Se o “esforço” da ONU e do IPCC é tão bom para a humanidade
porquê os Estados Unidos e a China não assinaram o Protocolo de Kyoto para a
redução das emissões dos gases de efeito estufa?
Para que serve os créditos de carbono, se os países do
primeiro mundo vão continuar poluindo em detrimento dos países emergentes? E
estes sem poderem competir, ficarão verdes e pobres?
E não podemos esquecer da outra fraude que é a compra de
créditos de carbono em dólar (papel pintado), isto é, entregamos o nosso
desenvolvimento a troco de nada.
E
as ONGs ambientalistas vão fazendo seu barulho na mídia comum, e vão muito bem
obrigado, já que defendem a causa dos seus patrocinadores, as grandes empresas poluidoras.
Menos mal que a Advocacia Geral da União a tempo deu parecer
contrário quanto à legalidade dos tais contratos de venda de créditos de
carbono entre empresas estrangeiras e os “inocentes índios”.
E agora vem o melhor, não é só os créditos de carbono que
servem de cortina de fumaça, mas o que mais interessa são as riquezas
minerais que está no subsolo das “terras
dos índios” e não podemos esquecer que essas terras “ainda” fazem parte do Brasil.
(Burgos Cãogrino)
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Cacique de cocar, terno e iPhone comercializa carbono
Almir está em dia com as novas mídias e viaja o Brasil e o mundo dando visibilidade à causa indígena e à necessidade de preservar a floresta em pé. (Foto: Divulgação Metareilá/Povo Paiter-Surui) |
28 de Maio de 2012
Almir Suruí é cacique do povo Suruí, que habita a terra indígena Sete de
Setembro, de 248 mil hectares, uma região fronteiriça ao norte do
município de Cacoal, no estado de Rondônia, que vai até o município de
Aripuanã, em Mato Grosso. Ele anda com o corpo pintado de tinta de
jenipapo, colares de sementes nativas e, quando fala em público, usa
sempre o seu cocar de penas de arara e de pássaros de sua região. Esta é
a imagem do figurino já conhecido de um indígena da Amazônia que cultua
suas tradições. Mas quando vai à cidade, usa calça social e paletó,
trajes que não escondem suas pinturas nem o impedem de revelar suas
raízes.
Nos seus compromissos urbanos, Almir carrega o laptop e o iPhone,
ferramentas indispensáveis para estar conectado no século 21. O cacique
está sempre online e antenado às discussões de desenvolvimento
econômico, social e ambiental. Bem informado e munido da melhor
tecnologia, ele viaja o Brasil e o mundo para dar visibilidade à causa
indígena e à necessidade de preservar a floresta em pé. Seu grande
trunfo é um projeto de créditos de carbono que pode gerar milhões de
dólares para os Suruí.
A ideia é reinvestir os lucros da comercialização de créditos em
projetos e práticas sustentáveis de conservação da floresta amazônica.
Almir explica: “Nós pensamos na coletividade e como fazer isso
acontecer. Em 2000, criamos um plano de 50 anos para o nosso povo e as
práticas sustentáveis estão dentro do plano”, contou a ((o))eco durante
um evento no Rio de Janeiro, promovido pela revista inglesa The Economist.
Os Suruí falam uma língua do grupo Tupi e da família linguística Mondé. O
primeiro contato com o homem branco foi em 1968. O nome Suruí foi dado a
esses indígenas por antropólogos, mas eles se autodenominam Paiter que
significa ‘gente de verdade, nós mesmos’. Nas cerca de quatro décadas em
que saíram do isolamento, os Paiter-Suruí viram sua população cair
drasticamente de 5 mil para cerca de mil pessoas. Também mudaram de
hábitos. O arco e a flecha, armas que garantem o sustento e o alimento
do povo, estão abrindo espaço para celulares e gadgets eletrônicos.
As novas ferramentas lhes permitem ousadia na preservação da floresta
onde moram. Em 2011, liderados por Almir, firmaram uma parceria inédita
com o Google em que os índios tiram fotos e revelam ao mundo, através da
internet, a devastação de suas terras. Parte do território Suruí já
pode ser acessado em 3D no Google Earth. Eles criaram na rede um mapa
cultural com a história e a tradição do povo, além de um mapa geográfico
montado com a ajuda aparelhos de GPS.
