O deputado libanês Alí Khreiss, membro do Bloco Libertação e Desenvolvimento, afirmou hoje que a hostilidade de países árabes contra a Síria devém do apoio do governo de Bashar Al-Assad aos movimentos de resistência islâmica.
"O povo sírio é castigado por apoiar o Hezbollah", sublinhou Khreiss em uma intervenção perante seguidores em um funeral na cidade de Tiro.
Segundo o político, aqueles que apoiam o levantamento armado contra Al-Assad tentam castigar um governo por seu apoio à resistência islâmica, em particular ao movimento libanês Hezbollah (Partido de Deus) e o palestino Hamas.
"Os Estados árabes desejam que o governo sírio corte relações com a República Islâmica do Irã, e esqueça a causa palestina", acrescentou Khreiss.
Uma análise parecida fez em Teerã o aiatolá Ahmad Khatami no sermão de sexta-feira passada, quando afirmou que "certos países árabes, Israel e Estados Unidos estão por trás das explosões de bombas na Síria", segundo reportou o canal Al-Manar TV.
Khatami criticou a Arábia Saudita por auto-plocamar-se defensora da democracia na Síria, enquanto - especificou - reprime violentamente os opositores em seu próprio território e envia forças militares a Bahrein para aplastar os protestos xiitas a favor de reformas.
Recordou que o Qatar é também outro dos ardentes baluartes dos subversivos na Síria, que pressionam para levar esse país a uma guerra civil, fornecendo armas à oposição.
"Estados Unidos, o regime Sionista e os árabes reacionários apoiam as explosões e matanças de gente inocente na Síria", afirmou o guia religioso xiita.
Fonte: Prensa Latina
Imagem: Google
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