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terça-feira, 27 de março de 2012

Índia: Brics discute criar banco para fomentar desenvolvimento


A presidente Dilma Rousseff desembarcou nesta terça-feira (27) em Nova Déli, na Índia, para participar da 4ª Cúpula do Brics (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). De acordo com informações do governo, o encontro pretende discutir sobre como estimular o crescimento econômico de forma sustentável e equilibrada.


Ainda segundo o governo, Dilma seguiu para a Índia acompanhada dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Helena Chagas (Comunicação Social), além do governador de Sergipe, Marcelo Déda, e 110 empresários.

Participarão da reunião os líderes dos cinco países do bloco: a presidente brasileira, o premiê indiano, Manmohan Singh, e os presidentes Dmitri Medvedev, da Rússia, Hu Jintao, da China, e Jacob Zuma, da África do Sul.

Segundo nota do governo Indiano, a principal reunião será na quinta-feira (29), na qual Manmohan Singh apresentará a proposta de criação do banco do desenvolvimento do Brics. “A ideia é que a instituição se dedique aos investimentos em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em nações pobres e emergentes. O processo de criação do banco deve ocorrer a longo prazo”, informou a nota.

"Os países membros do Brics representam cerca de 19% do PIB mundial. Desse modo, nossa principal discussão é a proposta de criar (no futuro) um banco dos Brics" destinado a financiar investimentos e projetos de infraestrutura, informou à imprensa o ministro de Indústria, Fernando Pimentel.

A expectativa é de que os líderes assinem uma declaração sobre a intenção de criar o Banco de Desenvolvimento do Brics, que funcionaria como uma espécie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional.

Para Fabiano Mielniczuk, coordenador de pesquisa do Brics Policy Center, uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro e da PUC/RJ, a criação do "Banco de Desenvolvimento dos Brics deve virar realidade em cerca de três anos. A intenção é ter dinheiro para investir nos próprios países do grupo e em outros países em desenvolvimento", declarou à imprensa.

Segundo ele, "até o momento, estes países foram forçados a se submeter a políticas de condicionalidade, tendo de cumprir exigências feitas pelo Banco Mundial ou do FMI em troca de empréstimos. Isso não aconteceria com o banco do Brics".

A 4ª Cúpula também discutirá a assinatura de atos em relação a um tema que vem sendo discutido desde a realização da primeira Cúpula do Brics: a criação de mecanismos para facilitar o comércio e o financiamento em moeda local de investimentos realizados entre os países do bloco.

Ao fim da 4ª Cúpula, a presidente Dilma continuará na Índia para reuniões bilaterais com o premiê Manmohan Singh. Na sexta-feira (30), Dilma deve assinar uma série de acordos bilaterais com a Índia.

Luta pela paz e pela soberania

A organização da 4ª Cúpula informou que os presidentes e o primeiro-ministro também deverão discutir propostas para a defesa da paz e da segurança no Oriente Médio e Norte da África.
Os destaques deverão ser a Síria, devido à onda de violência que dura mais de um ano, e o Afeganistão, que vive momento de apreensão depois do massacre de civis por um sargento norte-americano.

Desenvolvimento sustentável


A pauta de discussões dos Brics também incluirá temas ligados à Rio+20, como a chamada ‘economia verde’, com foco na distribuição de renda e gerar inclusão social.

"Isso envolve a transferência de tecnologia de países ricos para aqueles em desenvolvimento. Nesse sentido, os outros países do Brics têm muito a aprender com a China, que investe pesado em pesquisa para migrar para uma tecnologia limpa", diz Fabiano Mielniczuk.



Fonte:
Vermelho
Imagem: Google

3 comentários:

voz a 0 db disse...

Olá Cão Lindo!

Rio+20 blá blá blá... passo à frente pois já não engulo tanta lero-lero!

Falaste em Índia e Eu zás... pisquei os olhitos, cocei atrás da orelha, lambi as patas e olha o que o meu faro descobriu...

Resta-me perguntar-te se por aí também já há do mesmo?

Muitos membros da MANADA já chegaram ao precipício... e não travaram!

Fada do bosque disse...

Olá Burgos, meu amiguinho querido!

Não é que vinha aqui deixar a notícia sobre os suicídios dos indianos por causa dos transgénicos e cá está o Voz!! O safadihno chega sempre primeiro!!! :))

Quanto a bancos, meu amigo... não sei o que dizer.

Quanto à economia verde, é outra esparrela em que o humano se está a meter de cabeça!!

Um abraço

BURGOS disse...

Voz e Fada

Quanto mais lemos, menos acreditamos, a maioria aqui no Brasil ainda acredita.
Quanto ao Banco, não acredito que o Banco Mundial vá aceitar isso numa boa, a não ser que o sionismo esteja por trás disso tudo.

Temos que esperar para ver.

Abraços meus amiguinhos

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