Esses movimentos os antagonizaram aos madeireiros ilegais. Na luta
contra o corte de madeira, Almir e outros membros da tribo recebem
ameaças de morte desde 2003. Na semana que passou, elas se intensificaram e motivaram a “Carta do povo Paiter Suruí às autoridades públicas e à sociedade brasileira”,
já apoiada por mais de 30 ONGs que atuam na defesa ao meio ambiente. Há
uma semana, Almir Suruí contava com a proteção da Polícia Militar do
estado de Rondônia, mas desde então essa segurança cessou.
Mapa do Google da tribo Suruí |
Surui encontra businessmen
No último dia 10 de maio, o cacique Almir foi um dos destaques do
seminário “Brazil Innovation: A revolution for the 21st century” (Brasil
Inovação: Uma revolução para o século 21), promovido pela The
Economist, que reuniu executivos de diferentes setores empresariais para
discutir novos modelos de negócios, inovação e empreendedorismo. O
custo do evento de um dia foi salgado: mil reais.
O que faz um índio oriundo de terras na fronteira com a Bolívia ser
convidado para falar a uma plateia selecionada de 250 executivos na
capital fluminense? Em 2011, Almir Suruí foi escolhido como 53º homem
entre os 100 homens mais criativos do mundo dos negócios pelo ranking da
revista americana ‘Fast Company’. Não foi o smartphone nem o terno que
chamaram atenção, mas a sua visão inovadora de manter a floresta em pé
através de projetos sustentáveis.
Almir já recebeu outras distinções de peso. Em 2008, foi premiado pela
Sociedade Internacional de Direitos Humanos, que conta com 30 mil
membros, em 26 países. Em 2000, essa mesma honraria foi concedida ao
Dalai Lama. Ele também é reconhecido internacionalmente por as
denúncias à Organização dos Estados Americanos (OEA) de exploração
ilegal de madeira nas suas terras indígenas e por defender os direitos e
a integridade dos índios que vivem isolados, além de lutar contra a
construção das hidrelétricas do rio Madeira. Em setembro de 2011, Almir
Suruí discursou para chefes de Estado e de Governo dos 193
países-membros das Nações Unidas na sede da organização, em Nova York,
durante a Assembleia Geral da ONU.
Aposta na venda de créditos de carbono
Índios suruis usam computadores e câmeras para registrar a realidade de seu povo e as práticas sustentáveis que realizam em suas aldeias. (Foto: Divulgação Metareilá/Povo Paiter-Surui) |
Desde 2005, os Suruís replantaram 140 mil mudas de 17 espécies
diferentes. Por ano, entre 25 a 30 mil árvores são reflorestadas. A
iniciativa faz parte do projeto Carbono Suruí, que utiliza formas de
compensação de carbono como o desmatamento evitado e conservação por
estoques de carbono. O projeto é enquadrado como REDD+ (Redução de
Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal), além de sequestro de
carbono a partir de ações de reflorestamento.
O principal parceiro na empreitada é o FUNBIO (Fundo Brasileiro para a
Biodiversidade). Um de seus coordenadores, Ângelo Augusto dos Santos,
conta que trabalha em parceria com os Suruís para criar mecanismos
financeiros e ferramentas que garantam renda aos cerca de 1.300 índios,
espalhados em 25 aldeias. “Todos os anos, os Suruís têm uma ‘safra’ de
carbono não desmatado que é oferecido ao mercado. Nos próximos 30 anos, a
quantidade de carbono que deixarão de gerar por evitar o desmatamento
será de 8 milhões de toneladas”. Considerando-se um preço conservador de
5 dólares para a tonelada de carbono, a estimativa é de que os índios
arrecadarão pelo menos 40 milhões de dólares. O projeto Carbono Suruí
está previsto para durar três décadas e conservar uma área de 12 mil
hectares. “Há maneiras de comercializar esses créditos de carbono”,
destacou Ângelo, como por exemplo, oferecê-los a empresas que querem
neutralizar suas emissões “Isso é uma grande inovação”, enfatizou.
Único projeto de REDD validado no Brasil
O cacique Almir também é conselheiro da Coordenação das Organizações
Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Ele defende o REDD como uma
alternativa econômica para viabilizar a conservação da floresta e da
biodiversidade, assim como ser uma fonte de recursos para os habitantes
da terra. Criado há três anos, o Carbono Suruí foi validado pelo
Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e
pela Rainforest Alliance e, assim, se tornou o primeiro a cumprir um
processo de validação independente para garantir o cumprimento de normas
internacionais referentes aos cálculos de redução de emissões de acordo
com os sistemas VCS (Verified Carbon Standard) e CCBA (Clima,
Comunidade e Biodiversidade).
