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sábado, 10 de março de 2012

Boliviano critica relatório dos EUA sobre luta antidrogas

Os resultados da Bolívia na luta contra as drogas colocam em xeque o relatório apresentado pelo departamento de Estado dos Estados Unidos, considerou nesta sexta-feira (9) o ministro de Governo (Interior) Carlos Romero.

Romero adverte que os feitos obtidos pela Bolívia em sua campanha contra os entorpecentes desvirtuam por si o relatório estadunidense que "assegura" o fracasso do país andino na luta contra o narcotráfico.

"A Bolívia demonstrou que sua política antinarcóticos conseguiu resultados em matéria de interdição e erradicação de cultivos de coca ilegais e excedentes", assegurou Romero em declarações reproduzidas hoje pela agência ABI.

Na sua opinião, o relatório difundido pelo departamento de Estado e remetido ao Congresso dos Estados Unidos acusa de "fracassada" a luta contra as drogas na Bolívia, mas não demonstra as cifras objetivas.

Para Romero, o relatório é só "um discurso político", que não concorda com o esforço boliviano na luta antidroga, a qual permitiu superar a meta anual de erradicação de cultivos ilegais de coca, ao destruir no ano passado mais de 10.500 hectares de plantações.

Ao mesmo tempo, reforçou que em 2011 foram apreendidas 33 toneladas de cocaína e 382 de maconha em ao menos 12 mil operações, as quais deixaram quase quatro mil réus, entre eles 99 peruanos, 79 colombianos, 60 brasileiros e 38 espanhóis.

Por sua vez, o vice-ministro de Coca e Desenvolvimento Integral, Dionisio Núñez, recusou o documento estadunidense, o qual afirma que Bolívia, Venezuela e Myanmar demonstraram falências na luta antidrogas.

"Nos últimos anos não entenderam nem valorizaram o esforço boliviano, das organizações sociais na erradicação e redução voluntária de coca excedente e ilegal, no marco da luta contra o narcotráfico", assegurou.

Para o legislador pelo Movimento ao Socialismo (MAS) Mauricio Elio, os Estados Unidos só pretendem tirar o foco da Colômbia, onde tem existem várias bases militares estratégicas.

"Aos Estados Unidos não convêm que a Colômbia continue como o número um em produção de cocaína, devido às bases militares ali, e pretende que sejam Peru e Bolívia os que estejam à frente. Essa é a razão do relatório", assegurou.




Fonte: Prensa Latina
Imagem: Google

2 comentários:

voz a 0 db disse...

Olá... Já faz muito tempo que a malta que anda nessa "guerra" idiota sabe que o caminho não é "mais guerra"...

Mas como vivemos sob a sombra do SISTEMA MONETÁRIO e o que conta são as notas, a circularem ou não!... Então siga com a guerra pois a PAZ não produz LUCROS!

maria disse...

Olá BURGOS: está mais que provado que a guerra ao narcotráfico demandada pelos EUA na América latina, é a desculpa utilizada para incursões nos territórios e no gerenciamento estatal, treinamento dos militares dos Estados pelas agências norte americanas, ingerência na diplomacia dos países e estabelecimento de bases militares do império. É apenas uma variante da guerra ao terror aplicada aos países do Oriente Médio. Se o dinheiro do narcotráfico deixasse de ser lavado em Wall Sreet, os índices financeiros dos states baixariam ainda mais. Se o dinheiro das guerras contra o terror deixasse de encher ainda mais os cofres dos acionistas das grandes corporações, a tal da economia americana entraria em colapso. Quanto a mídia, esta faz o serviço sujo de sempre. Abraços

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