Inglaterra acostumada a colonizar e boicotar vários países, agora se acha "vítima de boicote".
Pimenta nos olhos dos outros é festa, mas quando é com os colonialistas britânicos arde.
(Burgos Cãogrino)
O impasse diplomático gerado entre o governo britânico e o argentino em decorrência do conflito envolvendo a disputa em torno das ilhas Malvinas ganha um novo episódio. O mais alto diplomata argentino foi convidado por Londres para dar explicações sobre o boicote proposto a produtos britânico.Cristina Kirchner, por sua vez, acionou a União Europeia para avaliar a questão. Para os argentinos, o assunto deve ser debatido na Assembleia Geral das Nações Unidas. A discussão ocorre às vésperas de completar 30 anos da disputa pela soberania das ilhas por argentinos e britânicos.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Argentina, a iniciativa de levar o debate para a Organização das Nações Unidas (ONU) é uma maneira de verificar eventuais violações de resoluções impostas pela ONU, além da exploração dos recursos naturais.
Há duas semanas, a Argentina apresentou nas Nações Unidas uma queixa formal contra a militarização dos britânicos na região das Malvinas.
O porta-voz da Comissão Europeia para o Comércio, John Clancy, anunciou que “a União Europeia irá instaurar "procedimentos diplomáticos" contra a Argentina, sem dar detalhes.
"Deixamos claro que tais ações contra atividades comerciais legítimas preocupam não apenas o Reino Unido, mas a União Europeia como um todo, e que esperamos que a UE apresente preocupações semelhantes com as autoridades argentinas", disse a Chancelaria britânica após encontro com o encarregado de negócios Osvaldo Mársico — a Argentina não tem um embaixador no Reino Unido desde 2008.
A decisão se deu após a ministra da Indústria argentina, Débora Giorgi, ter instado cerca de 20 empresários a substituir importações britânicas por produtos de outros países.
Fonte: Agência Brasil
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