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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Envenenamento no Mar da Somália pela Europa - USA - China. .

Somalis exigem fechamento de 16 ONGs e agências da ONU

Os insurgentes islamitas do grupo 'al-Shabab' confirmaram nesta segunda-feira (28) o fechamento de 16 ONGs e agências humanitárias da ONU acusadas de atividades ilegais na Somália e ameaçaram proibir qualquer outra organização que não respeitar suas regras.

Seis agências da ONU estão na mira dos shabab: o Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR), a Organização Mundial para a Saúde (OMS), o Fundo para a Infância (Unicef), o Fundo para a População (Unfpa), a Agência para os Serviços de Apoio a Projetos (Unops) e o Centro de Análises para a Segurança Alimentar (FSNAU).

As ONGs são a Action contre la faim (ACF), Norwegian Refugee Council (NRC), Danish Refugee Council (DRC), Concern, Norwegian Church Aid (NCA), Cooperazione Internazionale (COOPI), Swedish African Welfare Alliance (SAWA), a agência de cooperação alemã GIZ (ex-GTZ), Solidarity et Saacid.

Pouco antes, testemunhas e uma fonte de segurança regional falaram de invasões coordenadas dos escritórios das ONGS nesta segunda-feira em várias cidades do centro e do sul da Somália controladas pelos shabab.

Alguns habitantes afirmaram que certas ONGs, como Médicos sem Fronteiras (MSF) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) não foram afetadas, o que confirma o comunicado do grupo.

Em 2009, os insurgentes já haviam obrigado ONGs estrangeiras e agências da ONU a deixar as zonas sob seu controle, acusando-as de ter objetivos políticos ou de desestabilização do mercado agrícola local.

As agências que permaneceram no país foram submetidas a drásticos controles e restrições que, segundo os funcionários, impedem a distribuição da ajuda crucial para várias milhares de vítimas da crise alimentar.

A Somália, em guerra civil há vinte anos, é o país mais duramente afetado pela recente seca no Chifre da África. Segundo a ONU, três regiões do Sul somali sofrem com a fome, e quase 250.000 pessoas podem morrer.

Lixeira Tóxica Durante Décadas

Onde estão as ONGs que se dizem "Guardiãs" dos Mares???

Como se não bastasse o estado caótico em que se encontra a Somália, ilegalmente corporações estrangeiras de países ricos têm, desde os anos 90, utilizado os mares da costa deste país para despejo de resíduos tóxicos e redioactivos, nomeadamente urânio, metais pesados, lixo hospitalar e industrial, químico ou radioactivo, destruindo desta forma totalmente o oceano e a biodiversidade marítima. Aliás, muitos oceanos de países africanos tais como a Costa do Marfim, Nigéria, Congo ou Benim, também servem de lixeira tóxica de países industrializados europeus e asiáticos. Só no ano de 2011 chegaram a África 600.000 toneladas de resíduos tóxicos. Os países africanos converteram-se em locais de despejo de lixeiras de resíduos radioactivos feitos por países ricos.

Quem são os Piratas?

Antigos pescadores que viram impunemente as suas famílias a ficarem sem alimento, devido a grandes navios industriais destruirem a capacidades pescatórias locais, bem como outros indígenas ou guerreiros que se aperceberam das doenças provocadas pelos despejos de resíduos tóxicos nas suas águas territoriais juntaram-se para combater os navios que por ali passassem… que ilegalmente fossem pescar, fazer despejos, ou que estivessem no seu território. Assim, apreendiam os navios e exigiam dinheiro para os libertar ou aos ocupantes presos… Esta foi uma actividade que naturalmente se começou a tornar complicada para as grandes empresas que iam ali fazer pesca ilegal ou descarregar lixo tóxico - uma actividade que rendia milhões de euros ou dólares mensalmente… Denominaram então estes guerreiros somalis de “piratas”.

