
Por Vanessa Silva da Redação do Vermelho
Neste sábado (21), Socorro Gomes, presidente Conselho Mundial da Paz (CMP) e André Tokarski, presidente nacional da União da Juventude Democrática (UJS), iniciam na Síria uma missão de paz. O objetivo é prestar solidariedade à população, demonstrar o repúdio à interferência estrangeira no país e enfatizar o direito do povo sírio determinar o futuro de sua pátria. A iniciativa parte da Federação Mundial da Juventude Democrática e do Conselho Mundial da Paz (CMP).
A missão será realizada até 26 de abril e inclui representantes de movimentos ativistas da paz afiliados ao CMP em Chipre, Turquia, Índia, Nepal, Líbano, Palestina, Jordânia, Bélgica, África do Sul, Itália e Venezuela, além do Brasil.
Em conversa por telefone com o Vermelho, a presidente do CMP, Socorro Gomes, que se encontra em Damasco desde a quinta-feira (19), ressaltou que o objetivo da missão é "levar a solidariedade de entidades do movimento popular, democrático, progressista e pela paz à nação síria e seu povo num momento em que sofrem grave ameaça de agressão por parte das forças imperialistas, que alimentam propósitos intervencionistas em nome de interesses hegemônicos na região do Oriente Médio".

Ele ressaltou a importância estratégica do país: “a Síria é extremamente importante, Damasco é uma das principais capitais do Oriente Médio, do ponto de vista político, econômico e cultural. Milhares de descendentes de Sírios vivem no nosso país. Espero poder transmitir o nosso desejo de que a soberania do povo sírio seja respeitada para que não haja mais uma grave agressão militar imperialista”.
Declarações ofensivas


Para Socorro, o sentido das declarações da Sra. Clinton é claro. "Os Estados Unidos têm como única estratégia para a Síria a derrubada do governo de Assad. Isto faz parte dos seus planos de moldar regimes e governos reacionários com roupagem progressista na região, dóceis aos ditames de Washington".

Ela criticou também o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, que ameaçou o governo Assad com sanções da comunidade internacional, caso não cumpra o "cessar fogo".
Fonte: Vermelho
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