Suruís são reconhecidos internacionalmente por criar mecanismos financeiros de REDD e vender créditos de carbono. (Foto: Divulgação Metareilá/Povo Paiter-Surui) |
Os recursos obtidos pela comercialização dos créditos de carbono serão
revertidos para o Fundo de Gestão Paiter-Suruí, oficializado há cerca de
duas semanas, que ajudará a desenvolver atividades que já são fonte de
renda do grupo, como a produção de castanha e café. Por ano, são 10 mil
toneladas de castanha e mais de 4 mil toneladas de café orgânico. “Nós
ajudamos a criar ferramentas financeiras para que o dinheiro chegue a
estas comunidades. O Fundo Paiter-Suruí vai arrecadar recursos de
doações de bancos multilaterais ou empresas e do dinheiro da venda de
carbono”, explicou Ângelo Santos.
O Fundo está na fase de captação de recursos. A meta é captar nos
próximos três anos o mínimo de 6 milhões de dólares. “Queremos
desenvolver em cima da necessidade do povo da região e começar a
valorizar produtos florestais. Política econômica verde é ter um
planejamento de uso sustentável”, afirmou Almir. Em um prazo de 6 anos,
este fundo será completamente gerido pelos Suruís, que já estão
recebendo qualificação para tocarem a vida financeira por si próprios.
Povo Suruí é reconhecido internacionalmente por criar mecanismos financeiros de REDD e vender créditos de carbono. |
Índios Suruís se utilizam das novas tecnologias |
Em 2011, o povo firmou uma parceria inédita com o Google em que os índios tiram fotos e revelam ao mundo através da internet |
Índios Suruís fazem oficina com a representante da Google para realizar um mapeamento em 3D de suas terras. |
Almir Suruí: Eleito pela revista americana "Fast Company" como um dos líderes mais criativos do mundo dos negócios, o índio receita a tecnologia para preservar as tradições |
Trechos da entrevista de Almir Suruí dada a revista Época em 16/02/2012
ÉPOCA – O que seu povo está fazendo para explorar a floresta de forma responsável?
Suruí – Quando preservamos a floresta em nossas terras indígenas, geramos créditos. Isso porque evitar o desmatamento reduz a emissão de carbono na atmosfera, a principal causa das mudanças climáticas. Faz parte do plano Carbono Suruí, a primeira iniciativa brasileira de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) feita por índios. Estamos em processo de verificação pelo Imaflora, empresa de auditoria e certificação ambiental. Em breve, teremos a oportunidade de oferecer aos nossos clientes o produto do que conservamos hoje. Já evitamos jogar na atmosfera 360.000 toneladas de carbono entre 2009 e 2011. Também estamos trabalhando com reflorestamento. E num plano de negócios para vender produtos florestais, como castanha-do-brasil e copaíba. Tudo isso faz parte do nosso plano de 50 anos.
Suruí – Quando preservamos a floresta em nossas terras indígenas, geramos créditos. Isso porque evitar o desmatamento reduz a emissão de carbono na atmosfera, a principal causa das mudanças climáticas. Faz parte do plano Carbono Suruí, a primeira iniciativa brasileira de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) feita por índios. Estamos em processo de verificação pelo Imaflora, empresa de auditoria e certificação ambiental. Em breve, teremos a oportunidade de oferecer aos nossos clientes o produto do que conservamos hoje. Já evitamos jogar na atmosfera 360.000 toneladas de carbono entre 2009 e 2011. Também estamos trabalhando com reflorestamento. E num plano de negócios para vender produtos florestais, como castanha-do-brasil e copaíba. Tudo isso faz parte do nosso plano de 50 anos.
ÉPOCA – Vocês já ganharam dinheiro com esses créditos?
Suruí – Ainda não. Queremos certificar primeiro para dar uma garantia isenta ao comprador. Estamos trabalhando baseados nas políticas públicas. Como nosso projeto é um dos primeiros do mundo, precisamos trabalhar com cautela para mostrar que é possível desenvolver respeitando a floresta.
Suruí – Ainda não. Queremos certificar primeiro para dar uma garantia isenta ao comprador. Estamos trabalhando baseados nas políticas públicas. Como nosso projeto é um dos primeiros do mundo, precisamos trabalhar com cautela para mostrar que é possível desenvolver respeitando a floresta.
ÉPOCA – O mercado de carbono não avançou nos últimos anos por causa da crise econômica e pela falta de um acordo que obrigue os países a reduzir suas emissões. Vocês estão desanimados?