Dentro da ONU, principalmente países como Espanha e França viram os seus rendimentos afectados através da indústria da pesca e, duma maior dificuldade de despejos de lixo tóxico, tendo sido criado assim a operação “Atalanta”, que só na Espanha produz um custo mensal, em efectivos e mobilização de material bélico em cerca 6.5 milhões de euros, para proteger os navios da continuidade de pesca ilegal na Somália e dos despejos de resíduos radioactivos e tóxicos nestes mares.

Talvez fosse melhor, no entanto, rever a definição da palavra “pirata” para nos apercebermos de quem é que podemos aqui definir como tal…

Intervenção das Nações Unidas - 1992

A Resolução 733 do Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Resolução 746, levaram à criação da UNOSOM I, a primeira missão proposta para fornecer ajuda humanitária e auxiliar na restauração da ordem na Somália após a dissolução do seu governo central.

A Resolução 794 foi aprovada por unanimidade em 03 de dezembro de 1992, que aprovou uma coalizão de forças de paz das Nações Unidas lideradas pelos Estados Unidos para formar a UNITAF, encarregada de assegurar que a ajuda humanitária fosse distribuída e a paz fosse estabelecida na Somália. As tropas humanitárias da ONU desembarcaram em 1993 e começaram um esforço de dois anos (principalmente no sul) para aliviar as condições de fome.

Os críticos do envolvimento dos EUA argumentaram que o Governo dos Estados Unidos estava entrando para ganhar o controle de concessões de petróleo para as empresas americanas. Enquanto a Somália não tinha reservas comprovadas de petróleo, poderia haver petróleo ao largo da Puntland. Eles observaram que "um pouco antes do Presidente Mohamed Siad Barre (pró-EUA) ser derrubado em 1991, quase dois terços do território do país haviam sido concedidos como concessões de petróleo para Conoco, Amoco, Chevron e Phillips. A Conoco até emprestou o seu complexo corporativo em Mogadiscio para a embaixada dos EUA poucos dias antes dos Fuzileiros Navais desembarcarem, com o enviado especial da primeira administração de George W. Bush usando-o como seu quartel-general temporário.

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Do Blog Ramiro Lopes Andrade

Estamos a envenenar o meio ambiente com resíduos tóxicos no mar, e atingimos toda a cadeia alimentar humana, nossa cuspidez e ganancia é tanta, que estamos a nos envenenar a nós próprios !!!!!!


Colocamos rejeitos industriais tóxicos, e rejeitos não tratados de usinas nucleares no mar.


Depois mandamos nossos navios pesqueiros destruir o meio ambiente nestas mesmas aguas contaminadas com radiação e toxinas, para nos venderem este pescado contaminado, capturado em aguas da Somália.


Isto é um suicído coletivo mundial. Nostros hermanos espanhois, para não gastarem cerca de 80 milhões de euros anuais em reciclagem de resíduos nucleares de suas centrais, carregam navios com estes dejetos, os enviando para as aguas territoriais da Somália, a um custo muito inferior, gerando uma poluição ambiental sem precedentes.


Mas não são só Espanhois, são também Americanos, Chineses, Russos, Franceses, Ingleses, Alemães, etc ................... a fazerem o mesmo.


Vejam este filme, antes que desapareça, ou então tirem para vossos computadores com o programa gratuito ( atube catcher ).


Informem-se.


O conhecimento é o primeiro passo para a liberdade !!!!!!!!!


Um abraço.


Ramiro Lopes Andrade

2 comentários:

Anônimo disse...

Cara, você já viu isso aqui: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-sasz8cUWCs

Que paspalho o apresentador fazendo firula pra dizer: preocupação econômica com petróleo!!

Eta midiazinha medonha!!

BURGOS disse...

Dois idiotas que ficam falando em códigos que só eles entendem, só os dois se entendem, demoram para responder, ficam procurando a palavra certa para não serem responsabilizados no que estão discutindo.

Obrigado Anônimo


Um abraço

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