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sábado, 31 de março de 2012
"TOP SECRET" - A Conspiração contra o Brasil
Título original - O Dia que durou 21 anos
Extraordinário Documentário que revela minuciosamente a participação do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 que durou até 1985 e instaurou a ditadura no Brasil.
Pela primeira vez, documentos do arquivo norte-americano, classificados durante 46 anos como "Top Secret" são expostos ao público.
Textos de telegramas, áudio de conversas telefônicas, depoimentos contundentes e imagens inéditas fazem parte desse documentário, narrado pelo jornalista Flávio Tavares.
O Dia que durou 21 anos é uma coprodução da TV Brasil com a Pequi Filmes, com direção de Camilo Tavares. Roteiro e entrevistas de Flávio e Camilo Tavares.
Fonte: Grupo Beatrice
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4 comentários:
Olá BURGOS: excelente documentário, em especial pelo que ele tem de atual, porque as estratégias dos EUA em prol da democracia (leia-se democracia econômica do neo liberalismo)continuam as mesmas, substituindo-se as bandeiras (antes comunismo, hoje terrorismo islâmico, amanhã estatismo russo/chino).O governo (não fará nunca) deveria fazer rodar esse documentário em tudo quanto é escola, associação, cinema e o escambau, como se fazia contra o governo Goulart nas barbas do presidente Goulart de então. Abraços
Maria
já conhecia este documentário, inclusive já copiei em meu disco com Real Player, tentou-se fazer algo semelhante ou pior com o Hugo Chavez mas não conseguiram.
Quanto ao PT e Lula, nem que este viva cem anos a mais, conseguirá remediar o mal que fez ao Brasil ao se candidatar a primeira vez a presidente.
Se alguém não entendeu, algum dia peço a Lulu explicar ao Lipe.
Abraços
P.P.P.,
Você está se referindo a divisão de forças nas esquerdas que a candidatura Lula provocou? De fato a princípio Brizola era o nome mais forte, e que foi perdendo força devido à este racha.
Meu caro amiguirmão Burgos, meus parabéns. Ando tirando algumas dúvicas lendo coisas, por este motivo minha participação poraí tem sido esporádica, mas é sempre bom dar uma olhada no que acontece por aqui. Tudo de bom e beijos em Inara.
Maria grato pela dica. Felicidades pra ti.
Walner.
Meu 1º Oficial
A saudade já estava imensa!
Vá lendo, mas cuidado para não ficar "doidinho" como o nosso amigo Voz, pois ele já me contagiou, e agora que que eu vá lá buscar o certificado de "insanidade".
Um grande abraço meu amiguirmão
PS. E vê se não se perde no meio de tantos livros. Ahhh, me lembrou um poema:
O livro e a América (e o Walner)
Talhado para as grandezas,
Pra crescer, criar, subir,
O Novo Mundo nos músculos
Sente a seiva do porvir.
— Estatuário de colossos —
Cansado doutros esboços
Disse um dia Jeová:
"Vai, Colombo, abre a cortina
"Da minha eterna oficina...
"Tira a América de lá".
Molhado inda do dilúvio,
Qual Tritão descomunal,
O continente desperta
No concerto universal.
Dos oceanos em tropa
Um — traz-lhe as artes da Europa,
Outro — as bagas de Ceilão...
E os Andes petrificados,
Como braços levantados,
Lhe apontam para a amplidão.
Olhando em torno então brada:
"Tudo marcha!... Ó grande Deus!
As cataratas — pra terra,
As estrelas — para os céus
Lá, do pólo sobre as plagas,
O seu rebanho de vagas
Vai o mar apascentar...
Eu quero marchar com os ventos,
Corn os mundos... co'os firmamentos!!!"
E Deus responde — "Marchar!"
"Marchar! ... Mas como?... Da Grécia
Nos dóricos Partenons
A mil deuses levantando
Mil marmóreos Panteons?...
Marchar co'a espada de Roma
— Leoa de ruiva coma
De presa enorme no chão,
Saciando o ódio profundo. . .
— Com as garras nas mãos do mundo,
— Com os dentes no coração?...
"Marchar!... Mas como a Alemanha
Na tirania feudal,
Levantando uma montanha
Em cada uma catedral?...
Não!... Nem templos feitos de ossos,
Nem gládios a cavar fossos
São degraus do progredir...
Lá brada César morrendo:
"No pugilato tremendo
"Quem sempre vence é o porvir!"
Filhos do sec’lo das luzes!
Filhos da Grande nação!
Quando ante Deus vos mostrardes,
Tereis um livro na mão:
O livro — esse audaz guerreiro
Que conquista o mundo inteiro
Sem nunca ter Waterloo...
Eólo de pensamentos,
Que abrira a gruta dos ventos
Donde a Igualdade vooul...
Por uma fatalidade
Dessas que descem de além,
O sec'lo, que viu Colombo,
Viu Guttenberg também.
Quando no tosco estaleiro
Da Alemanha o velho obreiro
A ave da imprensa gerou...
O Genovês salta os mares...
Busca um ninho entre os palmares
E a pátria da imprensa achou...
Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar,
Vós, que o templo das idéias
Largo — abris às multidões,
Pra o batismo luminoso
Das grandes revoluções,
Agora que o trem de ferro
Acorda o tigre no cerro
E espanta os caboclos nus,
Fazei desse "rei dos ventos"
— Ginete dos pensamentos,
— Arauto da grande luz! ...
Bravo! a quem salva o futuro
Fecundando a multidão! ...
Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
Como Goethe moribundo
Brada "Luz!" o Novo Mundo
Num brado de Briaréu...
Luz! pois, no vale e na serra...
Que, se a luz rola na terra,
Deus colhe gênios no céu!...
Castro Alves
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