penso ser a saída que as populações interessadas e o governo sério tem neste momento para poder lidar com a situação.
Em terceiro lugar essa discussão URGE ser feita na blogosfera,"por sinal de fumaça, tambor" ou o que seja. Portanto,("sem pegar em armas"), continua usando estas armas da informação que estás usando BURGOS. Parabéns e dá um jeito de avisar o povo do botequim do Max a respeito, e todos os que puderes. Abraços
Olá Burgos... auf auf... calma já te faço!!!
Olha tu assim com este nível de stress... não sei não... ainda de começa a cair o pêlo ihih
Sabes que os américas não querem por nada deste mundo que a América do Sul (todo o continente) se comece a desenvolver como eles fizerem... concorrência zero! É a política dos americanos. E neste caso dos canais é outra vez a pura da hipocrisia e do pânico que faz com que esses bois (membros das 8 famílias) tentem de tudo para atrofiar o vosso desenvolvimento. basta ver que por lá os bacanos ligaram os Grandes Lagos até à zona de NYC, isto é, um tóino do Minesota pode criar algo por lá e depois mete nuns barcos e zarpa, lá vai a mercadoria pelos Grandes Lagos, e pelos rios e canais até ao Atlântico... Esperam vocês que eles vos deixem fazer tal coisa assim de mão beijada? Era sorte!
Mas também vos aviso, o caminho que o Brasil está a seguir em algumas áreas é no mínimo ilusório... Falo dos olímpicos, futebol e outros mega-eventos... olhem para nós ónagros purtugas que também andamos a fazer dessas palhaçadas e agora só nos resta dívida, estádios vazios e alguns já a querem que sejam demolidos e é sempre o zé escravo a pagar...
Pronto... pronto... queres festinhas agora!!! auf auf... Festinhas...
Maria, eu daqui do meu canil, estou fazendo minha parte e continuarei fazendo, e espero que isso se espalhe e chegue ao conhecimento de muitos, pois é importante e fundamental para nosso desenvolvimento, e talvez assim paramos de ser capachos de estrangeiros que estão destruindo nossa nação.
Abraços
Voz, adorei a festinha, hehehehehe
Ollimpíadas e futebol é a maior enganação do mundo, espero que a "manada" (como tu diz) acorde um dia, sou totalmente contra qualquer tipo de competição, isso só gera desgraça, e desvirtuamento de cérebro.
E quanto a Portugal, provavelmente no Brasil vai acontecer a mesma coisa, vai ser tudo obra sem utilidade alguma depois disso tudo, mas infelizmente a história está sempre se repetindo, é um bando de desmemoriados.
Abraços
Tibiriça
Maria tem toda razão,por isso temos que divulgar cada vez mais, as pessoas se iludem achando que a maioria dessas ONGs são sinceras, muitos se engajam achando que estão fazendo um grande bem para a humanidade e o contrário é que é real. É lamentável isso tudo.
Abraços
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