Suruí – Sim, às vezes ficamos frustrados. Mas ainda temos esperança. Até porque existem várias empresas procurando os suruís para comprar o projeto de carbono. Não posso dizer o nome das companhias, mas são cinco interessados entre empresas e governos. O que falta, no nosso entender, é incentivo político. Os países que vão para as negociações do acordo do clima estão lá defendendo interesses próprios. Eles não querem construir políticas públicas de responsabilidade, para melhorar o meio ambiente e a vida das pessoas.
Suruí – Sim, às vezes ficamos frustrados. Mas ainda temos esperança. Até porque existem várias empresas procurando os suruís para comprar o projeto de carbono. Não posso dizer o nome das companhias, mas são cinco interessados entre empresas e governos. O que falta, no nosso entender, é incentivo político. Os países que vão para as negociações do acordo do clima estão lá defendendo interesses próprios. Eles não querem construir políticas públicas de responsabilidade, para melhorar o meio ambiente e a vida das pessoas.
ÉPOCA – É a segunda vez que o senhor ficou entre os 100 mais criativos da Fast Company, ao lado de nomes como o empresário Eike Batista. Por quê?
Suruí – Sou péssimo para falar de mim mesmo. Só sei que não cheguei aqui sozinho, mas com o apoio da minha família, do meu povo. A gente ficou feliz em ter chegado entre os 100. Até porque nunca aconteceu na história do Brasil de um indígena conseguir uma homenagem assim. A revista Fast Company, acima de tudo, tem um pensamento econômico tradicional. No passado, ela nunca reconheceria esse tipo de ação. E isso é um avanço. Mais uma responsabilidade para a gente.
Suruí – Sou péssimo para falar de mim mesmo. Só sei que não cheguei aqui sozinho, mas com o apoio da minha família, do meu povo. A gente ficou feliz em ter chegado entre os 100. Até porque nunca aconteceu na história do Brasil de um indígena conseguir uma homenagem assim. A revista Fast Company, acima de tudo, tem um pensamento econômico tradicional. No passado, ela nunca reconheceria esse tipo de ação. E isso é um avanço. Mais uma responsabilidade para a gente.
ÉPOCA – O que o senhor diria ao Eike Batista se o encontrasse?
Suruí – Tenho muito orgulho de empresários que conseguem se tornar milionários. Eu só o cumprimentaria. Somos iguais como seres humanos. Não acho que ele seja superior a mim, nem eu a ele. Temos nossos potenciais diferentes. Eu me refiro do mesmo jeito a qualquer pessoa, com respeito. Independentemente de ser um milionário, empresário ou presidente da República. Mas, pensando bem, eu o chamaria para apoiar o desenvolvimento do meu Estado, Rondônia.
Suruí – Tenho muito orgulho de empresários que conseguem se tornar milionários. Eu só o cumprimentaria. Somos iguais como seres humanos. Não acho que ele seja superior a mim, nem eu a ele. Temos nossos potenciais diferentes. Eu me refiro do mesmo jeito a qualquer pessoa, com respeito. Independentemente de ser um milionário, empresário ou presidente da República. Mas, pensando bem, eu o chamaria para apoiar o desenvolvimento do meu Estado, Rondônia.
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Em janeiro de 2012
Visita da Sra. Adriana Hayes (USAID Washington) aos Suruí
No dia 24 de janeiro de 2012, a Sra. Adriana Hayes (Oficial de Programa da USAID Washington), na companhia da Sra. Magaly Pagotto (USAID Brasil), visitaram em Cacoal-RO a Coordenação Regional da FUNAI, chefiada pelo indígena Urariwé Suruí, a sede da Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, no Distrito de Riozinho, e a aldeia Lapetanha, na TI Sete de Setembro.
O grupo se dirigiu para a sede da Metareilá no Riozinho, onde as oficiais da USAID foram apresentadas a toda a equipe técnica da associação e ouviram do Labiway Esaga Almir Suruí um breve relato sobre a história dos Surui, da associação Metareilá e dos projetos desenvolvidos pelo povo Suruí e suas associações, com especial destaque para o projeto Pamine (de reflorestamento), para as experiências do etnozoneamento e do plano de gestão, e para o projeto Carbono Suruí (de pagamento por serviços ambientais). Almir explicou o contexto dos Suruí e do seu território, o vínculo dos projetos tocados pelos Suruí com as políticas públicas e ao final presenteou a Sra. Adriana Hayes com um colar tradicional Suruí.
