As movimentações, inclusive com uso de explosivos para remoção de terra, a fim de construir uma base naval na ilha sulcoreana de Jeju foram recebidas nesta quarta-feira (7) com fortes protestos protagonizados por moradores, parlamentares da oposição e defensores do meio ambiente que rechaçam o projeto.
Esses setores acusam a Marinha de Guerra de destruir um tesouro ambiental e pedem a retirada do projeto, advertindo ainda para as conseqüências que pode ter para a vida marinha e as rochas formadas por uma atividade vulcânica pouco comum.
O projeto prevê a construção de um porto para 20 navios de guerra, entre outros navios, na localidade de Gangjeong, no extremo sul da ilha.
A polícia deteve vários ativistas e moradores da região por obstruir a entrega de explosivos para os trabalhos de construção e dispersou cerca de 100 pessoas que tentavam impedir o suprimento.
Foram enviados à região cerca de mil agentes policiais a fim de garantir o início das obras, com a missão de conter os protestos contra as explosões na rocha de Gureombi.
A Marinha de Guerra planeja utilizar 43 toneladas de pólvora para aplainar duas áreas nos próximos cinco meses.
Diante do aumento dos protestos, o governador da ilha, Woo Keun-min, pediu ao governo central a suspensão do projeto.
A aprovação do trabalho com explosivos provocará conflitos entre a população, a Marinha de Guerra e a polícia, advertiu Woo.
Depois de permanecer detida durante anos devido à rejeição que provoca, a construção dessa instalação militar começou em 2011 em Gangjeong, com previsão de ser concluída em 2015.
Muitas das pessoas opostas ao projeto, elaborado em 2007, estimam que Seúl cedeu a pressões de Washington, interessado em estabelecer uma maior presença militar próxima à China.
Fonte: Prensa Latina
Imagem: Google (colocada por este blog)
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