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Como começou a farsa do aquecimento global
antropogênico:
Veja o texto retirado da página da ONU
A ONU está na vanguarda do esforço para salvar
nosso planeta. Em 1992, a “Cúpula da Terra” criou a Conferência Quadro das
Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC)
como um primeiro passo no combate ao problema. Em 1998, a Organização
Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP)
criaram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para fornecer uma fonte
objetiva de informação científica (Leia aqui).
E o Protocolo
de Kyoto da Convenção de 1997, que estabeleceu metas de redução de emissões
para países industrializados, já ajudou a estabilizar e, em alguns casos,
reduzir as emissões em vários países.
A ONU tem assumido a liderança no enfrentamento
às mudanças climáticas. Em 2007, o Prêmio
Nobel da Paz foi atribuído conjuntamente ao ex-Vice-Presidente dos Estados
Unidos, Al Gore, e ao IPCC (estão sendo processados por 30.000 cientistas)“por
seus esforços para construir e divulgar maior conhecimento sobre as mudanças
climáticas causadas pelo homem e lançar as bases para as medidas que são
necessárias para neutralizar tais mudanças.”
O Protocolo de Kyoto estabelece normas para
determinados países industrializados. Essas metas expiram em 2012. Entretanto,
as emissões de gases de efeito estufa em países desenvolvidos e em países em
desenvolvimento vem aumentando rapidamente.
O Acordo
de Copenhague foi acordado pelos Chefes de Estado, Chefes de Governo,
Ministros e outros chefes de delegação na Conferência de Mudança Climática da
ONU em Copenhague em dezembro de 2009.
No século XIX, começou a surgir a consciência de
que o dióxido de carbono acumulado na atmosfera da Terra poderia criar um
“efeito estufa” e aumentar a temperatura do planeta. Um processo perceptível
nessa direção já tinha começado – um efeito colateral da era industrial era a
produção de dióxido de carbono e outros “gases de efeito estufa”.
Em meados do século XX, tornou-se evidente que a
ação humana influenciou um aumento significativo na produção desses gases e o
processo de “aquecimento global” estava se acelerando. Hoje, quase todos os
cientistas concordam que devemos parar e inverter este processo agora – ou
enfrentar uma devastadora onda de catástrofes naturais que vai mudar a vida na
Terra como a conhecemos.
Conferência sobre Mudança Climática em
Cancun leva a acordos
Em dezembro de 2010, negociações sobre as mudanças climáticas em Cancún
foram concluídas com um celebrado pacote de decisões para ajudar o avanço dos
países no sentido de um futuro com baixas emissões. Apelidadas de “Acordos de
Cancún”, as decisões incluem formalizar compromissos de redução e assegurar
maior responsabilização, bem como tomar medidas concretas para proteger as
florestas do mundo.
O Acordo
de Copenhague foi firmado pelos Chefes de Estado, Chefes de Governo,
Ministros e outros chefes de delegação na Conferência sobre Mudanças Climáticas
da ONU em Copenhague, em dezembro de 2009.
Muitas das provas já parecem claras para os
leigos também. A maior parte dos anos mais quentes já registrados ocorreram nas
últimas duas décadas. Na Europa, a onda de calor do verão de 2003 resultou em
mais de 30 mil mortes. Na Índia, as temperaturas chegaram a 48,1 graus Celsius.
Quase dois anos depois, a ferocidade do furacão
Katrina nos Estados Unidos foi atribuída, em grande parte, à elevada
temperatura das águas no Golfo do México. E, em relação a terrenos em mutação,
160 quilômetros quadrados de território se separaram da Costa Antártica em 2008
– suas ligações à Antártida literalmente derreteram.
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4 comentários:
Olá Burgos...
Está tudo perdido...
Bjs e Festinhas!
Voz
(Está tudo perdido...)
Não entendi.
O que está perdido???
Um grande abraço meu amigo
Índio de Apple's e a dar-se com Máfia da Inglaterra e arredores a vender Créditos de Carbono ao SISTEMA MONETÁRIO... Nem continuo pois não vale a pena!
Resumi assim
Está tudo perdido...
Bjhs e festinhas!
Voz
Pensei que era o meu post que estava perdido, hehehehehe!
É isso mesmo, para se apossarem da Amazônia estão dando toda a tecnologia para os índios, veja o post do Tibiriçá e verás todo o histórico da "PROTEÇÃO" aos índios.
Tu tens razão, está tudo perdido mesmo!!!
E o povo acha que as ONGs estão salvando a natureza e os índiozinhos.
Me empresta a tua guilhotina!!!!!
hehehehehehe
Um grande abraço meu amigo
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